10.5 C
Brasília
segunda-feira, julho 7, 2025

Covid-19: variante britânica não causa doença mais grave, diz estudo

Date:

Share post:

Covid-19: variante britânica não causa doença mais grave, diz estudo

Trabalho foi publicado na revista científica Lancet

Estudos científicos publicados em duas áreas da revista médica Lancet indicam que as pessoas infectadas com a variante do SARS-CoV-2 identificada no Reino Unido não contraem formas mais graves da covid-19.

Os estudos foram feitos por observação, analisando a situação de pessoas infectadas com a variante designada como B.1.1.7, em um hospital de Londres, no Reino Unido, e por meio do que cerca de 37 mil pessoas infectadas declararam num trabalho britânico de acompanhamento de sintomas.

Em artigo publicado no boletim The Lancet Infectious Diseases, foram analisados 341 doentes admitidos no hospital do University College e no hospital da Universidade de North Middlessex em novembro e dezembro passado. A conclusão foi que os infectados com a variante não ficaram doentes com maior gravidade, mas a carga viral foi superior.

“Não se detectou prova de uma associação entre a variante e doença mais grave, com 36% dos doentes com a B.1.1.7. a ficarem gravemente doentes e a morrerem, quando comparado com os 38% dos que tinham uma variante diferente”, concluíram os pesquisadores, que reconhecem a necessidade de investigação mais aprofundada.

Em outro estudo, divulgado na publicação The Lancet Public Health, analisaram-se dados submetidos à aplicação Covid Symptom Study entre setembro e dezembro de 2020, que foram cruzados com as análises genéticas regionais conduzidas pelas autoridades de saúde britânicas destinadas a detectar a presença de variantes.

“A análise revelou que não há associações estatisticamente significativas entre a proporção da B.1.1.7. entre regiões e os tipos de sintomas que as pessoas tiveram”, concluíram os pesquisadores.

Além disso, a proporção de pessoas que tiveram casos prolongados de covid-19, com sintomas persistentes, não foi alterada pela presença da variante.

No entanto, os autores concluíram que o índice de transmissibilidade (Rt) é 1,35 vez superior na variante B.1.1.7.

A pesquisadora Britta Jewel, do Imperial College, comentou que o estudo contribui para o consenso de que a B.1.1.7. aumenta a transmissibilidade, o que levou, em grande parte, ao aumento exponencial de casos no Reino Unido e em outros países europeus.

*Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal
 Por Agência Brasil* – Brasília

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img
publicidade

Related articles

Decisão do STF reconhece que tentativa de aumentar IOF extrapola limites constitucionais

CACB considera audiência pública como meio adequado para solução da questão, mas destaca que o ônus não pode...

Afie sua curiosidade…

Nascido em Nova Granada, São Paulo, em 4 de junho de 1949, Edson Gabriel Garcia se formou professor e trabalhou...

Brasil se torna maior exportador de animais vivos do mundo, apesar de rejeição da população

O Brasil se tornou, em 2024, o maior exportador de bovinos vivos por via marítima do mundo, ultrapassando...

Diamantina se abre para um novo produto musical

Estilo de Minas Concert Jazz, gastronomia e vinhos artesanaisPatrimônio Cultural da Humanidade, título concedido pela Unesco, desde o...