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quinta-feira, abril 25, 2024

Emagrecimento e perda de peso são coisas diferentes

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Emagrecimento e perda de peso são coisas diferentes

Não caia nas armadilhas da balança. A mudança do número de quilos nem sempre se traduz em uma significativa perda de gordura

Se você quer emagrecer, pare de brigar com balança! Essa é a dica do nutricionista Daniel Novais. “O peso é apenas um, dos inúmeros fatores que devem ser levados em consideração em um emagrecimento saudável. Há outros índices igualmente ou até mais relevantes, como é o caso do percentual de gordura”, afirma o especialista.

Ele explica que uma pessoa aparentemente magra pode ter, proporcionalmente, um elevado percentual de gordura. É o famoso falso magro. “Sem orientação, é comum as pessoas tentarem perder peso a qualquer custo. Com foco apenas no número da balança, elas ficam felizes de terem perdido peso, quando na verdade perderam muita massa magra, ficam flácidas, com menos força, menos disposição, metabolismo mais lento, entre outros problemas. O emagrecimento real vem com a queda do percentual de gordura”, explica Daniel.

A estudante Thaiz Brito, 25 anos, conta que sempre se alimentou bem e que já estava dentro dos parâmetros saudáveis, mas viu que ainda podia melhorar os hábitos alimentares. Para tanto, ela buscou orientação nutricional e, nos últimos dois anos, conseguiu diminuir de 30 para 20 o percentual de gordura, água e massa magra no corpo., o que fez uma grande diferença na vida da estudante de Nutrição. O resultado foi obtido por meio do exame de bioimpedância, que mede a quantidade média desses três elementos no corpo da pessoa

“Hoje eu me sinto bem melhor com o meu corpo. Meus exames estão sempre bons e a minha autoestima melhorou”, conta. “O principal benefício é o equilíbrio, estar bem com o meu corpo no aspecto geral, mente e físico. O que a gente come tem muita relação com o nosso estado psicológico. Eu também me tornei uma pessoa mais disciplinada”, avalia. Para manter o estilo de vida, Thaiz alia os cuidados com a alimentação à pratica diária de atividade física, principalmente musculação e corrida.

Para mudar: é só cortar a gordura da alimentação?

Não! “Na verdade, um dos principais responsáveis pela obesidade é o consumo excessivo de carboidratos, que são absorvidos na forma de glicose, ou seja, açúcar! É o excesso de açúcar que vai ser armazenado como tecido adiposo”, aponta o nutricionista Daniel Novais.

Pode parecer contraditório, mas para reduzir o percentual de gordura você precisa comer gordura. Mas é importante fazer as escolhas certas e não exagerar na quantidade. Ovos, castanhas, abacate e outras frutas com alto teor de gordura são exemplos de boas fontes de lipídios.

De acordo com os estudiosos Pollock & Wilmore, um percentual saudável fica de 13 a 35% para mulheres e de 4 a 27% para homens, variando de acordo com a idade. “É importante manter um nível adequado de gordura, sem exageros para mais ou para menos. Em quantidades muito baixas, podem surgir dificuldades na produção de hormônios e na absorção de vitaminas, entre outras complicações”, ressalta Daniel.

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