Se há um assunto que não decepciona e sempre se confirma entre as tendências para decoração e arquitetura são as cores. Marcas de tinta nacionais e internacionais, como a Pantone, anunciam suas apostas no início do ano, a moda bate o martelo, por sua vez, e conseguimos entender o pensamento por trás das tonalidades eleitas.
Em 2024, a ideia é que as cores inspiradas na tendência Dopamine levem suavidade e leveza aos espaços. O direcionamento confirma que a busca por nuances macias e neutras trazem um frescor e uma conexão emocional com os ambientes. Afinal, as cores podem ser usadas para atrair transformações e trazer bem-estar.
Como a cor funciona no cérebro?
Nosso cérebro processa as cores em lugares diferentes: evoca emoções e memórias, trazendo à tona uma coleção de informações para classificar se uma cor nos faz bem ou mal, de acordo com a arquiteta Andréa de Paiva, especializada em Neurociências aplicadas à arquitetura.
Há tonalidades que suscitam, inconscientemente, algumas emoções. Tons pastel, claros e dessaturados, são capazes de trazer a sensação de paz, pois estão associados a menos informação, o que significa menos estresse ao nosso cérebro.
Depois que a Pantone anunciou Peach Fuzz – um tom de pêssego – como cor do ano de 2024, todo o mercado chancelou: o ano será marcado por nuances mais calmas, pois precisamos disso em meio aos mercados turbulentos que vivemos.
De fato, na escolha de um revestimento, é preciso levar em consideração os anos à frente, mas quando o tema é suavidade, é possível investir sem medo, já que leveza é um sentimento que a maioria dos moradores deseja viver em casa.