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quarta-feira, abril 24, 2024

Bate-papo com Igor Tokarski, pré-candidato a deputado distrital pelo PSB

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Em mesa redonda no restaurante Oliver e na presença da prefeita da quadra 308 sul  Fátima Sousa,  e dos jornalistas Marcelo Moraes e Edgar Lisboa e de seu pai Donizete Tokarski, Igor falou sobre sua atuação na política, eleições de 2014 e planos para a candidatura a deputado distrital 2018 – 2022 pelo PSB.

Por Giullia Chaves e Adriana de Araújo

Como começou sua atuação política?

Tive interesse pela política desde muito cedo. Acompanhava telejornais, lia revistas semanalmente. Ainda criança, em 1992, minha mãe me levava para as manifestações dos caras pintadas [manifestações que reivindicavam o impeachment do presidente  Fernando Collor de Melo]. Ao me formar em Direito pelo UniCEUB comecei a colaborar na gestão da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB). Nesta época, fiz uma defesa intensa do exame de ordem, em oposição a Eduardo Cunha e Jair Bolsonaro que defendiam o fim do exame. Além disso, ainda conseguimos incluir os advogados no Simples Nacional,  o que diminuiu consideravelmente a tributação da atividade de 27% para 4,5%, em alguns casos. Em função da atuação na OAB, fui convidado em 2013 pelo atual governador Rodrigo Rollemberg a participar do seu projeto para Brasília. Filiei-me ao PSB [Partido Socialista Brasileiro] e concorri a deputado federal nas eleições de 2014 alcançando 7.161 votos.  Fui o quarto candidato mais votado entre os que nunca tinham exercido cargo público. Apesar de não ter sido eleito foi um resultado bastante significativo. Em agradecimento, cumpri o compromisso de plantar, junto a voluntários, uma árvore para cada voto recebido e, assim, já plantamos mais de 8 mil árvores de espécies nativas do cerrado.

E foi a partir desse momento que você começou a se envolver nas pautas do governo distrital?

 Quando Rodrigo Rollemberg tomou posse no Governo do Distrito Federal fui convidado para assumir o cargo de subsecretário de articulação federal, quatro dias depois acumulei a função de administrador de quatro regiões administrativas do DF – Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro e Sudoeste/Octogonal – até que os administradores fossem nomeados. Permaneci Administrador de Brasília e Subsecretário. Em 2015, recebi o convite para estar à frente das Relações Institucionais e Sociais do DF. Foi um momento conturbado, em alguns momentos houve dúvidas da minha capacidade para exercer a função, pois era muito jovem, tinha apenas 32 anos. Procurei me cercar de uma equipe competente e, assim, conseguimos o respeito dentro da Câmara Legislativa. Aprovamos nos últimos 40 dias de sessão legislativa, mais de 40 projetos de interesse do governo e da população. Enfrentamos, no período, 42 greves entre novembro e dezembro. Fiz a articulação dessas negociações junto ao governo. Em 2016, ainda nesta pasta ampliamos e qualificamos o diálogo e a interlocução com o setor produtivo que se via distante do governo e ajudamos a aprovar projetos importantes para o setor na CLDF. Reativamos o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, uma ferramenta importante de participação da sociedade. Em 2017, fui nomeado secretário do Meio Ambiente. Percebi que o sistema ambiental era visto como uma trava do processo econômico. Conseguimos transformar essa visão por meio de ações como a edição de resoluções do Conselho de Meio Ambiente que facilitassem o empreendedorismo sem transgredir normas ambientais. Trouxemos uma grande parcela do setor produtivo para a legalidade quebrando as barreiras da burocracia. Acredito que a preservação e conservação do cerrado, nosso bioma, é fundamental para que haja o desenvolvimento sustentável da nossa região.

Conseguimos quebrar um pouco do paradigma de que o setor produtivo é inimigo do meio ambiente e mostramos que ambos podem caminhar juntos com o uso sustentável dos recursos naturais na geração de oportunidades, emprego e renda para a população.

