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Apito de cachorro

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Brasília - 23.05.2023 - Cenas da cidade de Brasília. Na foto a Esplanada dos MInistérios. Foto: José Cruz/ Agência Brasil

 

Por: Fernando Tolentino

A vocação para o terrorismo é sem dúvida algo incontrolável.
Ainda no período do último ditador do regime militar, o Brasil aproximava-se de uma abertura política, que deixaria para trás anos de prisões, desaparecimentos, tortura e morte de adversários. Mas, no meio militar, não eram poucos os radicais que se opunham a tal distensão.
Os atentados se sucediam, a deixar claro que não faltava quem estivesse decidido a resistir: bombas explodiam em bancas de revista, em fim de agosto de 1980, Dona Lyda Monteiro da Silva foi morta ao abrir um envelope com uma carta-bomba enviada à Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro.
No Rio Centro milhares de pessoas assistiam a tradicional apresentação de artistas comprometidos com a redemocratização. Do lado de fora, uma bomba explodia acidentalmente dentro de um carro em que dois militares se preparavam para promover um atentado. Um sargento morreu com a explosão do artefato em seu colo, ficando mutilado o capitão que o acompanhava na ação terrorista.
Viu-se que não era um fato isolado. Pretendiam que a explosão causasse imenso tumulto e provavelmente mortos e feridos.

A ideia era responsabilizar grupos de esquerda pelo atentado e, assim, retardar a abertura democrática.
Mas lembram que a história se repete “a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”?
Faltam ainda pouco mais de dois meses para que se completem dois anos desde a grande ação terrorista de 8 de janeiro de 2023.

Uma multidão que pretendia pôr fim ao governo de Luiz Inácio da Silva, recentemente empossado, invadiu e vandalizou os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF.
As principais lideranças do movimento, com apoio de parlamentares a eles vinculados, tentam articular a aprovação de medida legislativa para que ninguém seja punido por aquelas ações.
Mas vemos que há inquietude nas bases do grupo golpista, os mais afoitos tentando ações mais ousadas, com atentados terroristas.
Tudo indica que nessa quarta-feira (13 de novembro) um ato isolado pretendia sinalizar nessa direção, com a invasão e a explosão de uma bomba no prédio do Supremo Tribunal Federal, onde estão sendo julgados os responsáveis pela ação golpista no início do governo eleito em 2022.
Aparentemente, um acidente frustrou o “apito de cachorro”, levando a bomba a explodir antes de consumada a invasão, vitimando o próprio terrorista. Antes, ele havia anunciado o atentado em redes sociais, inclusive indicando vítimas que pretendia ver atingidas, a que se referia como “comunistas de merda”.
De positivo, ficou evidente que esse tipo de ação pode se multiplicar, ainda mais se estimulada pela impunidade que ainda beneficia os seus principais líderes.
As autoridades são, portanto, chamadas à responsabilidade. Nada de anistia. Punição já.

Deixe pra trás o que não te leva pra frente: o poder da liberdade emocional

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José Adenauer Lima Formado em economia, com pós-graduação em Estratégia pela ADESG. Especialização em filosofia clássica.Trabalha no Poder Legislativo do DF há 32 anos nas áreas de orçamento público e processo legislativo.

A vida é uma jornada constante de aprendizados, escolhas e crescimento.

E em cada etapa desse caminho, é essencial que saibamos identificar o que está nos impedindo de seguir adiante. “Deixe pra trás o que não te leva pra frente” não é apenas um conselho comum, mas um princípio de libertação emocional, de sabedoria para entender que não podemos carregar tudo e todos conosco.
Muitas vezes, nos apegamos a relacionamentos, hábitos e crenças que nos seguram em um ponto de estagnação. Aristóteles já dizia que “Somos aquilo que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”. Isso significa que para crescer, precisamos nos livrar de velhos padrões que não mais nos servem. Se mantivermos ciclos destrutivos ou práticas que nos atrasam, a excelência será impossível de alcançar.

