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sexta-feira, maio 3, 2024

Assassino silencioso: como prevenir o câncer de pele

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Assassino silencioso: como prevenir o câncer de pele
Dermatologista explica sobre a doença e quais precauções tomar principalmente nas férias de verão

Não por acaso dezembro foi escolhido como o mês laranja, de conscientização acerca do câncer de pele. No último mês do ano começa o verão, a estação mais quente em que o sol fica mais intenso e cada vez mais presente nas horas do dia. Esse é o principal vilão da doença e se proteger dos raios solares é o meio de prevenção mais eficaz.

Quando falamos em câncer de pele, temos que citar os três principais canceres que existem: Carcinoma Basocelular, Carcinoma Espinocelular e o Melanoma. Apesar de o último ser o mais temido, os outros dois tipos também exigem atenção, especialmente o Espinocelular que pode causar metástase, atingindo o cérebro, pros ossos, pros pulmões e fígado. “O Basocelular, dos malignos, é o menos pior. O Espinocelular mesmo não sendo tão agressivo quanto o Melanoma, deve ser tratado com cuidado para não causar metástase”, explica a dermatologista Dra. Lúcia Miranda.

Alguns grupos de pessoas são mais propícios a ter certos tipos de câncer de pele. “As pessoas que são propícias a ter o Carcinoma Espinocelular são as que tomam sol todo tempo sem proteção, principalmente nas orelhas, no nariz. Os imuno suprimidos também estão no grupo de risco, principalmente os transplantados renal e pacientes com hepatite B e C”, alerta Dra. Lúcia.

O Basocelular geralmente acomete pessoas que ficam muito tempo foto expostas. As partes do corpo que mais ficam expostas ao sol são as mais afetadas, como orelhas, nariz, couro cabeludo, pernas e nuca. O Melanoma, grande terror, incide em pessoas brancas, de olhos claros e pessoas que não tomam sol com frequência e, em algum momento, ficam muito tempo expostas ao sol. “Pessoas que nunca tomam sol e viajam para praia, ficam horas debaixo do sol quente, a pele fica vermelha, começa a dar bolha, essas são as mais propensas a desenvolver um Melanoma”, adverte a dermatologista.

Protetor solar

Com a destruição da camada de ozônio, os raios UVA UVB e UVC estão chegando cada vez mais intensos na terra. Esses raios também ultrapassam o vidro e podem prejudicar a pele até mesmo dentro de casa. “Então protetor solar tem que ser igual escovar os dentes, um hábito”, comenta Dra. Lúcia.

Segundo a dermatologista, daqui um tempo o câncer de pele vai ser uma das principais doenças do mundo. “Está crescendo demais o número de casos”, garante a médica. Por isso, a educação acerca da importância do protetor solar é fundamental, é o primeiro ato de prevenção contra a doença.

Hoje existe o protetor solar via oral, que age de dentro para fora e, além de proteger dos raios, ainda ajuda na imunidade. “Eu sempre receito para os meus pacientes esse protetor solar, ele é uma verdadeira maravilha. Para as pessoas que ficam muito tempo expostas ao sol no dia a dia, o protetor solar via oral é muito importante”, recomenda Dra. Lúcia.

Ao ir à praia, alguns cuidados extras, além do protetor tópico e oral, deve ser adotados. Usar chapéu de aba larga, óculos de sol com proteção solar, entre outros. “O protetor solar deve ser reaplicado constantemente, pelo menos toda vez que entrar na piscina ou no mar”, sugere a especialista. Em relação aos melhores horários para tomar sol, o contraindicado é ficar exposto entre 09h e 15h.

Manchas

O câncer de pele é uma doença silenciosa, quando começa a dar sintomas é sinal de que o problema já está muito avançado. Geralmente o câncer se manifesta através de pintas na pele que, pra leigos, a olho nu, parecem inofensivas. “O melanoma normalmente é uma pintinha pequena, aparentemente inofensiva que passa despercebida”, avisa Dra. Lúcia Miranda.

“Existe uma escala na dermatologia que chama patinho feio, ou seja, pintas que destoam do padrão de sinais que a pessoa tem no corpo. Aquela que destoa é a que eu tenho que olhar”, alerta a dermatologista.

Além das pintas, existem estudos que comprovam que adolescentes que tiveram queimadura muito grave, quando se torna adulto, nos locais das cicatrizes, pode acontecer melanoma. “Esses estudos são bem esclarecedores. Nesses casos, tem que ficar de olho em cicatriz de queimadura e procurar um profissional para fazer acompanhamento. Tatuagens também”, aconselha Dra. Lúcia Miranda.

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