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quinta-feira, novembro 27, 2025
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Nada é por acaso: o cálculo por trás dos acontecimentos políticos

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A famosa frase atribuída a Franklin D. Roosevelt — “Em política, nada acontece por acidente. Se acontece, pode apostar que foi planejado para acontecer” — revela uma faceta essencial do jogo político: a ação deliberada.

Mais do que uma observação cínica, trata-se de um princípio-chave para entender como o poder é construído, mantido e, muitas vezes, manipulado. Em um campo onde cada movimento pode desencadear ondas de consequências, a espontaneidade genuína é quase sempre descartada.

Na arena política, os bastidores são tão ou mais importantes que os palcos. O que parece ser um escândalo repentino, uma aliança improvável ou uma decisão polêmica de última hora geralmente é o resultado de longas articulações, negociações e cálculos estratégicos. Carl Schmitt, teórico político alemão, já advertia que a política é, antes de tudo, uma forma de distinguir o amigo do inimigo — e, nessa lógica, planejar é sobreviver. O improviso, se existe, é cuidadosamente roteirizado.

Essa lógica se torna visível quando observamos eventos aparentemente espontâneos, como protestos populares ou reviravoltas parlamentares. Embora massas em movimento pareçam orgânicas, quase sempre há interesses organizados por trás — sejam eles partidos, movimentos sociais, empresas ou grupos internacionais. Antonio Gramsci, ao estudar a hegemonia cultural, mostrou como as ideias dominantes na sociedade são construídas com base em um processo histórico intencional e estruturado. Ou seja, o consenso raramente é natural; ele é construído, passo a passo, por quem detém os meios de influência.

Mesmo as crises políticas — que por vezes parecem descontroladas — funcionam como instrumentos. Um governante pode permitir que uma crise “estoure” como forma de desviar o foco de outro problema, ou para justificar medidas impopulares. Naomi Klein, em sua obra “A Doutrina do Choque”, argumenta que elites políticas e econômicas se aproveitam de momentos de trauma coletivo para empurrar agendas que, em tempos normais, encontrariam forte resistência. O caos, nesse sentido, não é um acidente, mas uma oportunidade.

Roosevelt, ele mesmo um mestre da engenharia política, compreendia profundamente o valor da encenação e da narrativa. Durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, sua capacidade de moldar a percepção pública, controlar os fluxos de informação e construir consensos políticos foi fundamental para sua longevidade no poder. Tal domínio sobre os acontecimentos mostra como, em política, a causalidade raramente é linear e quase nunca inocente.

Michel Foucault, ao discutir o poder, ressaltou que ele não se exerce apenas com repressão, mas com produção: de verdades, discursos, regras e realidades. Ou seja, o poder molda o que é visto como natural, inevitável ou desejável. Assim, o que se apresenta como acidente pode muito bem ser a consequência lógica de estruturas cuidadosamente desenhadas para produzir determinado efeito.

Portanto, ao acompanhar os acontecimentos políticos — sejam eles locais ou internacionais — é sempre prudente perguntar: quem ganha com isso? Quem tinha meios para causar tal efeito? E, mais importante: o que parece espontâneo, mas pode ter sido cuidadosamente coreografado? Essas perguntas não apenas revelam as engrenagens do poder, mas ensinam que, na política, a ingenuidade costuma ser o maior dos erros.

A arte de não sangrar no oceano dos tubarões

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Em um mundo onde os fortes ditam o ritmo e os frágeis se tornam alimento, a frase “se queres nadar entre tubarões, não sangre” ecoa como um aviso e um convite. Aviso para os ingênuos que se lançam em águas profundas sem compreender as regras do jogo. Convite para os corajosos que decidiram abandonar o conforto das piscinas rasas e enfrentar a realidade crua do oceano — onde os tubarões não perdoam a hesitação, o medo ou a autopiedade.

Não sangrar, aqui, não significa suprimir emoções ou tornar-se insensível. Significa dominar o próprio sistema interno, entender o que em você exala vulnerabilidade destrutiva — não a fragilidade humana, mas a inconsciência que atrai predadores. Sangrar é expor carência como bandeira, é carregar culpa como escudo, é andar com a alma aberta sem discernimento, esperando que os tubarões respeitem sua dor. Eles não respeitam. Eles farejam. E atacam.

O mar corporativo, os círculos sociais, os relacionamentos amorosos — todos eles podem conter tubarões. Gente que não quer conexão, mas vantagem. Que não vê o outro como um ser, mas como uma presa. Se você não aprendeu a identificar esses padrões, não é moralmente superior; é emocionalmente vulnerável. Os tubarões prosperam na ingenuidade dos que ainda não entenderam o jogo oculto por trás das relações humanas.