Um exemplo claro disso está nas relações que cultivamos. Nem todas as pessoas que entram em nossas vidas estão destinadas a permanecer. Em Eclesiastes 3:1, a Bíblia nos ensina que “Há um tempo para todo o propósito debaixo do céu”. Isso inclui o tempo de deixar ir. Muitas vezes, nos agarramos a relacionamentos tóxicos por medo da solidão ou por um apego ao passado. No entanto, a verdadeira paz só é encontrada quando temos a coragem de abandonar o que nos machuca. O desapego emocional não é uma falta de afeto, mas uma decisão consciente de proteger a própria alma.

Esse princípio de libertação também se aplica aos nossos hábitos diários. Se você deseja um futuro de sucesso, não pode continuar preso a velhos comportamentos que não refletem essa realidade. Como Albert Einstein afirmou: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.” Assim, se não mudamos nossas ações, continuaremos a obter os mesmos resultados. Para avançar, é necessário mudar o que fazemos, e isso muitas vezes implica abandonar hábitos arraigados que não nos levam aonde queremos chegar.

Outro ponto importante é o peso das mágoas. Muitos carregam rancores e ressentimentos por anos, acreditando que, de alguma forma, esse fardo trará justiça. Mas, na verdade, o único prejudicado é quem mantém essas emoções. O filósofo Friedrich Nietzsche, ao falar sobre o ressentimento, dizia que “o rancor é como beber veneno esperando que o outro morra”. O perdão, nesse contexto, não é sobre o outro, mas sobre nossa própria libertação. Quando soltamos o passado, abrimos espaço para novas oportunidades e experiências.

É importante refletir sobre o que, na sua vida, já não faz sentido. Seja um relacionamento, um emprego, ou até mesmo uma visão limitada sobre si mesmo. Se não está contribuindo para o seu crescimento, talvez seja hora de deixar pra trás. Como uma árvore que, no outono, solta suas folhas secas para dar lugar ao novo, precisamos fazer o mesmo em nossa jornada.

A vida flui em direção ao futuro, e ficar preso ao que não nos leva para frente é desperdiçar essa preciosa jornada. O segredo do sucesso pessoal e emocional está na habilidade de identificar o que nos atrapalha e ter a coragem de cortar esses laços, mesmo quando o desapego parece doloroso. Afinal, o futuro só será construído quando deixarmos de carregar o peso desnecessário do passado.

Lembre-se: seguir em frente não é apenas uma escolha; é um ato de coragem. E ao fazer isso, abrimos espaço para a verdadeira transformação, aquela que nos permite viver uma vida plena, sem amarras.

Sala de Guerra

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Por : Rubem Soares de Oliveira Lima https://www.linkedin.com/in/rubem-lima/
Por: Rubem Soares de Oliveira Lima
https://www.linkedin.com/in/rubem-lima/

Empresas passam por momentos críticos e mudanças ou medidas de contenção são necessárias nesses momentos.

Tomar decisões e solucionar problemas rapidamente pode significar a manutenção do seu negócio.

Para que se consiga priorizar as dificuldades, diagnosticar as causas dos problemas, definir o caminho e os objetivos a serem alcançados no menor tempo possível, utilizamos a técnica da Sala de Guerra. Essa técnica, aplicada às boas práticas de gestão de negócios, funciona como meio pelo qual pode-se analisar o cenário, subdividir e priorizar as dificuldades, gerenciar os problemas, tomar decisões com base nas informações disponíveis e nas necessidades da empresa e implementar soluções.

Pode-se dizer então que a Sala de Guerra serve justamente para apoiar a obtenção das respostas às inúmeras situações e dificuldades enfrentadas, ou seja, Sala de Guerra deve facilitar a análise, a deliberação e melhorar o julgamento dos problemas e das soluções, encurtando o tempo de reação e de resposta.

