A proposta oficial do governo para os servidores do Executivo federal, de aumento nos valores dos auxílios, está em fase de negociação. Até o momento, essa é a única alternativa apresentada pelo governo para 2024, que ainda não prometeu reajuste na remuneração do funcionalismo neste ano, mas as demandas das entidades representativas vão além e a categoria já marcou uma paralisação nacional para a próxima quarta-feira (3).
Entidades que representam os servidores demandam recomposição entre 7% e 10%, a depender do acordo firmado pelas categorias.
No ano passado, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) propôs um aumento significativo nos auxílios para 2024: de R$ 658 para R$ 1 mil no auxílio-alimentação; no valor per capita referente ao auxílio saúde, de R$ 144 para R$ 215; e de R$ 321 para R$ 484,90 no auxílio-creche. (Via Metrópoles).
O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, que acontece na quarta-feira, tem três objetivos principais:
— Defender o serviço público e a valorização dos servidores;
— Marcar posição contra a proposta de reajuste zero para 2024, tendo em vista que os servidores alegam “amargar” desde o governo Michel Temer (MDB) perdas salariais de mais de 34%; e
— Revogar o que chamam de “retrocessos”, que seriam portarias, instruções normativas, decretos administrativos e outras ações do governo Jair Bolsonaro (PL) que atingiram o funcionalismo.
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