A postura de quem deseja nadar com tubarões sem sangrar é a da consciência e do preparo. É saber quem se é, quais são suas fraquezas, onde estão seus vazamentos emocionais. É treinar a mente como um guerreiro treina o corpo. É desenvolver a capacidade de manter a presença mesmo sob pressão. É saber que mostrar tudo de si para todos é um ato de autossabotagem, não de autenticidade.

Do ponto de vista espiritual, não sangrar é um ato de soberania interior. O sangue, símbolo da vida, não deve ser derramado por qualquer razão. Não se trata de endurecer o coração, mas de aprender a amar sem ser devorado, servir sem ser explorado, doar sem se dissolver. Ser puro não é ser vulnerável. Ser luz não é ser cego. Mesmo o cordeiro, para sobreviver entre lobos, precisa aprender os caminhos da astúcia.
A força verdadeira não é a força que ataca, mas a que permanece inabalável. O tubarão, no fim, respeita o nadador que nada com firmeza, que não entra em pânico, que não hesita. Respeita quem conhece as regras do mar. Nadar com tubarões sem sangrar é uma metáfora para viver no mundo sem ser destruído por ele. É crescer em meio ao caos sem se tornar cínico. É manter a alma intacta em um ambiente onde tudo convida à corrupção interior.

Agora, olhe para a sua vida: onde você tem sangrado? Com quem? Em quais ambientes você entra sem blindagem emocional, esperando compaixão onde há apenas competição? Quantas vezes você expôs suas dores a quem só queria usá-las contra você?

O caminho da sabedoria começa quando você para de se explicar para quem não quer entender, de se justificar para quem já te julgou, de se abrir para quem nunca te ofereceu abrigo. A partir daí, você pode escolher onde nadar — e com quem. E se, por missão, por coragem ou por destino, decidir nadar entre tubarões, que não sangre.

Você está disposto a se tornar forte o suficiente para não sangrar — ou ainda espera que o mar se torne mais gentil com sua fraqueza?

Soltec Engenharia: 41 anos construindo sonhos em Brasília

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Há 41 anos, a Soltec Engenharia consolida sua trajetória como referência em qualidade, solidez e sofisticação no mercado imobiliário de Brasília. Com mais de 5.800 unidades entregues no prazo, a marca se destaca por unir design contemporâneo, alto padrão construtivo e localização estratégica em cada empreendimento.

Presente nos bairros mais valorizados da capital — Noroeste, Park Sul e Águas Claras —, a Soltec oferece um portfólio completo com apartamentos de 1, 2, 3 e 4 quartos, perfeitos para quem busca investir com segurança ou viver com conforto e exclusividade.

No Noroeste, os empreendimentos refletem o conceito de morar bem, com plantas amplas, lazer completo e valorização contínua. No Park Sul, o destaque é o Venice Park, inspirado no estilo de vida de resort urbano. Já em Águas Claras, a marca combina praticidade, elegância e espaços ideais para famílias modernas.

Mais do que construir, a Soltec entrega histórias, realiza sonhos e reafirma diariamente o compromisso que a tornou uma das incorporadoras mais respeitadas do Distrito Federal.

Serviço
Conheça o portfólio completo em www.soltecengenharia.com.br
📞 (61) 3035 -6444
Endereços:
• Central de Vendas Noroeste – CLNW 02/03, Lote 21
• Stand de Vendas Singular – SQNW 111, Bloco G
• Stand de Vendas Unité – Águas Claras, Rua 24 Sul, Lote 21
• Stand de Vendas Venice Park – Park Sul, SGCV, Lote 10

FKD Influencers assina estratégia de marketing de influência da campanha “O mundo é Brega e Belém é a capital”, do Ministério do Turismo*

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Agência realizou uma imersão de dois meses na cultura paraense para selecionar influenciadores e garantir autenticidade à campanha que celebra Belém como a Capital Mundial do Brega_

A campanha “O mundo é Brega e Belém é a capital”, lançada pelo Ministério do Turismo no Dia Mundial da Música, contou com a assinatura da FKD Influencers na frente de Marketing de Influência. A ação celebra o reconhecimento concedido pela ONU Turismo, que declarou Belém (PA) como a Capital Mundial do Brega, e integra a estratégia nacional “Conheça o Brasil”, que valoriza o turismo e a diversidade cultural brasileira.

Com o desafio de traduzir a força do brega em uma narrativa digital autêntica, a FKD desenvolveu uma estratégia de influência voltada a vozes que realmente representassem o Norte, sua cultura e cotidiano. Segundo Igor Gallo, Coordenador de Planejamento da FKD Influencers e responsável pela estratégia e coordenação da campanha, o objetivo era ir além da estética e da música, mostrando o brega como um movimento cultural amplo e vivo.