Basicamente, uma Sala de Guerra reúne, no mesmo lugar, pessoal qualificado, tecnologia, informação e inteligência para dar suporte à tomada de decisão e à gestão em tempo real. Esses componentes são organizados para auxiliar grupos de pessoas a trabalharem colaborativamente e é nesse sentido que o sucesso das Salas está associado ao intenso esforço de um time focado em um determinado objetivo ou resultado.

Se sua área, departamento ou empresa precisa congregar pessoas com experiências e conhecimentos diversos, para resolver problemas e alcançar novo patamar de resultados, essa técnica pode ser uma boa solução para você.
Para facilitar a aplicação da técnica sugiro que siga as seguintes ações:

1- Antes da execução da Sala de Situação:

a) Junte-se com os principais gestores e colaboradores, e apresente as dificuldades atuais e os objetivos que se pretende ou necessita atingir.
a) Defina os papéis dos membros do grupo de trabalho. Quem será o líder, o mediador e o coordenador que irá controlar e apoiar o desenvolvimento de cada ação.
b) Evite as conversas paralelas e a falta de objetividade durante a reunião.
c) Defina o cronograma de reuniões, hora de início e o tempo máximo de duração (inicie com no máximo 1 ou 2 horas e busque formas para reduzir esse tempo)
d) Separe os temas prioritários a serem solucionados.
e) Busque sempre a objetividade, evitando teorias, exemplos e feeling.

2- Instituindo a Sala de Situação

Agora você já possui o mínimo de informação, organização e alinhamento com os seus principais gestores, é preciso instituir a Sala de Situação.

b) Convide todos os gestores de sua empresa para a primeira reunião. Nesta apresente a eles:
i) O problema central e as dificuldades a ele associadas;
ii) Os objetivos e metas a serem atingidos;
iii) As regras que deverão ser cumpridas durante a execução das Salas de Guerra.
f) Baseado na técnica de análise SWOT que significa Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), realize entrevistas com seus gestores, principais membros de sua equipe, fornecedores e clientes para colher deles, informações internas e externas. Essas informações fornecerão o direcionamento de onde podem estar ocorrendo os problemas e quais são as suas causas.
g) Análise, em conjunto, as informações disponíveis nos relatórios de desempenho, indicadores e demais dados disponíveis. Defina quais as informações interessam para a decisão e descarte o resto.

Observação: Não se preocupe em discutir cada ponto da SWOT, o principal é criar uma agenda de discussão baseada na prioridade de cada cada item a ser avaliado e corrigido ou implementado.

c) Em seguida solicite a cada participante, quando possível, que apresentem sua análise e solução para cada dificuldade ou oportunidade apresentada. Lembre-se que sua equipe será formada por pessoas de diversas especialidades e que cada uma pode ajudar ou agregar valor com ações de sua área de conhecimento, mesmo de indiretamente.
d) Defina a equipe de execução e de apoio, bem como as datas de início e fim para cada solução acordada.
e) Acompanhe, em cada Sala de Guerra, a evolução e o resultado das ações. O ideal é que as ações definidas se iniciem no mesmo dia em que forem definidas em Sala e que possam sem desenvolvidas antes da próxima Sala de Situação ou o mais rápido possível.
f) Recompense, sempre que possível os sucessos obtidos pelas ações definidas.
Erros comuns:
a) Sala de situação serve para corrigir rumos e não para gerir indefinidamente uma empresa ou departamento.
b) Devido ao seu caráter situacional, não sugiro o seu uso de forma indefinida e sem prazo de término, salvo em segmentos em que competitividade diária é evidente ou que as transformações são tão rápidas que podem gerar grandes prejuízos.
Como resultado pode-se esperar, por exemplo: a redução da inadimplência, aumento das vendas, melhor utilização ou desenvolvimento de novos indicadores, utilização de novas tecnologias e melhoria na gestão da empresa.

