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sexta-feira, maio 9, 2025
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Arquiteta e empreendedora

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Brasiliense de nascimento e de coração , a profissional trabalha sem fronteiras.

Por: Núbia Paula

Fotos: Divulgacão

Se alguém pedir para definir a arquiteta urbanista, pós graduada em Designer de interiores, cursando especialização em Master Arquitetura, Aline Feijó 31anos,  em uma primeira impressão a descrição será de uma mulher bonita, elegante, meiga e delicada. Realmente, ela é tudo isso, mas por trás dessa aparência quase frágil está uma mulher extremamente forte, corajosa, trabalhadora, que sabe o que quer e completamente fora do padrão dito “normal. Após alguns anos atuando como arquiteta comercial, aos 28 anos teve a oportunidade de entrar em sociedade e se tornar franqueada da Milky Moo.

Quando começou como empreendedora, há 9 anos, na área, ela tinha uma certeza de que não queria ser CLT, mesmo com dúvidas e incertezas. E ainda com o  peso de ser filha de funcionários públicos. Ela sabia que queria transformar suas ideias em realidade. Com muito trabalho e esforço, conquistou seu espaço na construção civil, um ambiente quase que exclusivo do sexo oposto, onde a profissional lidera uma equipe totalmente masculina. Em 2021, aos 26 anos ela teve a oportunidade de abrir o escritório de Arquitetura.

A 61Brasilia Bateu um papo com a arquiteta e empresaria Aline Feijos:

1Como é sua família?

Minha família é minha base e minha inspiração. Somos unidos, nos apoiamos nos momentos bons e difíceis, e aprendemos juntos todos os dias. Não somos perfeitos, mas nos amamos profundamente, e isso faz toda a diferença. Tenho muito orgulho dos meus pais , Aposentados da secretária de saúde do Distrito Federal e sou grata por ter eles ao meu lado.

2Como foi sua educação ?

Minha educação foi um verdadeiro presente. Cresci cercada de amor, valores e incentivo. Me ensinaram a a lutar pelos meus sonhos e a nunca desistir diante dos desafios. Cada lição, cada conselho e cada gesto de cuidado moldaram quem sou hoje. Sou imensamente grata por tudo que aprendi. 

3Como foi sua adolescência?

Minha adolescência foi um turbilhão de emoções. Eu tive muito amor ao meu redor, mas também muitas dúvidas sobre o mundo, sobre o futuro. Nem sempre foi fácil entender o que eu sentia ou o que eu queria, mas uma coisa eu sempre tive certeza: eu nunca parei. Lutei pelos meus sonhos, me ergui nas quedas e segui em frente, mesmo quando parecia difícil. E é isso que me fortaleceu até aqui.

4Quando que a  arquitetura entrou na sua vida?

Eu nem sei exatamente quando aconteceu! foi tão natural, que quando percebi, a arquitetura já fazia parte de mim. De repente, tudo que eu via começava a fazer sentido formas, espaços, luz, propósito. Me encontrei ali, e hoje sou completamente apaixonada por isso. A arquitetura me permite sonhar e, ao mesmo tempo, construir algo real. É mais que uma escolha, é uma paixão que me transforma todos os dias.

5O que você vê de mais importante na sua profissão?

Sou arquiteta, e o que vejo de mais importante na minha profissão é a possibilidade de transformar vidas através do espaço. A arquitetura vai muito além de paredes e estruturas ela acolhe, inspira, protege. É sobre criar lugares onde as pessoas possam viver com dignidade, sonhar, crescer. Cada projeto carrega um pouco de mim, mas principalmente, carrega o que é essencial para quem vai habitar aquele espaço. É uma forma de servir ao mundo com beleza, funcionalidade e alma.

6-Você fez faculdade de arquitetura em Brasilia?

Universidade Católica de Brasília 

7Vamos voltar ao seu trabalho.

