Em um mundo repleto de opiniões e comportamentos diversos, é essencial manter-se firme no reconhecimento do próprio valor. Permitir que as ações ou palavras de outra pessoa afetem sua autoestima é como entregar o controle de sua vida e felicidade nas mãos de alguém que, muitas vezes, mal conhece a si mesmo. “Nunca permita que o comportamento do outro faça você questionar o seu valor. Não dê a ninguém o poder de adoecer a sua vida!” Essa máxima, embora simples, é um poderoso lembrete de que a chave para uma existência plena e saudável está em nossa capacidade de manter a serenidade diante das tempestades alheias.
A sabedoria dessa afirmação é ecoada por inúmeras tradições espirituais e filosóficas ao longo da história. Por exemplo, na Bíblia, encontramos um versículo que diz: “A paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus” (Filipenses 4:7). Esse versículo sugere que a verdadeira paz não é apenas uma ausência de conflito, mas uma força ativa que protege e sustenta, independentemente das circunstâncias externas.
Da mesma forma, filósofos como Epicteto enfatizavam que não são os eventos externos que nos perturbam, mas a nossa interpretação desses eventos. Ele dizia: “Não são as coisas que nos perturbam, mas a nossa interpretação das coisas”. Isso significa que temos o poder de escolher nossa resposta aos comportamentos dos outros, uma escolha que pode nos levar à paz interior ou ao tumulto emocional.
Na prática, adotar essa perspectiva requer um exercício constante de autoconhecimento e autocontrole. É fácil ser arrastado pelas emoções do momento ou pela necessidade de aprovação alheia, mas é na capacidade de se desvencilhar dessas armadilhas que reside a verdadeira liberdade. Isso não significa se tornar insensível ou indiferente, mas sim desenvolver uma fortaleza interior que permite viver de acordo com seus próprios valores, mesmo diante da desaprovação ou do comportamento tóxico de outros.
Um exemplo prático dessa abordagem pode ser encontrado no ato de estabelecer limites saudáveis. Isso não apenas protege seu bem-estar emocional, mas também ensina aos outros como você deseja ser tratado. A comunicação assertiva, a prática da gratidão e o cultivo de relacionamentos positivos são ferramentas valiosas nessa jornada.
A mensagem é clara: você possui a soberania sobre sua mente e coração. Ninguém, a não ser você, tem o poder de diminuir seu valor ou perturbar sua paz. Lembre-se sempre de que sua autoestima e serenidade são inalienáveis e merecem ser guardadas com zelo. Ao fazer isso, você não apenas protege sua saúde mental e emocional, mas também se torna um farol de luz e estabilidade em um mundo frequentemente caótico. Portanto, mantenha-se firme, cultive sua paz interior, e lembre-se: o poder de viver uma vida plena e significativa está, e sempre esteve, em suas mãos.
Formado em economia, com pós-graduação em Estratégia pela ADESG. Especialização em filosofia clássica.Trabalha no Poder Legislativo do DF há 32 anos nas áreas de orçamento público e processo legislativo.