Por falar em geração de oportunidades, sabemos que o desemprego hoje é um grande problema no Brasil. Em Brasília o índice desemprego entre jovens ultrapassa os 40%. Se eleito, quais projetos você defenderá na Câmara Legislativa para combater o desemprego entre essa parcela da população?

Tudo que realizei no governo de Brasília dialoga com o desenvolvimento sustentável, com a atração de investimentos e com a geração de oportunidades de emprego e renda. Temos, como exemplo, o fechamento do Lixão da Estrutural, o segundo maior do mundo [o primeiro é Jacarta na Indonésia], com a inclusão dos catadores de modo digno na centrais de triagem. Portanto, a pré-candidatura tem sido balizada na geração de oportunidades e renda para a população a partir do desenvolvimento da região do Distrito Federal.

Nós precisamos acabar com esse clichê de geração de emprego a todo custo e entender qual é processo adequado para gerar oportunidades. Então, como disse, em todas as funções nós buscamos a desburocratização para estimular o empreendedorismo. Hoje, o estudante que sai da universidade só tem esperança no concurso público. Nós temos que gerar esperanças no setor privado também. Na Câmara Legislativa, buscarei aperfeiçoar a legislação para criar esse cenário favorável à atração de investimento para gerar novos postos de trabalho. Brasília tem uma vocação para se tornar um polo de tecnologia da informação que pode gerar milhares de oportunidades principalmente para os jovens pela criatividade, capacidade de adaptação e inovação. Boa parte das profissões que serão preponderantes nos próximos anos ainda nem surgiram. Os investimentos em tecnologia da informação traduzem exatamente essa situação. Temos que desenvolver a indústria com energia limpa e com valor agregado, e nós temos condições para fazer isso. Brasília tem excelentes universidades que produzem um corpo de trabalho muito competente e, no entanto, são exportados para outras localidades do país e do mundo. O nosso território não é amplo para a instalação de pólos industriais, mas se identifica com vocações econômicas modernas a partir do desenvolvimento sustentável como a agroindústria tecnificada. Além disso, há também um potencial para a geração de energia solar, recurso abundante no DF.  A frente da Secretaria do Meio Ambiente, retiramos a necessidade de licença ambiental para a instalação de usina solar e nos próximos anos devemos ter uma melhora significativa no cenário de produção de bioenergia.

A violência e falta de segurança são sintomas da falta de emprego e oportunidades. Os jovens tem sido sempre vítimas da violência aqui no DF, seja em paradas de ônibus ou caminhando pelas ruas da cidade. Qual seria a sua solução para esse problema?

Realmente a população mais jovem está entre as mais prejudicadas com os casos de criminalidade no Distrito Federal. E muitas vezes apenas por causa de um celular. Esse problema de segurança pública é transversal a vários outros temas. A questão da oportunidade de trabalho certamente reduz os índices de criminalidade. Entendo que muito disso se dá em relação ao trânsito de jovens em busca de trabalho, de estudo. O que temos que fazer é descentralizar e gerar desenvolvimento levando mais postos de trabalho e oportunidades para fora do grande centro, começar a implantar essas oportunidades nas outras cidades e no entorno. Ao gerar oportunidades de trabalho perto das casas das pessoas. Precisamos também, dialogar com o poder executivo a respeito da  criação da Guarda Comunitária. Isso vai reduzir o índice de assalto a comércios, transeuntes e até homicídios. Nós vivemos no Brasil um índice lamentável de violência, mas, ainda assim, é possível enxergar uma melhora dos últimos meses para cá e a atuação da Polícia Militar têm sido fundamental neste processo. Mas nós temos que ir na causa do problema, afinal, só contratar mais policiais não vai resolver. Temos questões de legislação para solucionar, precisamos forçar o Congresso Nacional a desenvolver métodos e normas que lutem efetivamente contra a esse aumento da criminalidade. E isso é um diálogo direto com a sociedade e com os jovens, que, afinal, têm sido as maiores vítimas dessas fatalidades. Os jovens precisam se sentir representados na política.