No início da minha carreira, comecei projetando casas, e foi ali que aprendi muito sobre a importância de criar espaços acolhedores e funcionais. Com o tempo, fui me apaixonando pela arquitetura comercial e expandi minha atuação para casas, apartamentos e uma grande variedade de comércios. Já assinei projetos de lojas de roupa feminina, clínicas, restaurantes, bares, lojas de maquiagem, óticas, lojas de sapatos… e também tive a honra de participar de projetos emblemáticos, como no Arena BRB e na Torre Digital de Brasília. São mais de 600 projetos assinados até hoje. Atualmente, além de atuar como arquiteta, também sou gestora de obra para a World Gym, uma rede de academias de alcance mundial. Cada etapa da minha trajetória me ensinou algo único e sigo apaixonada por transformar ideias em espaços reais e cheios de propósito

8Começou a trabalhar assim que concluiu o curso?

Sim, comecei a trabalhar assim que me formei. Eu estava cheia de vontade de colocar tudo que aprendi em prática e, mesmo com os desafios do início, fui atrás das oportunidades. Agarrei cada chance com dedicação e fui construindo meu caminho projeto por projeto. Não foi fácil, mas a paixão pela arquitetura sempre me impulsionou e cada experiência só reforçou que escolhi a profissão certa.

9Qual o seu diferencial?

Acredito que meu diferencial está na responsabilidade com cada projeto e obra, na dedicação em entender a real necessidade de cada cliente e no foco em entregar resultados com qualidade e alma. Levo cada trabalho como se fosse único, porque realmente é. E isso faz toda a diferença na forma como eu projeto e executo.

10Adquiriu esse lado empresarial?

Esse lado empresarial foi algo que fui desenvolvendo com o tempo, na prática, vivendo o dia a dia da profissão. No começo, eu só queria criar, projetar; mas logo percebi que, para fazer meus sonhos acontecerem de verdade, eu precisava entender de gestão, liderança e estratégia. Fui estudando, observando, errando, aprendendo e me apaixonando por esse lado também. Hoje, vejo que unir criatividade com visão empresarial é o que me permite crescer de forma sólida e fazer a diferença em cada projeto.

O caminho não foi fácil e enfrentei muitos desafios ao longo da minha trajetória na construção civil. Especialmente quando decidimos explorar novos horizontes, como foi o meu caso ao ingressar em uma área totalmente nova, fazendo parte de uma franquia que vem crescendo cada vez mais no mercado. Com o tempo, percebi que a persistência e a capacidade de se reinventar são essenciais no empreendedorismo.

11Você entende o negócio do cliente para oferecer a solução especial?

Sim, entendo profundamente o negócio do cliente antes de oferecer qualquer solução. A arquitetura vai além do aspecto visual ou funcional de um espaço; ela precisa refletir a essência do que o cliente faz e como ele se conecta com seu público. Por isso, eu dedico tempo para estudar e compreender a fundo o mercado, os objetivos e as necessidades do cliente. Só assim consigo criar soluções que realmente agreguem valor, tragam resultados e fortaleçam a identidade do negócio.

12Tem clientes que sabem o que querem e outros dão carta branca. Qual você prefere e como os atende?

Eu realmente prefiro clientes que dão carta branca, pois isso me dá mais liberdade criativa para explorar soluções inovadoras e personalizadas. Quando o cliente confia totalmente no meu trabalho, posso ir além das expectativas e surpreendê-lo com projetos que realmente refletem a visão dele, mas com um toque único e original. Mesmo assim, sempre faço questão de estar alinhada com o cliente em cada etapa do processo, para garantir que a solução final esteja perfeita para as necessidades dele, mesmo que tenha mais autonomia para criar.

13Trabalha em muitos lugares. Deve ser um corre-corre. É uma workaholic?

Sim, trabalho com muitas coisas e isso pode ser bem dinâmico, mas eu realmente gosto dessa intensidade. Não sou exatamente uma workaholic, mas sou extremamente apaixonada pelo que faço e, quando estou envolvida em projetos, me dedico ao máximo para garantir que tudo seja executado com qualidade e atenção aos detalhes. Tenho a sorte de poder fazer o que amo, e, para mim, isso não é um trabalho pesado é mais uma paixão que me impulsiona.

14Como foi na pandemia?