“Nosso ponto de partida foi construir uma estratégia com influenciadores que realmente representassem o Norte, sua cultura e cotidiano. Queríamos uma campanha que fosse além de uma celebração estética: que mostrasse, de forma genuína, o que é o brega, um movimento cultural que vai muito além da música. Acreditamos que, para criar uma estratégia realmente eficaz, era essencial escutar quem vive essa cultura no dia a dia. Essa troca foi fundamental para garantir autenticidade em cada etapa da campanha”, afirma.

Para garantir essa autenticidade, a FKD realizou uma imersão de dois meses em Belém, pesquisando as diversas vertentes do brega, da música e gastronomia ao comportamento e cotidiano local. Durante esse processo, a equipe se conectou com criadores e parceiros da região, em um trabalho colaborativo de escuta e aprendizado. A curadoria dos influenciadores priorizou nomes do Norte, especialmente de Belém, dando destaque a diferentes expressões do movimento, como moda, dança e empreendedorismo.

Entre os critérios adotados, a agência buscou perfis com identidade local, poder de engajamento e representatividade, equilibrando influenciadores emergentes e figuras históricas do brega. O resultado foi uma rede diversa e genuína de criadores que ampliou o alcance da mensagem nas mídias sociais, fortalecendo o sentimento de pertencimento e o orgulho da cultura paraense.

Para o Coordenador de Planejamento, o maior legado da campanha foi a oportunidade de vivenciar a essência de Belém e mostrar o Norte em toda sua potência. “Belém realmente justifica o título de Capital Mundial do Brega, pois está presente na música, na dança, nas cores e, principalmente, na forma calorosa como o povo te recebe. Mostrar ao Brasil e ao mundo a força dessa cultura e dar visibilidade ao Norte, fugindo do eixo Sul-Sudeste, foi um privilégio. Mais do que uma campanha, foi uma experiência de aprendizado e de amor por Belém”, concluiu Igor Gallo.

AFINAL, QUAL O INTUITO DE TAMANHA PROTEÇÃO?

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RISCOS E IMPACTOS DO JULGAMENTO DO SUPREMO SOBRE PEJOTIZAÇÃO NO BRASIL

Por: Luiz Antônio Calháo, advogado

O Direito é, em sua essência, um organismo vivo, que precisa sofrer alterações constantes para que possa acompanhar a evolução natural da sociedade na qual está inserido como ferramenta organizacional.

Dentre as suas subdivisões, o Direito do Trabalho é, certamente, a área jurídica que mais sofre alterações e inovações legislativa no Brasil, pois a sociedade é rápida e incansável na criação de novas formas, ferramentas e métodos de trabalho, ainda mais se levarmos em consideração a velocidade com que a internet e as redes sociais distribuem ideias e informações.

As incessantes inovações tecnológicas impactam, diretamente, nas rotinas, experiências e até nas relações interpessoais de todos nós, o que reflete no mercado de trabalho que, para se fazer presente na “nova realidade” sem perder espaço de venda, sempre busca se adequar.

Consequência imediata disso são as alterações legislativas, que visam regulamentar e estruturar essas criações.

Sabemos, ainda, que a legislação trabalhista possui um claro intuito protetivo ao trabalhador, lado presumidamente mais vulnerável da relação.

No entanto, a questão que fica é a seguinte: qual a verdadeira intenção de tanta proteção? Será que esse é, realmente, o melhor caminho?

Concepção natural do homem e suas experiências relacionais, a ideia jurídica de prestação de serviços existe desde o Direito Romano onde, em seus Tratados, por exemplo, era comum se encontrar termos do tipo “locatio operarum”, ou seja, “locação de trabalho”.

Ocorre que, atualmente, na sociedade moderna, os desafios são grandes, pois em razão da evolução digital, as novas tecnologias que surgem diariamente, a criação de novos métodos e plataformas de trabalho, conjuntamente com o aumento da informalidade, o contrato de prestação de serviços por pessoa jurídica desafia o modelo tradicional de regulação estatal entre capital e trabalho, retirando o Judiciário da sua zona de conforto.

Esse é, então, o contexto em que se encontra inserido o julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema nº 1389, que trata sobre a competência da justiça trabalhista para processar e julgar casos que discutem existência de fraude no contrato de prestação de serviços (Pejotização), bem como traz à tona a discussão sobre o ônus de fazer tal prova e, por fim, a licitude, ou não, dessa forma de contratação.

De um lado, tem-se como argumento a transferência do risco econômico da empresa para o trabalhador, a suposta precarização do trabalho e a fragilização dessas relações, enquanto, de outro lado, tem-se como argumentos a livre iniciativa, a flexibilização das relações contratuais e o crescimento econômico.

