Escrever com a alma
Catarina Barroso
A escritora Suzana Guimarães nasceu em uma família que estimulava a leitura, reflexão e conhecimento, conta que as vezes, acordava durante a noite e via o pai lendo, e ficava admirando o modo como ele se deleitava com a leitura. Suzana lia os autores brasileiros e estrangeiros e aos oito anos de idade começou a escrever suas próprias histórias, que ela mesma ilustrava. Sua inspiração é a própria vida, o cotidiano das pessoas.
Atualmente a escritora tem textos em português, inglês e espanhol e já participou de concursos literários, e tem vários poemas publicados, como Poesia em preto e branco, no livro Antologia poética das cidades brasileiras (1988). Também tem poemas premiados pela Academia Brasileira de Letras (ABL) como A vida da palavra (2003), A palavra na era da imagem (2005), A importância do livro no Brasil do século XXI (2006) e A importância de Machado de Assis um século depois de sua morte (2008).
“Meus poemas em prosa são como fotografias, quadros de momentos. Meu foco é o ser humano com suas dúvidas, certezas, alegrias e tristezas”
Seu mais recente livro é Natureza sem fim, com pequenos poemas em prosa, sobre o livro Suzana conta “Trata-se de um gênero literário não usual, apesar de não ser novo. Outros escritores já exploraram esse gênero como, por exemplo, Baudelaire. No referido livro, inseri alguns textos meus premiados pela Academia Brasileira de Letras”. O livro já teve uma boa aceitação tanto de público como de crítica.
Quando questionada sobre o que ainda deseja publicar ela esclarece “Tenho 5 livros prontos para publicação, sendo um escrito em língua espanhola com textos poemas e uma novela em homenagem a Cervantes. Um desses livros – o A Janela – já foi aprovado por um conselho editorial e está em processo de edição”.
O tema é entusiasmante. Parabens a escritora que escreve com a alma