Na pandemia, ao contrário de muitos, eu não fiquei sem trabalhar. Foi um momento de adaptação, mas também de oportunidades. Muitos dos meus clientes precisaram repensar seus espaços, seja para adaptar ao novo normal ou melhorar a experiência de seus clientes. Aproveitei o tempo para me reinventar, buscar novos projetos e até investir em especializações. Foi desafiador, mas também uma chance de crescer e aprender mais sobre a importância de estar sempre se atualizando e pronto para as mudanças

15-Quais os planos e sonhos para o futuro ?

Meus planos para o futuro são de expansão e voos altos. Quero continuar crescendo como profissional e liderar projetos ainda mais desafiadores, sempre buscando a inovação e a excelência. Meu objetivo é transformar espaços que realmente impactem as pessoas e, ao mesmo tempo, expandir minha atuação para novos mercados e fronteiras. Tenho sonhos de colaborar com grandes marcas internacionais e contribuir para o design de espaços que inspirem e melhorem a qualidade de vida das pessoas. O futuro é um campo de possibilidades, e estou pronta para voar cada vez mais alto.

serviço :

Aline Feijó

Arquiteta Urbanista , Desing de interiores

6198611-2479

@_alinefeijos

Paraíso sustentável: Fazzenda Park Resort agora utiliza energia 100% renovável

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Em meio à exuberante natureza do Vale Europeu catarinense, o Fazzenda Park Resort, reconhecido pela qualidade em hotelaria e compromisso com a preservação ambiental, acaba de dar um importante passo rumo a um futuro mais verde. O premiado resort, com os mais de dois milhões de metros quadrados de área e mais de 25 anos de história, anunciou uma parceria com a ENGIE Brasil Energia para o fornecimento de energia elétrica proveniente de fontes 100% renováveis.

Com essa iniciativa, toda a operação do Fazzenda Park Resort passa a ser abastecida por energia limpa, reforçando o compromisso do empreendimento com a sustentabilidade e contribuindo significativamente para a redução da pegada de carbono dos hóspedes.

A medida alinha-se ao reconhecimento já conquistado pelo resort por importantes entidades de turismo, hotelaria e sustentabilidade em nível nacional.
“Estamos muito orgulhosos em anunciar essa parceria com a ENGIE”, afirma Cássia Treuk, gerente geral do Fazzenda Park Resort.

“Acreditamos que a sustentabilidade é um pilar fundamental para o futuro do turismo, e essa transição para a energia renovável é mais um passo concreto em nosso compromisso com o meio ambiente. Queremos proporcionar aos nossos hóspedes uma experiência inesquecível em um local que respeita e preserva a natureza”.

A adoção de energia renovável pelo resort não apenas beneficia o meio ambiente, mas também agrega valor à experiência dos visitantes, que podem desfrutar de um paraíso natural com a tranquilidade de saber que sua estadia contribui para um futuro mais sustentável.

Outras ações
Essa não é a primeira ação do Fazzenda relacionada à sustentabilidade. Em 2024 o resort realizou a aquisição de válvulas de controle de vazão (VLV®) da empresa catarinense, Blue World. A Válvula Controladora de Vazão foi projetada para eliminar o desperdício de água, sendo utilizado em chuveiros e torneiras. Através desta iniciativa, o resort conseguiu reduzir significativamente o consumo de água, sem comprometer a qualidade dos serviços oferecidos aos seus hóspedes, economizando efetivamente 57% na demanda hídrica.
Além disso, o empreendimento implementou a instalação de diversos dispensers de água filtrada em suas áreas comuns e de convivência. Essa iniciativa estratégica visa reduzir significativamente o consumo de plástico descartável, antes utilizado em garrafas e copos individuais oferecidos aos hóspedes. Ao facilitar o acesso à água de qualidade através de recipientes reutilizáveis, o Fazzenda incentiva práticas mais sustentáveis entre seus visitantes e reforça seu compromisso com a minimização do impacto ambiental.

Sobre o Fazzenda Park Resort
Com mais de 25 anos no mercado da hotelaria e do turismo, o Fazzenda – que faz parte do holding FG Brazil – contempla em seus mais de 2 milhões de m² diversas atrações: piscina aquecida com mais de 3 mil m² (a maior do sul do país), cavalgada, passeios de bicicleta, áreas de lazer com mesas de ping pong, sinuca e pebolim, arvorismo, trilha com quadriciclo, além das apresentações especiais produzidas pela equipe recreativa do Fazzenda, os Fazzendásticos. E para tornar a experiência ainda mais completa, o Fazzenda é um resort all inclusive.