Em 2017 passamos por uma crise hídrica com racionamento que agora foi suspensa devido aos reservatórios estarem cheios. Temos visto na mídia que cidades do entorno podem passar pelo mesmo problema no futuro. O que pode ser feito para conscientizar a população a respeito do uso do recurso hídrico?

Uma das atribuições do deputado distrital, além de propor leis, é a fiscalização do poder executivo. Então a fiscalização será a grande ferramenta que a pessoa que ocupar este cargo terá, para que seja possível trabalhar a questão de gestão dos recursos hídricos do Distrito Federal.

Até pouco tempo, vivemos este racionamento no qual a população teve de fazer um grande sacrifício para que nós tivéssemos um retorno do nível de segurança dos reservatórios. Isso ocorreu em função de uma falta de planejamento de décadas. E como o DF recebe cerca de 60 mil pessoas por ano, este planejamento é necessário. Por isso, Brasília, que já possui um clima seco, teve um período de redução de e chuvas, tão logo sofreu com esta crise hídrica. Mas graças a uma gestão e um trabalho conjunto de diversos órgãos responsáveis e com apoio muito grande da sociedade, nós conseguimos atingir o nível de segurança nos reservatórios para abastecer a população. Além disso, um conjunto de ações foram realizadas, novas fontes de captação foram criadas: Lago Paranoá, Bananal, a interligação da rede de Santa Maria com o Descoberto; a fiscalização efetiva das ocupações que margeiam o Lago Descoberto; as ligações piratas foram combatidas, enfim, uma série de ações junto com a entrega da sociedade que acabou por abraçar essa crise para que ela pudesse ser ultrapassada e vencida.

Nós estamos convivendo com várias cidades do mundo – Cidade do México, Cidade do Cabo, Nova York – que estão preocupadas no que diz respeito ao abastecimento e a crise hídrica e Brasília mostrou ao mundo a sua capacidade de sair dela.

Existem muitas cidades do entorno do DF que serão beneficiadas com a finalização de Corumbá IV que já estava há mais de 16 anos em construção e provavelmente será concluída agora ao final deste ano trazendo segurança hídrica à nossa região por muitas décadas. Mas isso não resolve o problema, afinal daqui há alguns anos, podemos passar pela mesma situação, então agora precisamos planejar lá para frente. Sempre lembrando que nós não podemos ficar limitados a pensar só dentro do quadrilátero, temos que pensar em saneamento, mobilidade e saúde para todos, não pode haver segregação, afinal, todos vivemos dentro de um mesmo ambiente. Boa parte das pessoas do entorno buscam serviços públicos e oportunidades aqui no centro do Distrito Federal.

Vemos uma dificuldade de sensibilizar a população para a importância da separação do lixo e da utilização consciente dos nossos recursos. Como deputado, qual medida você tomaria para que essa sensibilização se tornasse realidade?

A população de Brasília deve abraçar uma causa, uma nova cultura, da mesma forma que foi feito anos atrás com a questão da faixa de pedestres, onde nos tornamos referência. Eu acredito que a crise hídrica já tenha conscientizado boa parte da população. Nós  atualmente temos mais de dez Regiões Administrativas que realizam coleta seletiva, mas a coleta acontece dentro de casa, e não dentro do caminhão. Já foram realizadas diversas oficinas e workshops para mostrar para a população a importância da separação de resíduos. A ideia é que a gente diminua cada vez mais a produção dos rejeitos e que determinados produtos como vidro e plástico tenham destinação e comercialização adequadas.

Nós podemos virar referência mundial, Brasília já adquiriu o Selo Iberoamericano de Capital Verde, principalmente pelo fechamento do lixão da Estrutural e a desobstrução da orla do Lago Paranoá. Com certeza podemos fazer mais, principalmente com a renovação de ideias com conteúdo dentro da política.

