18.5 C
Brasília
sexta-feira, novembro 28, 2025
Início Site Página 1529

Caixa Cultural Brasília recebe #Mergulho, espetáculo para primeira infância

0

Montagem do grupo catarinense Eranos Círculo de Arte de Itajaí fará seis apresentações voltadas para crianças de 1 a 6 anos

 

A Caixa Cultural Brasília apresenta o espetáculo teatral #MERGULHO, do Eranos Círculo de Arte de Itajaí, que realizará seis apresentações dias 27 e 28 de janeiro de 2018 (sábado e domingo), às 11h, 15h e 17h, no Teatro da Caixa (Setor Bancário Sul), com ingressos a R$ 10,00 (vinte reais). #MERGULHO foi desenvolvido especialmente para crianças de 1 a 6 anos de idade e sua dramaturgia original foi confeccionada a partir de histórias/ desenhos sobre o mar, criados por crianças em uma pesquisa que compôs o processo do espetáculo. O foco da narrativa é imagético, linguagem mais próxima do universo das crianças dessa faixa etária, e faz uso de projeções digitais em constante relação com elenco e plateia.

Envolver a criança desde cedo como expectador ativo na construção do espetáculo é um dos conceitos defendidos pelo Eranos Círculo de Arte, a curiosidade e a participação dos menores são estimuladas através das sonoridades e da relação entre corpo e imagem, em uma linguagem embasada em estudos psicológicos. “Nossa proposta é convidar à participação das crianças e transformar os pequenos espectadores em figuras ativas do espetáculo, num espaço de mediação entre limites e liberdade” afirma Sandra Coelho, atriz e Psicóloga.

O espetáculo, com público limitado de 80 pessoas, conta a história de duas pessoas que vivem em universos diferentes, ele na terra e ela no mar, e que buscam com a ajuda da plateia, se encontrar. Utiliza como ferramenta a projeção digital em constante relação com ator, um meio que viabiliza uma linguagem imagética que permite uma série de possibilidades de interação entre cena e plateia, entre imagem e os sentidos do espectador.

A direção do espetáculo é de Max Reinert, atuação de Sandra Coelho e Leandro Maman, trilha sonora de HedraRockenbach, produção, pesquisa e roteiro do Eranos Círculo de Arte

Saiba mais sobre o Eranos – Círculo de Arte

Eranos – Círculo de Arte é um coletivo de artistas de Itajaí/SC, que produz e pesquisa arte, e interfaces entre teatro de rua, teatro de animação, performance, vídeo, fotografia, poesia, interferências urbanas. Também pesquisa processos criativos, linguagem onírica e mitologia. Em  seus trabalhos, tem como eixo principal o uso de aparatos multimídia, e arte de rua.

 

SINOPSE – #MERGULHO

O espetáculo Mergulho voltado especialmente para crianças de 1 a 6 anos conta a história de duas pessoas que vivem em universos diferentes, ele na terra e ela no mar, e que buscam com a ajuda da plateia, se encontrar. Utiliza como ferramenta técnica a projeção digital atrelada ao som, um meio que viabiliza uma linguagem sensorial e imagética e que permite uma série de possibilidades de interação entre cena e plateia, entre imagem e os sentidos do espectador.

 

SERVIÇO

Espetáculo #Mergulho – experiência teatral para crianças de 1 a 6 anos

Dias 27 e 28 de janeiro (sábado e domingo), às 11h, 15h e 17h.

Local: Caixa Cultural Brasília (Setor Bancário Sul QD 4).

Entrada: R$ 10 (inteira) e R$5 (meia)

Lotação: 80 lugares

Informações: 3206-9448 /3206-6456

Classificação: Livre

Indicado para crianças de 1 a 6 anos.

Novas tecnologias em odontologia

0

Há quase 18 anos, foi aberta aqui em Brasília a IGM Odontologia, desenvolvida para atender exclusivamente bebês, crianças, adolescentes e orientar gestantes. A clínica tem como meta promover a saúde e realiza isso usando um condicionamento psicológico seguido de uma educação audiovisual, entre outras metodologias.

Vendo seus pacientes transformando-se em jovens, Ilana viu a necessidade de expandir o atendimento que inicialmente era apenas kids para adultos, pois tem pacientes fiéis que já não se sentiam a vontade em serem atendidos em um ambiente infantil. Várias mudanças foram acontecendo com a ampliação do espaço como, a chegada de novos profissionais de estética e cirurgia, porque tem muitos jovens que precisam extrair os sisos por exemplo, e existem profissionais específicos que tem todo um cuidado com cada especialidade.

Esse ano Dr. Ilana decidiu inovar, após uma viagem para França que durou nove meses, onde teve a oportunidade fazer uma troca de experiências com vários profissionais da odontopediatria. Trouxa muitas novidades para implementar a clínica e poder continuar com seu atendimento diferenciado e humanizado.

