 Artista plástico de múltiplos talentos, Omar Franco retoma os pincéis, após longo intervalo, e expõe um conjunto de telas carregadas de humor e dramaticidade no Espaço Cult, localizado na Central de Vendas da PaulOOctavio, na 208/ 209 Norte. A exposição de pinturas do famoso escultor será inaugurada neste sábado (15), às 10h30. Mineiro de Santa Rita de Caldas, Omar Franco tem 63 anos e veio para Brasília, com a família, em 1969, estabelecendo-se em Taguatinga. Desde menino mostrava interesse pelo desenho e, enquanto cursava Economia na UnB, frequentou o Departamento de Artes da mesma universidade. Ali, sob orientação de Douglas Marques de Sá, Lygia Freitas, Cathleen Sidki e Charles Mayer, Franco aprimorou sua pintura. Após concluir o curso de economia, em 1982 voltou à UnB para cursar Artes Plásticas, consolidando seu talento. Omar Franco transformou tintas e pincéis em obras premidas em salões de arte promovidos pelo Banco Itaú, Caixa Econômica, Fundação Cultural do DF e em importantes exposições pelo País. Em 1990, encantado pela escultura, buscou no metal sua forma de expressão. Passou a frequentar cursos de solda e aperfeiçoou os estudos de metalurgia nos EUA e Europa. Suas esculturas estão presentes nos quatro cantos de Brasília. Com mais de 40 anos de trabalho, a obra de Omar faz parte de coleções em mais de 20 países. Este ano, com saudades dos pincéis, produziu as 18 telas, apresentadas no Espaço Cult. As musas criadas por Omar expressam um misto de ironia e melancolia. Estiradas em sofás coloridos, elas carregam traços de Picasso no olhar e vestem rendas bordadas que lembram armaduras em cobre. O Espaço Cult Criado para abrigar atividades que estimulem a cultura, a troca de informações, o relacionamento e o encontro de ideias, o Espaço Cult reuniu, no primeiro ano de funcionamento, artistas plásticos como Betty Bettiol, Tarciso Viriato, M. Cavalcanti e Lelli de Orleans e Bragança e escritores como os ministros Ronaldo Costa Couto e Carlos Fernando Mathias e o advogado Pedro Gordilho, em mostras e manhãs de autógrafos. Este ano, em abril, o pintor hiper-realista Paulino Aversa expôs suas telas em no local. Já em maio foi a vez de o advogado e escritor Luis Carlos Alcoforado autografar suas obras poéticas “Incompletude” e “Relógio do Tempo”. |