Questionado por Marcelo Moraes a respeito do porquê da Cidade Digital ainda não ser uma realidade, Igor diz:

O parque tecnológico BioTic já tem atraído startups. Nós agora precisamos criar um espaço que atraia as demais pessoas, afinal o Parque é um passo muito  importante no processo de desenvolvimento do Distrito Federal.

A ideia de criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de tecnologias se agrega a uma linha de vocações que o DF já tem. O que precisamos mesmo é atrair investimentos para avançar nesta área. Nós temos que nos debruçar, em conjunto com agentes públicos, para pensar num melhor aproveitamento dos equipamentos que estão subutilizados. São aparatos que custam muito dinheiro e que hoje estão dando apenas despesa ao Estado. Não estamos gerando riqueza nem oportunidades de investimentos.

O território do Distrito Federal é um espaço que se identifica com diversos pólos apesar de não ser tão amplo para que se traga grandes indústrias. Aqui no DF podemos identificar diversas atividades modernas a partir do desenvolvimento sustentável, como a agroindústria, por exemplo, que pode vir a agregar valor a uma produção em larga escala.

O BioTic já foi inaugurado e atrai muitas pessoas ligadas principalmente ao SEBRAE e à EMBRAPA, mas precisamos atrair mais investimento e mais empresas para usufruir deste espaço. O nosso território é um espaço que possui vocação logística. Estamos muito bem localizados no que diz respeito ao hub aéreo e rodoviário. Somos capazes de desenvolver o DF tecnologicamente, mas precisamos de recursos.

E sobre o desenvolvimento de turismo no Distrito Federal, o que você acha que pode melhorar?

A nossa capital tem um potencial de exploração do turismo espetacular. Por exemplo, o turismo cívico, sendo que todos os palácios estão abertos para visitação.

O nosso território é muito rico no que diz respeito a turismo. Possuímos diversas formas de turismo no DF: turismo político, de negócios, cívico, gastronômico, rural, ecoturismo, religioso, místico, científico, de arquitetura… Mas precisamos desenvolver todas essas áreas com atração de investimentos. E eu acredito que é a necessidade de se debruçar em relação a isso é a partir de parcerias público-privadas, concessões. A nossa Torre Digital, por exemplo, tem operado basicamente apenas na emissão de sinais, embora seja um dos maiores destinos dos turistas, precisamos levar a estrutura necessária para agregar valor. Além da Torre, temos ainda o Parque da Cidade, o Centro de Convenções, os monumentos da cidade. Nós temos espaço para desenvolver o turismo com  investimento.

Em sua visão, como o terceiro setor ajuda o governo a se aproximar da população?

O terceiro setor tem uma responsabilidade social muito grande, ele alcança determinados segmentos da sociedade que muitas vezes o próprio governo não alcança. Sendo assim, sempre que temos a chance de apoiar projetos relevantes e sérios, que trazem algum tipo de positividade às pessoas, não medimos esforços. A APAE, por exemplo, desenvolve um trabalho formidável, que é a alocação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. É um tipo de inclusão social importante e que agrega muito para a sociedade. Com oficinas dentro da instituição, eles são capazes de desenvolver artesanato dentre outras atividades. A restauração das publicações da Câmara Federal, todas elas, são feitas por pessoas da APAE e, segundo a supervisora, o trabalho dessas pessoas é superior aos demais trabalhos de restauração realizados. Esta é uma divisão social muito importante e muito significativa para a sociedade e para as famílias dessas pessoas. Então o terceiro setor é muito importante para o diálogo do governo com a sociedade. Podemos enumerar diversos outros trabalhos que beneficiam as pessoas: a educação ambiental, as terapias ocupacionais realizadas por grupos em determinadas instituições, enfim tem uma série de situações que, sempre que tivermos oportunidade, nós apoiaremos por entender que há sim trabalhos muito sérios voltados à sociedade.

Fale um pouco a respeito do Hospital Público Veterinário de Taguatinga que você ajudou a viabilizar

O Hospital Público Veterinário era um grande grande sonho para a cidade e para todas as pessoas que têm animais de estimação.

