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sexta-feira, março 14, 2025

A Feira do Estudante mistura setores da sociedade, formatos e temas para propor uma melhoria na educação da cidade e do país

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As atividades começam às 10h e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional fará o encerramento, a partir das 18h de hoje (1), do evento que trouxe diversidade de temas com a presença do governo e da sociedade civil para repensar modelos de educação e buscar novos caminhos para o setor

Por Larissa Leite

O Estádio Nacional Mané Garrincha é o palco para a Feira de Estudantes, que se encerra neste domingo (1). Para a primeira edição do evento, a organização buscou estourar certas “bolhas sociais” e colocar no mesmo espaço diferentes tribos.

Danillo Ferreira, organizador da Feira, afirma que “o grande objetivo da Feira é trazer uma discussão sobre a qualidade da educação que nós temos na nossa cidade e no nosso país. A ideia era juntar o mercado, o governo e a sociedade para que juntos possamos discutir melhorias.”

Da última quinta-feira (28) até este domingo (1), a programação buscou contemplar os mais variados temas presentes no universo dos estudantes, ao todo, são mais de 100 horas de atividade. Passaram pelo palco principal artistas como: Ellen Oléria e Hamilton de Holanda, além de escritores, dançarinos e professores. Nos stands instalados dentro do estádio, foi possível conhecer mais sobre instituições de ensino da cidade, além dos projetos do chamado sistema S, como Sesi e Sebrae.

Quem passar pelo estádio, não estranhe ao ver personagens de filmes ou séries andando pela feira, isto porque, existe uma área voltada para a cultura geek, e muitos presentes aproveitaram para fazer cosplay – um hobby que não tem idade, em que as pessoas se vestem como personagens fictícios da cultura de games, filmes e séries.

Ao construir uma programação tão diversa, o objetivo da organização era derrubar os muros entre as pessoas, e mostrar que é possível o diálogo e a convivência das mais diferentes tribos. “O nosso maior diferencial é tentar juntar toda essa galera. Por causa dessa mistura, eu vi o pessoal do cosplay assistindo à palestra sobre startups”, relata Ferreira, que ainda complementa, “é uma maneira de quebrar as bolhas sociais que existem atualmente”.

Rodrigo Francelino, professor em preparatórios para concursos públicos e também, organizador do evento, acredita que é preciso trilhar outro caminho e seguir fomentando espaços de diálogo, afinal “vivemos em um momento político de extremismos e as pessoas estão em bolhas”, disse.

Entre os destaques da programação para o último dia estão: educação e mídias sociais; dicas na hora de planejar um intercâmbio; oficina de história em quadrinhos, e encerrando a feira, às 18h, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional apresentará os clássicos do cinema.

Outlet de material escolar

A organização do evento construiu junto com Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do Distrito Federal (Sindipel-DF) o outlet de material escolar. Graças ao subsídio do Sebrae, por volta de 30 empresas puderam participar da Feira do Estudante e oferecer livros e outros itens da lista do material escolar por um valor mais em conta.

Com as promoções a ideia é aquecer o mercado e ajudar os empresários do setor, que normalmente, percebem uma maior movimentação no fim do mês de janeiro, quando pais e responsáveis realizam as compras para o início do ano letivo dos filhos.

As Lolitas

Elas são de origem japonesa, as primeiras foram vistas nos anos 80, e voltaram a aparecer nos anos 90. As Lolitas são consideradas um movimento de subcultura oriental, mas sobretudo, estão ligadas à moda, e se baseiam em uma estética vitoriana. A maquiagem delas remete às queixas. Já os vestidos ou as saias, de preferência até o comprimento dos joelhos, contam  babados ou rendas. Sem contar os acessórios, geralmente, delicados que dão um ar adorável as meninas que adotam este estilo..

Durante a Feira do Estudante, as Lolitas também tiveram espaço e realizaram um desfile, atraindo olhares e também a curiosidade dos presentes. Fernanda Batista, 27 anos, conta que sempre teve interesse na moda japonesa e há 12 anos adotou esse estilo.

Contudo, Lolita não é uma exclusividade delas, Conhecido como Felix, relata que há quatro meses entrou nesse universo e no caso dos meninos, eles são conhecidos como os Ouji.

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