Sistema Eletrônico de Informações já é usado em 86% dos órgãos do DF
Adoção do modelo implica economia de 50% dos custos em logística e em material de consumo para os documentos. Implementação da ferramenta será concluída em junho
Dos 90 órgãos da administração direta e indireta do governo de Brasília, 54 já adotaram o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) para administrar e protocolar documentos. A expectativa é que, até junho, 100% dos servidores adiram ao modelo.
Desenvolvida pelo Tribunal Federal Regional da 4ª Região, a ferramenta de tramitação de processos resulta em economia de pelo menos 50% dos custos em logística e em material de consumo para os documentos, como papel, tinta e transporte.
Desde junho de 2016, quando começou a implementação no Distrito Federal, foram 3.474.720 documentos produzidos e 945.421 processos feitos em meio virtual. Até então, somente o Corpo de Bombeiros Militar usava o programa.
De acordo com o cronograma de implementação, a Secretaria de Comunicação é a próxima a adotar o modelo e começará a usar o SEI na terça-feira (6).
Assim, todos os novos processos, como compra de material e pedido de férias e de abonos, terão de ser feitos on-line.
O próximo órgão a passar pela mudança será a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).
Economia nos órgãos do governo
No Corpo de Bombeiros, projeto-piloto na introdução do serviço no governo de Brasília, o consumo de papel caiu 80%. A redução no Instituto Brasília Ambiental (Ibram) foi de 67%, seguida por uma economia de 52% na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Além de usar menos papel, o SEI contribui para diminuir despesas postais e gastos com combustível, uma vez que os documentos não precisam mais ser transportados.
Fazenda está 100% no SEI
A Secretaria de Fazenda concluiu na quarta-feira (28) a implementação do Sistema Eletrônico de Informações. Com isso, nenhum processo será mais autuado fisicamente.
Desde o início do funcionamento do SEI na pasta, em março de 2017, foram feitos mais de 16 mil processos — desses, 13.728 apenas no ano passado —, e quase 75 mil documentos foram produzidos nesse período.
Cerca de 18% das despesas com combustível e 48% com papel (o que corresponderia, por exemplo, à utilização de menos 473.500 folhas tipo A4) foram cortadas.