Setor Comercial Sul inicia transformação com polo tecnológico e criativo

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Com investimentos públicos e privados, região central de Brasília passa por renovação histórica que inclui obras de infraestrutura, chegada de instituições de ensino e pesquisa sobre economia criativa

Por Mariana Vieira

O Setor Comercial Sul (SCS) está no centro de uma transformação sem precedentes. A região, que já enfrentou períodos de degradação, abandono e falta de segurança pública, agora é foco de múltiplos investimentos que prometem revitalizá-la como polo tecnológico e criativo.

“Essa ideia do pólo criativo e tecnológico do setor comercial Sul está sendo construída há pelo menos uns oito anos”, explica Niki Tzemos, prefeita do Setor Comercial Sul.

A empresária, que trabalha na região há mais de três décadas e batalha pela revitalização do setor, comemora a aprovação da lei de novos usos do SCS, que prevê a inclusão de quase 300 novas atividades econômicas permitidas na região.

“O setor comercial sul precisa ser ocupado por empresas com perfil tecnológico, mas a criatividade tem que estar junto. Porque tem a questão da gastronomia, a questão até da cultura, que é muito relevante”, destaca Niki, que indica que a quadra 5 é ideal para empreendimentos de alimentação e iniciativas culturais.

A renovação já mostra resultados concretos. O GDF entregou no ano passado a reforma das quadras 3, 4 e 5, com investimento de R$ 12 milhões em infraestrutura urbana. No próximo dia 24 de março, o Senac-DF inaugurará sua maior unidade no DF, com capacidade para 5 mil estudantes. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação também está se transferindo para o setor, com a inauguração do Espaço de Inovação, localizado no Edifício Toufic, na Quadra 2 do Setor Comercial Sul em dezembro de 2024.

“A nossa vinda para o Setor Comercial Sul tem o objetivo de criar um espaço que pretende modificar o Distrito Federal e integra o conjunto de ações do GDF”, afirmou na ocasião o titular da Secti-DF, Leonardo Reisman.

”O nosso intuito é incentivar o desenvolvimento da região por meio da tecnologia e da inovação.

Aberto ao público, o local tem o objetivo de levar inovação e tecnologia para a área central de Brasília. Com aproximadamente 300 metros quadrados, abrigará podcast, área de games e espaço de trabalho para empreendedores.

Estudo inédito

O mais recente passo foi dado com o anúncio de uma pesquisa inédita para diagnosticar o cenário atual e desenvolver um modelo urbanístico digital e físico para a área , coordenada pelo uma pesquisa para diagnosticar o cenário atual do Setor Comercial Sul, desenvolver

um modelo urbanístico digital e físico e criar uma plataforma de suporte à estruturação do Polo Tecnológico Criativo.

A pesquisa é resultado de uma chamada pública da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), intitulada “Programa Desafio DF”, o projeto integra um conjunto de ações estratégicas do GDF voltadas à revitalização da área central de Brasília.

”Nada melhor do que a academia estudar de fato a situação real, considerando todos os atores sociais, para dar o diagnóstico correto”, avalia a prefeita do SCS.

O lançamento do projeto ocorreu no Teatro Sesc Silvio Barbato, um dos marcos culturais do DF, localizado no SCS. Totalmente reformado, o espaço foi entregue à população no início do ano com uma apresentação teatral que reuniu autoridades e expoentes da cultura local.

O estudo será executado e coordenado por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB), em parceria com pesquisadores de urbanismo da Universidade de Brasília (UnB).

O coordenador da pesquisa é o professor Alexandre Kieling, da Universidade Católica deBrasília (UCB), que conversou com exclusividade para a Revista 61.

O estudo pretende mapear não só aspectos econômicos, mas também sociais da região. Como vocês planejam equilibrar a chegada de novas empresas de tecnologia com a preservação do tecido social existente no Setor Comercial Sul?