Caso o Supremo entenda pela ilegalidade desse formato de contratação ou, em um efeito menos prejudicial, indique as empresas como responsáveis imediatas pela comprovação da inexistência de fraude, dependendo da amplitude dos termos julgados, os efeitos serão imediatamente suportados pelos empreendedores, gerando reflexo imediato durante a tomada de decisão sobre eventual expansão, crescimento ou novos desafios e, em alguns casos, até sua própria subsistência no mercado.

Percebe-se, com isso, num efeito amplo e futuro das consequências legais geradas com essa decisão, é que a proteção excessiva ao trabalhador, pode trazer implicações finais negativas a eles mesmos, pois, se as empresas (empregadoras) deixarem de crescer, repensarem expansões ou até mesmo, em alguns casos, estudarem a viabilidade de seguirem ativas no mercado ou naquele ramo de atuação, onde os funcionários trabalharão?

SUPLEMENTO EM FORMATO DE GOMA: A TENDÊNCIA MUNDIAL É A APOSTA DE EMPRESA BRASILIENSE

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Inovação farmacêutica une sabor, praticidade e eficácia em produtos que vão do cuidado com a pele ao desempenho físico

Eles não são balas, mas conquistam pelo sabor, pela textura e pela experiência. Os suplementos em formato gummy estão entre as tendências mais fortes do mercado de saúde e beleza. A Farmacotécnica, referência em manipulação no Distrito Federal, tem se destacado ao oferecer opções prontas para compra, como Beauty Gummy, Moro Gummy e Creatina Gummy, além de fórmulas manipuladas personalizadas de acordo com as necessidades de cada cliente.

O sucesso dos gummies não é por acaso. “Eles oferecem eficácia comprovada, mas de forma mais agradável e sensorial. É uma experiência que estimula o autocuidado diário de maneira leve e divertida, especialmente para quem tem dificuldade em ingerir cápsulas ou comprimidos”, explica Rogy Tokarski, farmacêutica diretora da Farmacotécnica.

Uma tendência que veio para ficar

De acordo com a especialista, o consumo de suplementos em goma cresce no mundo todo, especialmente nos Estados Unidos, onde a cultura de suplementação já é consolidada e o formato gummy se destaca pela conveniência, sabor e facilidade de ingestão. No Brasil, a procura dispara desde a pandemia, impulsionada pela busca por produtos voltados à imunidade, bem-estar e nutrição. O mercado nacional de gomas multivitamínicas deve movimentar US$ 269,8 milhões até 2030, com crescimento estimado de 11,3% entre 2023 e 2030.

Além disso, a inovação tem papel central: gomas veganas, sem açúcar e multivitamínicas estão entre os formatos que mais atraem consumidores. “Na Farmacotécnica, todas as nossas gummies têm rigoroso controle de qualidade farmacêutica, são livres de glúten, açúcar e lactose, e oferecem textura e sabor superiores”, destaca Rogy.

As novidades nesta área da Farmacotécnica:

  • Beauty Gummy – Desenvolvido para quem busca firmeza, elasticidade e hidratação da pele, contém 2,5 g de peptídeos bioativos de colágeno Verisol® por unidade, dose utilizada nos principais estudos clínicos. Sabor frutas vermelhas, apenas 16 kcal por goma e zero açúcar, lactose e glúten. Estudos clínicos apontam resultados como 32% de redução de rugas, 10% mais elasticidade e 11% menos celulite após 8 semanas de uso.
  • Moro Gummy – Elaborado com extrato de laranja moro, tem ação termogênica e antioxidante, auxilia no controle de peso, favorece o metabolismo de gorduras e contribui para a redução de medidas abdominais, quando associado a dieta e exercício. Indicado para quem busca suporte no emagrecimento de forma leve e prazerosa.
  • Creatina Gummy – Traz a mesma eficácia da creatina monohidratada tradicional, mas com sabor agradável e formato portátil. Cada goma contém 3 g de creatina, auxiliando no aumento de força, desempenho físico e recuperação muscular, sem a necessidade de preparo prévio.

Do balcão à manipulação personalizada

Além das versões prontas para compra, a Farmacotécnica manipula gummies sob medida, permitindo a inclusão de ativos específicos para necessidades individuais, um diferencial para quem busca fórmulas únicas e personalizadas.

Segundo Rogy, o público é variado, indo de mulheres que investem em cuidados estéticos a atletas, pessoas com rotinas intensas e clientes que valorizam produtos naturais e práticos. “O formato gummy democratiza o acesso à suplementação de qualidade, sem abrir mão da eficácia”, afirma.