Segundo o governador do Distrito Federal as crises que herdou de governo anteriores o impediram de fazer mais pelo DF
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, disse que fez menos do que gostaria pelo DF, em razão das crises políticas e econômicas que herdou do governo anterior. “Governei Brasília no momento de maior dificuldade da cidade e do País”, disse o candidato à reeleição pelo Partido Socialista do Brasil (PSB), em entrevista ao cientista político, Rócio Barreto, na TV Comunitária, nesta segunda-feira (20).
Rollemberg avaliou que agora Brasília esta com ‘a casa arrumada’. “Não está nenhuma maravilha, pois o Brasil não está uma maravilha. Mas estamos pagando todo mundo em dia, fornecedores, servidores… Assumimos o governo com um rombo de R$ 6 bilhões. Em um momento de crise econômica e instabilidade política”, disse.
Rollemberg apontou a crise hídrica também como uma herança da omissão de governos anteriores. Para solucionar o problema, ele prometeu que a usina Corumbá IV estará pronta para a captação de água até dezembro.
Durante a entrevista, o governador enfatizou o trabalho desenvolvido no mandato, que se encerra em 31 de dezembro, como o fechamento do lixão da Estrutural, desocupação da Orla do Lago Paranoá, ampliação do número de unidades de saúde básica. Na área da saúde, destacou ainda a criação do Instituto Hospital de Base que deu mais agilidade ao atendimento à população e a construção do Hospital da Criança.
“O grande desafio na saúde é ter recursos para estruturar e financiar o sistema. Garantir que 100% da população tenha acesso ao programa saúde da família”, destacou Rollemberg.
Para o próximo mandato Rollemberg prometeu levar o metrô até a Asa Norte, e construir mais estações em Samambaia e Ceilândia. Além de aumentar a extensão das ciclovias da cidade.
Com base em entrevista realizada pelo Programa Painel da Cidadania e a TV Comunitária.