Surge um novo nome para a disputa da presidência que se aproxima, o nome de uma mulher negra: Mariana Rosa.
E essa é, em si, uma novidade. Mariana Rosa é lançada pela mais nova tendência do Partido, a recem-criada Raízes do PT, que busca ser a voz dos militantes negros e indígenas e já com presença nacional.
O PT, conhecido por emergir das classes populares e pretender representá-las, tem a oportunidade histórica de ter a sua primeira presidente negra.
Mariana Rosa é uma militante bastante ativa, tendo concorrido, em 2018, a deputada distrital e, na última eleição, como suplente da chapa de Rosilene Correa que ultrapassou 356 mil votos.
Mariana Rosa integra a direção zonal do Partido em Águas Claras e é presidente da Associação Humanizando Presídios, que fundou em 2016 e representa os interesses de familiares de presidiários.
Além disso, Mariana Rosa é conhecida por sua intensa atividade de apoio a grupos sociais em condições vulneráveis, na Ação Cidadania de Combate à Fome e à Miséria, mas também no apoio a pessoas em situação de rua, a grupos indígenas existentes no Distrito Federal e a crianças afastadas de seus núcleos familiares originários.
Mariana Rosa foi assessora parlamentar na Câmara Federal durante 8 anos e passou a desenvolver forte militância partidária, com foco especialmente em movimentos de mulheres, tendo sido a fundadora em Brasília do projeto Elas por Elas em 2013, que estimula a economia solidária de mulheres trabalhadoras brasilienses, com a oportunidade de expor os seus trabalhos e mostrar os serviços que prestam.
Quando do processo que resultou no “impeachment” da ex-presidenta Dilma Rousseff, foi co-fundadora do movimento Rosas pela Democracia, atraindo mulheres e as congregando para fazer a luta em defesa do mandato presidencial. Rosas pela Democracia acabou obtendo ampla repercussão nacional.
A partir de agora, a eleição interna do ganha um novo contorno e traços definitivos.