Eixo Monumental

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O homem que sabia demais

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Saiba como está e o que pensa Eriberto França, ex-assessor de Ana Acioli, secretária particular de Fernando Collor, o homem que ficou conhecido como “o motorista que derrubou o presidente”

Eriberto França é um nordestino de Pereiro (CE) que alegou Brasília como terra natal e, por aqui, se tornou peça chave na investigação que culmi- nou no impeachment do 32o Presidente do Brasil. Acusado de corrupção, Fernando Collor enfrentava um processo de impeachment, agravado pelas denúncias de seu irmão Pedro Collor, que acusou o tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, de ser o articulador das irregularidades. Em uma entrevista à revista Isto É, Eriberto con- firmou as revelações de Pedro Collor, afirmando que as empresas de PC Farias faziam depósitos regulares em contas fantasmas, administradas pela secretária Ana Accioly. Essas informações foram um golpe direto para o presidente.

Durante seu depoimento aos parlamentares que investigavam o caso, Eriberto foi questionado por Roberto Jefferson que viria a ser cassado em 2005, no escândalo do Mensalão sobre suas motivações para expor o esquema.

Sou patriota”, respondeu. “Só isso?”, insistiu Jefferson. Eriberto devolveu:

“E isso é pouco?”

O motorista também confirmou que a secretária lhe entregava o dinheiro usado para pagar os funcionários da Casa da Dinda, a residência oficial de Collor em Brasília, além de contas de luz, telefone e outras despesas pessoais do presidente. Após sair do governo em 1992, Eriberto trabalhou na revista Isto É, para a qual deu a fatídica entrevista que acelerou o afastamento de Fernando Collor.

Depois, ocupou diferentes funções em órgãos públicos, e hoje usufrui da aposentadoria ao lado da esposa, Patricia, com quem é casado desde 1987. Hoje, 32 anos depois de um escândalo que abalou o país, Eriberto reside na Asa Norte, acorda cedo, caminha pelo bairro e faz uma refeição reforçada que vale por café da manhã e almoço, preferencialmente com carne de porco, arroz e legumes.

Nesta conversa com a Revista 61, ele relembra os momentos decisivos do fim do mandato de Fernando Collor de Mello, as implicações para sua vida pessoal e profissional e as perspectivas sobre a política local e nacional. Confira!

Quem é você e qual foi o seu papel na República do Brasil?

Meu nome é Francisco Eriberto Freire França, eu trabalhava na Secretaria da Presidência no governo do Fernando Collor quando começaram as denúncias e as apurações. Eu cuidava de pagamentos, era motorista e um assessor geral por assim dizer. Um dia eu cheguei para trabalhar e estranhei aquele tanto de fotógrafo querendo bater meu retrato, e então eu entendi o que estava em curso.

Com quantos anos você tinha ?

Eu tinha 27 anos, já era casado com a Patrícia e tinha dois filhos com ela e dois anteriores ao relacionamento. Tudo isso me assustou muito na época, como disse naquele momento em entrevista à Isto É: “ou eu morro à bala ou de susto!”.

Como foi na época e como é agora?

Ah, com a cabeça a mil, a gente não conseguia dormir, a noite ficava preocupado. O pessoal alertava, meio na brincadeira, falando que o pessoal do Alagoas era matador, passei uma época sob a proteção da Polícia Federal, quem providenciou foi o finado Maurício Corrêa (ex-senador e ex -presidente do STF) que era muito meu amigo.

Fiquei um tempo fora do país, fiquei até um tempo na fazenda do João Santana, marqueteiro do Lula. Eu temia pela vida dos meus filhos, a família da gente é tudo, imagina, fazer o que eu fiz, um zé ninguém enfrentar um império, eu temia sim, mas a gente não pode viver com medo o resto da vida.

Eu tentei levar na naturalidade, não tive depressão nem nada disso. Hoje é tranquilo, eu vivo normalmente, algumas pessoas me reconhecem às vezes na rua, mas é natural.

