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quarta-feira, maio 1, 2024

Mês nacional da segurança aquática: Gustavo Borges fala com exclusividade para leitores da 61 Brasília

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O consagrado ex-atleta, criador da metodologia de ensino que leva o seu nome, explica a importância da natação para a prevenção de tragédias e para o desenvolvimento infantil.

Por Raquel Paternostro

 

Novembro é  focado em muito cuidado e cidadania. Além de ser o período dedicado à campanha que reforça a importância da  prevenção e do diagnóstico precoce de câncer de próstata, e ser o mês da consciência negra, é o mês nacional da segurança aquática. O período tem como objetivo divulgar  práticas adequadas em relação ao ambiente aquático para aumentar o nível de conscientização da população, diminuindo acidentes fatais, não fatais e suas sequelas através de um esforço conjunto de entidades privadas e públicas.

O assunto é muito sério já que afogamento é a segunda causa de morte acidental de crianças com idade entre 1 e 14 anos. Ele pode e deve ser evitado! Aprender a nadar é uma habilidade vital para prevenir o afogamento junto com outras medidas de segurança que todos podem tomar para ficar seguro dentro e no entorno da água.

Confira a entrevista com Gustavo Borges

Gustavo com alunos da MGB

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual a importância do ensino da natação para bebês e crianças?

A natação tem papel fundamental na minha vida e na vida de muitas pessoas. Aprender a nadar faz toda diferença para o desenvolvimento das crianças e os benefícios são inúmeros: para a saúde contribui tanto para o fortalecimento do sistema imunológico, como na reabilitação de problemas respiratórios, posturais e de mobilidade. No desenvolvimento físico, já que a criança que nada, se alimenta melhor e dorme melhor e é durante o sono que o hormônio do crescimento age.  No desenvolvimento motor, porque a amplitude e a combinação de movimentos melhoram a flexibilidade e coordenação motora. E no desenvolvimento afetivo e social da criança, porque a atividades em aula reforçam autoestima e estimula a criação de vínculos de amizade.  Ou seja, a prática da natação possibilita o desenvolvimento integral da criança além de dar ferramentas para que, diante de uma situação adversa, mais condições de se autossalvar. Segurança é primordial!

Com quantos meses o bebê já pode fazer natação e com qual idade já consegue nadar, pelo menos a ponto de se salvar?

Depende muito da metodologia que a escola utiliza. Algumas oferecem aulas a partir dos três meses, outras a partir dos seis meses, porque o bebê já tomou as vacinas e o seu sistema imunológico está mais desenvolvido. O que vai ser determinante é a estrutura da piscina (tamanho, tratamento e temperatura da água, local adequado para trocar o bebê, etc.) além de profissional capacitado para dar essa aula. Com relação a idade que consegue nadar é muito relativo, porque se ela faz natação desde bebê, não teve nenhum trauma ou qualquer  coisa que trave seu aprendizado, por volta dos 3 anos ela já consegue nadar com autonomia, mas isso não quer dizer que vá conseguir se salvar. Costumo dizer que saber nadar é muito importante para prevenir afogamento, mas no caso de bebês e crianças, não é a única. A companhia de um adulto, seja o pai, a mãe ou alguém que cuide dele é fundamental para garantir sua segurança.

Existe algum estudo que revele que as crianças que fazem natação têm mais “respeito” pela água e, por isso se afogariam menos?

Existem muitas pesquisas sobre o real e o percebido, ou seja, sobre o que a criança acha que sabe fazer na água e o que realmente sabe fazer na água. E com os pais, o que eles acham que o filho consegue fazer e o que ele realmente sabe fazer na água. Os resultados mostram que há muita diferença entre o real e o percebido. O fato de uma criança ser habilidosa na piscina, que é um ambiente mais controlado, não significa que será habilidosa da mesma forma no mar ou num rio, onde os riscos são maiores. Não dá para garantir que uma criança que pratica natação tem mais respeito pela água, mas acredito que se desde sempre, a escola informar sobre os riscos dos ambientes aquáticos, planejar aulas regulares com foco no respeito as regras de segurança, no desenvolvimento das habilidades básicas como controle respiratório, flutuação e deslocamento e na resolução de problemas pode influenciar para que tenha um comportamento mais seguro.

Onde os pais podem contar com a MGB aqui em Brasília?

São mais de 20 estabelecimentos credenciados aí em Brasília entre eles as academias Cia Athletica, Raia 10, Torp, Aquafan, Sport point, Aqualive e Fit park. E os colégios Pia-Mater, Marista João Paulo II e Parque aquático Aquasul.

 

 

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