Vamos trabalhar em quatro fases, começando pelo diagnóstico. Nesta primeira etapa, vamos mapear as necessidades, realidades e aspirações de todos os atores: empresários estabelecidos, pessoas que circulam pela região e potenciais investidores. Buscamos referências em soluções adotadas em outros lugares do Brasil, como o Porto da Mauá no Rio, o Porto Digital em Recife e iniciativas em Vitória, onde há um trabalho de desenvolvimento da economia criativa.

Há exemplos internacionais de revitalização de centros urbanos através de polos tecnológicos e criativos que estão servindo como referência para este diagnóstico do SCS?

Medellín, na Colômbia, é um caso muito peculiar quando trabalhamos a questão social. Após o desmantelamento dos cartéis, criaram territórios criativos vinculados às competências de cada região. Com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, conseguiram estimular atividades econômicas, e hoje esses distritos criativos determinaram uma nova inserção social de um conjunto importante de pessoas.

A pesquisa envolve tanto a UCB quanto a UnB. Como será a divisão do trabalho entre as universidades e quais as principais etapas e prazos do estudo?

São quatro etapas principais: diagnóstico e proposição do modelo de negócio, liderados pela Católica, com pesquisadores de vários lugares, inclusive de fora do DF. A terceira fase, focada na parte urbanística e arquitetônica, será desenvolvida pela equipe da UnB, resultando em uma maquete digital. A quarta etapa prevê a criação de uma plataforma que reunirá todas as informações e facilitará a formação de hubs, clusters e coletivos.

Considerando que o SCS tem uma história de mais de 60 anos e é parte do conjunto urbanístico tombado de Brasília, como o estudo pretende conciliar inovação tecnológica com a preservação do patrimônio histórico e cultural da região?

A gente está trabalhando com pesquisadores e especialistas que conhecem muito bem esses requisitos que implicam no fato de ser uma cidade tombada pelo patrimônio histórico. É por isso que essa expertise, o nível técnico dos colegas da UnB é essencial nesse momento. Não haverá nenhuma forma de a gente construir uma proposta sem que ela tenha um diálogo permanente e profundo com esses requisitos de Brasília e do local do setor comercial.

Impacto Econômico e social

O potencial econômico é significativo. Segundo dados da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), só a economia criativa movimentou cerca de R$9 bilhões no PIB do Distrito Federal em 2022.

A região, que já chegou a ter um fluxo reduzido de 55 mil pessoas, hoje recebe 150 mil pessoas diariamente, e tem potencial para movimentar muito mais pessoas.

“O objetivo de fato é ter uma requalificação, a melhoria da sensação de segurança para todos […] a valorização do espaço não vem para mandar embora ninguém, muito pelo contrário.

Acredito que seja um momento de inclusão social” afirma Nik

Senador Ciro Nogueira revela intenção de construir candidatura nacional de centro-direita em evento do Lide Brasília

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As eleições de 2026 estiveram no centro do almoço-debate do Lide Brasília com o senador Ciro Nogueira (PP-PI), realizado nesta terça-feira (6). Presidente nacional do Progressistas, ele fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu o fim das hostilidades políticas no País, assim como fez o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Os empresários que integram o grupo também se mostraram dispostos a construir uma alternativa para deixar no passado a polarização política atual.

Presidido pelo empresário, ex-senador e ex-governador Paulo Octávio, o Lide Brasília reuniu mais de 200 empresários e parlamentares, na residência de Fernando Cavalcanti, presidente do NW Group. E logo na apresentação do palestrante foi feito o primeiro manifesto em defesa de uma participação maior do empresariado nas questões nacionais. “Nos pronunciamentos feitos na criação da Federação União Progressistas, uma coisa me chamou a atenção, que foi o seguinte recado: menos Estado e mais trabalho, menos Estado e mais liberalismo, menos Estado e mais incentivo ao setor produtivo”, destacou Paulo Octávio.

“Está chegando o momento de o setor produtivo brasileiro criar um projeto de Brasil. Nós estamos muito omissos, por isso é importante a presença de vocês no Lide, em outras entidades, federações e associações, porque estamos apáticos. É importante criar um projeto grandioso de Brasil, que não seja de um partido político ou candidato, mas de país. Por isso, quero clamar para que as entidades empresariais aqui presentes se reúnam mais, conversem mais, participem mais, discutam mais. O Brasil vive um momento sem rumo. A gente não sabe para onde vai, e isso é muito triste. É chegado o momento de nós apresentarmos o Brasil que queremos”, disse, pedindo ainda o fim da omissão.