Muitos políticos entraram em contato com você na época?

Sim, muitos, querendo que eu me filiasse a este ou aquele partido, não só daqui de Brasília mas de outros estados. Eu não achei que fosse uma boa ideia, iam pensar que estava me aproveitando da situação para entrar na política e não era minha intenção. Me reuni com vários senadores na época, mas não passou disso. Não é minha praia a política.

Mas então como você foi parar logo no gabinete da Presidência da República?

Eu comecei a trabalhar na campanha de 1989, no comitê no Setor Comercial Sul. E eu entrei na então Radiobrás ( atual EBC) e fui requisitado para a Presidência.

E hoje você costuma acompanhar a Política?

Apenas o básico. Confesso que hoje eu vejo como muito um tema complicado de acompanhar, porque acontece uma coisa agora, ao final do dia já mudou tudo, mudou de foco, só tem escândalo, é tanta esculhambação neste Congresso que, às vezes, prefiro não acompanhar.

E o que você pensa do Collor hoje?

Não culpo ele por nada, ele sempre foi um cara muito inteligente, inteligentíssimo. Mas o erro que ele cometeu, de uma forma prepotente e arrogante, foi de querer governar sem o Congresso, querer governar sozinho. Qualquer um que quiser governar sem o Congresso, não importa quem seja, está perdido.

Existe um orgulho de ter sido uma peça chave no desenrolar da política brasileira?

Acontece de pessoas virem até hoje falar “ah, olha ali, o homem que mudou a História do país…”. Não fui eu quem mudei nada. Eu tive ajuda. Eu agradeço muito a meninada, que eu encontrei depois, que me ajudou muito, que foram os Caras Pintadas*. Eles tomaram a cidade, pressionaram o Congresso e foi assim que a coisa ganhou força.

*O movimento dos Caras Pintadas foi uma mobilização de jovens, principalmente estudantes, que ganharam destaque em 1992 ao protestar contra o então presidente Fernando Collor de Mello. Pintando seus rostos com as cores do Brasil, eles pediam o impeachment de Collor, em meio a denúncias de corrupção.

A pressão popular foi decisiva para sua saída do poder, tornando-se um marco na política brasileira pela participação ativa da juventude.

RENÚNCIA DO OUVIDOR-GERAL DA OAB/DF ABRE CAMINHO PARA NOVA DINÂMICA NAS ELEIÇÕES

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Na reta final das eleições para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal (OAB/DF), um movimento inesperado agitou o cenário político da instituição. O Ouvidor-Geral, Samuel Suaid, anunciou sua renúncia ao posto e declarou apoio ao candidato da oposição, Cleber Lopes. A decisão não apenas surpreendeu os membros da OAB, mas também pode redefinir as direções políticas da entidade.

Em sua declaração, o Ouvidor-Geral destacou que sua escolha por apoiar Cleber Lopes se baseou em uma visão compartilhada de renovação e compromisso com a advocacia que reivindica mudanças na instituição. “Acredito nas propostas de Cleber Lopes para fortalecer a OAB/DF como uma instituição que realmente escuta as vozes de seus membros e atua em prol dos interesses da classe”, afirmou.

A renúncia ocorre em um momento crítico, onde a disputa pela presidência está acirrada e as alianças políticas são fundamentais. O apoio do Ouvidor-Geral a Cleber Lopes é considerado estratégico, pois traz consigo um capital político significativo e uma base de apoio dentro da instituição. Este movimento pode galvanizar eleitores indecisos e proporcionar uma nova dinâmica à campanha, favorecendo a candidatura de Cleber Lopes em um cenário já polarizado.

A renúncia do Ouvidor-Geral não é apenas uma mudança de rumo, mas também um sinal claro de que há um desejo por mudança dentro da OAB/DF. Essa movimentação pode influenciar diretamente os resultados das eleições e impactar o futuro da Ordem.