Milhares de cidadãos tem um animal e não possuem condições financeiras para proporcionar um tratamento devido a eles. Então esse era um projeto que já estava parado há muito tempo e nós tivemos a percepção da urgência dele. Por isso, assim que eu assumi a Secretaria do Meio Ambiente, nós já fizemos o edital de chamamento público para saber qual a organização da sociedade civil que poderia fazer a gestão do hospital. Em 4 meses o hospital já estava aberto e funcionando. O HVet já conta com atendimentos que superaram 5 mil animais em menos de 3 meses. Claramente, esta era uma demanda que estava reprimida, afinal nós atendemos, inclusive animais de Goiás.

Ou seja, esse dinheiro usado na construção do hospital é um dinheiro relativamente pequeno diante dos grandes investimentos que devem ser feitos dentro da gestão pública, e nós podemos ver que os resultados são benéficos. Então a relação de custo-benefício dos investimentos que são feitos dentro do Hospital Público Veterinário para a população é muito positiva e nós temos centenas de milhares de gatos e cachorros no DF, segundo dados do IBGE Então, qual família que não tem um pet e possui um sentimento muito grande por aquele animal?! Eu entendo que cuidar dos animais também é cuidar das famílias, cuidar dos animais é pensar na saúde pública. Nós temos uma série de animais vítimas de maus-tratos e abandonados aqui no DF que podem ser vetores de doenças. Então tudo isso deve ser analisado, levando em conta o custo-benefício que o hospital traz para a sociedade. Nós defendemos que além da unidade em Taguatinga haja também outros hospitais veterinários com a mesma estrutura em outros pontos do Distrito Federal até para descentralizar o serviço.

Eu sempre convivi com cachorro dentro de casa e sei o que isso representa para as pessoas próximas ao animal. Um pet representa felicidade na vida de uma família, pode trazer o alento em relação aos problemas cotidianos das pessoas. Então eu, de fato, acredito que cuidar dos animais é cuidar das famílias. Não é porque são animais que eles não merecem atenção.

Para você, qual o maior desafio da trajetória política?

O desafio é primeiro acabar com a criminalização da política. A indignação não pode ser traduzida em criminalizar uma ferramenta de transformação da sociedade. A política foi feita para melhorar qualidade de vida das pessoas, trazendo uma pauta positiva para a população e para a nossa cidade. Então é esse um primeiro desafio: reduzir ou acabar com essa criminalidade política. Assim, por consequência nós vamos trazer novos nomes, fichas-limpas e que tenham uma pauta positiva. A ideia é abraçar causas importantes que vão trazer benefícios à população. Temos de colocar no poder aqueles que pensam na comunidade e dialoguem com ela e que não priorizem os interesses pessoais. O segundo ponto é a ressignificação da Câmara Legislativa. Estamos muito animados e engajados, sabendo que é um desafio muito grande mas, essa esperança ainda percorre todas as veias do corpo e nos  motiva a fazer a diferença.

O que te motiva a continuar nesse caminho?

A sensação de dever cumprido. Sair de casa todos os dias com a sensação de que nós precisamos cumprir com o dever, com uma meta e realizar aquilo que é melhor para cidade e para a sua população. Então, enquanto eu tiver essa sensação que eu hoje carrego depois de ter passado mais de três anos trabalhando junto ao governo, sabendo que desenvolvi a função que estava encarregado, de que os projetos e ações que desenvolvemos ao longo desse tempo para a sociedade e para cidade tiveram efeito, eu vou continuar.

A sensação que eu tenho é de que tudo foi feito da melhor forma possível, com o maior engajamento, com a maior dedicação e pensando em coisas para os outros.

Costumo dizer que eu tive oportunidade de escrever algumas linhas dentro de um grande livro da História de Brasília e que nós escrevemos essa história com a melhor letra, a melhor caneta, o melhor conteúdo e com as melhores palavras.

 

 

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