Na sequência, o governador Ibaneis Rocha seguiu no mesmo tom crítico. “Eu acho que estamos com tudo para colocar esse país de novo no rumo certo, mas precisamos da união, como disse o Paulo, de toda a classe empresarial, porque ela é que tem que ter seus representantes no Congresso e no governo, para que a gente consiga realmente exercer a política com P maiúsculo, não essa política rasteira, de perseguição, de vaias, de xingamentos, como nós ouvimos essa semana a deplorável frase do governador da Bahia, em relação ao presidente Bolsonaro e seus eleitores”, afirmou.

Ibaneis também citou um outro político histórico do Piauí, o ex-governador Mão Santa. “Eu não tenho medo de falar, porque nascer e morrer e votar no PT, como diz o velho Mão Santa, só se faz uma vez. Todas as vezes que eles assumiram, eles fizeram muito mal ao país. Eles não têm projeto, não têm articulação, não gostam de empresários e a grande maioria nunca assinou uma carteira de trabalho. Nós temos que mudar essa vida política desse país, porque o país já não aguenta mais tanto sofrimento”, acrescentou. “Eu espero que os empresários tenham esse entendimento também, de que esse tipo de política tem feito muito mal ao país”, completou, citando ainda o aumentando da base da arrecadação do DF, obtido sem aumentar tributos.

“O momento político de Brasília na sequência de governadores da esquerda, depois de Agnelo e Rollemberg, era o pior possível. Brasília estava destroçada, e nós tivemos que fazer um trabalho de recuperação. O Ciro acreditou desde aquele momento dessa campanha, que ao final, ao lado de Celina e de outros políticos aqui, se mostrou vitoriosa, e tem, graças a Deus, dado certo aqui para todos, não só para os empresários, mas também para aqueles que mais precisam”, finalizou.

Projeto de centro-direita
Em sua palestra, o senador Ciro Nogueira seguiu na mesma linha crítica. “Eu acho que a encruzilhada que o nosso país se encontra hoje não permite que nenhum homem público, empresário, empreendedor ou cidadão se omita a partir de agora”, destacou. “Fiquei no auge da minha carreira quando o presidente Bolsonaro confiou em mim a tarefa de dirigir o seu ministério mais importante, a Casa Civil, em um momento muito difícil da vida pública nacional, de muitos conflitos. Todos acompanharam aquela eleição tão disputada. Quando terminou aquela eleição, achei que já tinha cumprido meu papel”, destacou.

“Na minha cabeça, o presidente Lula que assumiria e seria um presidente que ia unificar o Brasil. Eu fui contra o Lula, mas pelo que eu conhecia dele, ele agir como o Mandela fez na África do Sul. Não fez. O Lula de hoje é muito diferente do Lula que eu apoiei lá atrás, que veio para combater a fome e a miséria e conseguiu fazer isso naquele momento. O Lula que nós vemos hoje é um homem que só olha para trás, ressentido, isolado e que não foi capaz de enfrentar o atual momento”, avaliou.

Ciro Nogueira comparou Lula a Getúlio Vargas, destacando um anacronismo histórico nos dois. “Eu comparo às vezes, separando um pouco as identidades. Eu considero que o Brasil teve quatro grandes líderes populares: Getúlio, Juscelino, Lula e Bolsonaro. E o Getúlio daquele tempo também voltou e não deveria ter voltado. Porque voltou um homem fora do seu tempo, que se comunicava pelo rádio. E terminou como terminou, porque não estava antenado com o momento que ele estava vivendo naquela época. Mais ou menos como o Lula de hoje, que é capaz de tentar se comunicar com a população através de redes de rádio e televisão. É um homem completamente isolado que não tem um celular”, destacou.

