A convite do secretário de Cultura de Brasília, Bartolomeu Rodrigues, visitei com meu amigo e poeta José Roberto, as novas dependências do Museu de Arte de Brasília (MAB) próximo a Concha Acústica.
Depois de 13 anos fechado, o MAB foi entregue ao público brasiliense e aos visitantes da cidade novinho em folha.
O MAB tem uma importância transcendental para a Capital Brasileira por alguns motivos:
1- É o museu-raiz da cidade de apenas 61 anos;
2- Seu acervo também é raiz. Na sua exposição permanente reencontrei Cildo Meurelles; Antônio Poteiro, Roberto Burle Max, Athos Bulcão , Seu Quinca, Regina Ramalho, Iberê Camargo, todos artistas que de uma forma ou de outra publicaram e participaram da aventura experimental da revista Bric-a-Brac, produzida, editada é distribuída para todo o Brasil a partir de Brasília, de 1985 a 1993.




Lá, reencontrei também uma cabeça de cavalo do fantástico Zaqueu, artista reciclador do Guará que fez belas peças para a Associação Médica de Brasília (AMBr, cuja revista também tive o prazer de editar recentemente
Enfim, parabéns ao GDF e a sua secretaria de Cultura pela recuperação deste espaço e equipamento tão fantástico é fundamental para a memória de Brasília e do Brasil.
No projeto da Bric 2022, certamente sonhamos com um lançamento no MAB – e até quem sabe uma exposição poética