Para o senador, o Brasil vive uma encruzilhada. “Temos que enfrentar um desafio enorme a partir do próximo ano. O Brasil tem que ter alguém que venha nos unificar a partir do próximo ano, que seja capaz de dialogar com a mídia, com o Judiciário, com o setor produtivo, com o Congresso. E tomar decisões que vão ser muito difíceis. Nós estamos no ponto de a dívida pública bater quase 100%. E aí seria o fim de linha para o nosso país. O BPC daqui a 5 anos vai ser maior do que o Bolsa Família. Não tem condições se nós vivermos isso. Nós já vamos ter, daqui a pouco, que conversar sobre a questão previdenciária. Não temos mais como 47% do nosso PIB ser gasto com a máquina pública. E tem que haver um pacto do Judiciário, Executivo e Legislativo para diminuir o tamanho do Estado”, sugeriu.

Classificando-se como um liberal, o senador descartou pautas de costumes ou armas, a existência de bancos estatais. “Nós venderíamos isso tudo para fazer um grande fundo soberano para investir na nossa infraestrutura, na nossa capacitação. E assim os países que fizeram algo semelhante, deram certo. E não tem outro caminho. Não existe nenhum país que tenha um viés de implementar as práticas de esquerda que deu certo no mundo. E o nosso país não vai ser diferente. Acho que temos o desafio enorme de unificar as forças de centro e da direita para ter um único projeto. Escolher o que é melhor, tanto o candidato a presidente como o candidato a vice, e fazer um projeto de longo prazo e pelo menos pensar o nosso país pelos próximos 30, 40 anos. Porque o atual quadro político, e eu me incluo nisso aí, fracassou”, definiu. “E não adianta dizer que foi um problema da esquerda, da direita, não. Porque nós tivemos nos últimos 40 anos governo de esquerda e de direita de centro. Mas fracassamos”, complementou.

Ciro Nogueira também defendeu anistia aos processados pelo 8 de janeiro de 2023. “É chegado o momento do Brasil se unir. Virar essa página eleitoral, dessa disputa absurda de discutir o dia e noite questão de 8 de janeiro enquanto as facções criminosas estão tomando conta do Brasil. Isso é o que nós temos que fazer. Ninguém aguenta mais essa pauta de ver operações prendendo pessoas por conta dessa narrativa do 8 de janeiro que todos nós sabemos o que realmente aconteceu naquele dia. E se tiver alguém que tenha tramado alguma coisa errada no nosso país eu não estou aqui para passar o pano em ninguém, não. E pague exemplarmente. Mas viremos essa página”, acrescentou.

Por fim, ele sugeriu uma unidade entre os rivais na eleição passada. “Não se pode fazer nenhum projeto político no Brasil sem a participação de Lula e Bolsonaro. Não tem como. Qualquer candidato que o Bolsonaro apoia já sai com mais de 30% e fatalmente vai haver essa disputa no próximo ano, com 30% na esquerda e 30% na direita, mas temos 40% no centro e esse recado foi dado muito claramente nas eleições do ano passado, em que 80% dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores têm esse perfil de centro. As pessoas deram esse recado, mas nós temos que unificar alguém que seja capaz de pensar o nosso país pelos próximos 40 anos”, analisou.

AFINAL, DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?

Não. E sim. A resposta conflitante dessa pergunta envolve economia, psicologia e até a nossa visão de mundo. O dinheiro, por si só, não compra felicidade, mas a falta dele pode causar sofrimento. É impossível ignorar que uma vida sem preocupações financeiras proporciona segurança, conforto e liberdade para fazer escolhas. No entanto, estudos mostram que, depois de um certo nível de renda, o impacto do dinheiro na felicidade começa a diminuir.
Daniel Kahneman, psicólogo vencedor do Prêmio Nobel de Economia, conduziu uma pesquisa reveladora sobre o tema. Segundo seu estudo, publicado em 2010, a felicidade emocional aumenta com a renda, mas apenas até um certo ponto – aproximadamente 75 mil dólares anuais nos Estados Unidos (valor ajustado com a inflação). Após esse patamar, ganhar mais dinheiro não impacta significativamente o bem-estar diário. O motivo? Quando as necessidades básicas são atendidas – alimentação, moradia, saúde e um pouco de lazer – o excesso de dinheiro não altera a qualidade das emoções cotidianas.

Isso explica por que milionários nem sempre são mais felizes do que pessoas de classe média. O sociólogo Richard Easterlin já havia apontado esse fenômeno em sua famosa “Paradoxo da Felicidade”: países mais ricos, apesar de terem melhor qualidade de vida, não necessariamente possuem habitantes mais felizes. A razão disso está na adaptação hedônica – a capacidade humana de se acostumar rapidamente a novos padrões de vida. A princípio, um carro de luxo ou uma casa enorme podem trazer alegria, mas, com o tempo, tornam-se normais, e a busca por mais nunca acaba.
Além disso, dinheiro pode gerar problemas inesperados. Pessoas que herdam fortunas ou ganham na loteria frequentemente enfrentam depressão e ansiedade. O caso de Jack Whittaker, vencedor de 315 milhões de dólares na loteria americana, ilustra bem isso. Após a vitória, sua vida se tornou um caos, com problemas familiares, perda de amigos e até crimes envolvendo sua fortuna. Isso prova que dinheiro, sem um propósito ou equilíbrio emocional, pode ser uma armadilha.

Mas, então, qual é o segredo? A resposta parece estar no modo como usamos o dinheiro. O psicólogo Michael Norton, de Harvard, descobriu que gastar dinheiro com experiências e com outras pessoas aumenta a felicidade mais do que gastá-lo apenas consigo mesmo. Viagens, jantares com amigos e até doações para causas importantes geram um bem-estar mais duradouro do que a compra de bens materiais.

Isso não significa que o dinheiro seja irrelevante – longe disso. Ele é um facilitador, mas não um fim em si mesmo. A verdadeira felicidade está na forma como lidamos com ele. Se usado para proporcionar tempo de qualidade, segurança e propósito, o dinheiro pode, sim, contribuir para uma vida mais feliz. Mas se for apenas uma obsessão, pode levar a um ciclo infinito de insatisfação. Como dizia Epicuro, filósofo grego: “Nada é suficiente para quem considera pouco o suficiente.”

Entre berços e sonhos: a mulher que nunca se anulou.

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Durante anos, falar de maternidade era falar de anulação. De mulheres que se apagavam para iluminar a vida dos filhos. De mães que abriam mão dos seus sonhos, da sua liberdade, da sua própria história para serem apenas o que esperavam delas: cuidadoras incansáveis, heroínas silenciosas.
Mas hoje celebramos outro tipo de mulher.
A mulher que soube ser mãe sem esquecer quem ela é.
Mulheres que entenderam que a maternidade é um pedaço da vida — imenso, profundo, transformador — mas não é toda a vida.
Celebramos aquelas que amaram com coragem, que estiveram presentes nas primeiras palavras, nas febres da madrugada, nas vitórias e nas lágrimas. Mas que também se permitiram ser mais do que “mãe de alguém”.
Mulheres que mantiveram sua alma viva enquanto embalavam berços.
Que estudaram, trabalharam, ousaram.
Que se olharam no espelho e, mesmo com o cansaço nos olhos, disseram: “Eu ainda sou eu.”
Mulheres que ensinaram aos filhos que amor não é anulação.
Que a melhor herança que podem deixar não é o sacrifício, mas a liberdade de ser quem se é.
Elas viajaram, elas sonharam, elas reconstruíram seus caminhos enquanto construíam lares. Elas mostraram que é possível amar profundamente os filhos sem abandonar as próprias paixões, a própria essência, os próprios desejos.
Ser mãe não significa desaparecer.
Ser mãe é multiplicar-se — sem perder a sua voz.
A essas mulheres fortes, conscientes, que viveram a maternidade com entrega, mas também com amor-próprio, nossa homenagem.
Porque ser mãe é fazer do amor um ato de coragem — e do amor-próprio, uma herança silenciosa que ensina mais do que mil palavras.
Neste Dia das Mães, celebramos você:
Que ensinou a amar sem esquecer de amar a si mesma.
Que provou que é possível ser tudo: abrigo, farol, porto seguro — e ainda ser mulher, inteira, viva, potente.
Que a sua força continue inspirando novas gerações de mulheres a se permitirem ser tudo aquilo que desejarem ser.
Feliz Dia das Mães.


Elâine Corrêa de Souza – Nutricionista
perfil no instagram: @nutricionistaelaines
Atendimento: SCN Q1 BL F Sl 1507 – Ed. América Office Tower, Brasília – DF