Dentre as muitas novidades, Ilana destaca o sucesso da criação do espaço terapêutico. A doutora tem certificação em laser terapia e isso a possibilita fazer os tratamentos. Um deles chama-se Ilibe, que consiste em liberar a irradiação no sangue pela luz do laser, que que propicia muitos benéficos para o corpo, como diminuir os radicais livres, fazer com que o paciente tenha uma sensação de leveza, propicia o rejuvenescimento, a melhora do sono, isso numa pessoa que já está bem, em uma pessoa que está com problemas de stress por exemplo, ajuda na recuperação da imunidade, para que os órgãos respondam melhor as medicações indicadas. Nos EUA e na Europa a técnica já é usada nas ambulâncias quando vão atender uma emergência, eles colocam o Ilibe para que aumente a circulação e facilite o trabalho dos profissionais quando o paciente está tendo um ataque cardíaco, por exemplo.

Nós estamos usando o Ilibe no sentindo do bem estar geral, fizemos um plus ecompramos uma cadeira dessas de massagem, que favorece o relaxamento da pessoa, temos a parte da musicoterapia e usamos também a aromo terapia e a cromoterapia. Fazemos uma análise para ver o que a pessoa está passando e saber o que é o mais indicado para ela”.

Para o tratamento Ilibe, o ideal são 10 sessões de 30 minutos cada, dependendo do que a pessoa está passando podem ser diárias, em dias alternados ou podem ser semanais, analisamos o que é mais adequado para cada pessoa. “Tivemos um caso de uma paciente que estava num nível de stress altíssimo e episódios de herpes frequentes tudo que ela tentou não resolveu, ela ficou sabendo do tratamento e decidiu tentar, por conta de já ter tomado muitos remédios e estar adquirindo outros problemas como de estomago”. O ilibe dispensa o uso da medicação. Depois das 10 sessões há um período de espera de 3 a 4 meses.

Após ser vista na mídia internacional, foi convidada a dar um curso em Anápolis, a experiência foi ótima e então surgiu a ideia de criar um curso próprio, e o melhor fazer isso dentro do seu próprio espaço. Criou então uma sala reversível, onde oferece cursos dentro da odontologia. O espaço também pode ser alugado para outros profissionais.

Em maio, Ilana teve a oportunidade de inaugurar seu espaço de cursos e dividir suas experiências com outros profissionais e estudantes. Recebeu diversas críticas positivas. “Obrigada pela oportunidade, me ajudou bastante como empresária, porque não temos a oportunidade ver isso na graduação”, disse Caroline odontologista. “Amei cada aspecto do curso, dos atendimentos e de abranger um público que somente é brasileiro” Laura Carrillo, estudante venezuelana de odontologia na UNB.

A IGM estar crescendo junto com seus pacientes e sempre buscando o melhor em termos de tecnologia e equipe especializada.

Sob nova direção, Centro Hípico Lago Sul renova pista de salto e eleva nível de competições no DF

0

Prova inaugural de hipismo contou com a participação do cavaleiro olímpico Vitor Alves Teixeira, que desenhou e comentou percursos em tempo real

Palco de grandes competições de hipismo no Distrito Federal (DF), o Centro Hípico Lago Sul (CHLS) conta agora com uma novíssima pista de salto, feita de areia e dentro dos padrões internacionais. A iniciativa é da nova direção do espaço, que há menos de seis meses à frente do projeto, impulsiona a hípica para a prática da equitação, seja para esporte, lazer, terapia ou turismo. Montaria é recomendada para crianças a partir dos 7 anos.

Campeã brasiliense de amazonas em 2017 (categoria mirim / 1m20) e vice-campeã do Concurso de Salto Nacional Agromen em 2016 (categoria pré-mirim / 1m20), Mariana Moreira da Conceição aprovou o novo investimento, que é somado a outras duas pistas de salto, um picadeiro aberto e uma pista de adestramento. Para a atleta de apenas 14 anos, a novidade significa mais motivação, segurança e resultados para os conjuntos (cavalos e cavaleiros/amazonas).

“Agora os nossos treinos são mais bem aproveitados, com o maior conforto possível para os nossos cavalos. Com certeza é muito mais empolgante treinar ao saber que temos uma pista com tanta qualidade”, afirma ela, que treina diariamente e compete com dois cavalos.

A colega de picadeiro, Bianca Monteiro, destaca que a nova pista acompanha a modernização da prática do esporte e também eleva o nível das competições. Com 16 anos, a amazona coleciona vitórias importantes para o hipismo brasiliense, como no Concurso de Salto Nacional Chevaux de 2017 (ouro na categoria 1m20) e no Conjunto Festival Hípico (prata na mesma categoria, no ranking da Federação Hípica de Brasília).

“Esta mudança foi de extrema importância, pois como o esporte está sempre se modernizando e o nível está cada vez mais alto, esse cuidado foi fundamental para acompanhar o nível dos animais, a modernização das hípicas e para que continuemos entre as melhores hípicas de Brasília.”, avalia Bianca, que vê o hipismo como uma ferramenta de superação.

Nova direção

Atleta e empresária, a aluna do CHLS que hoje ocupa a direção do estabelecimento junto a um grupo de empresários, Adriana Andreoli explica que a intenção da nova diretoria, que assumiu em maio desse ano, é tornar a única hípica do Lago Sul referência dentro e fora do DF. Sobre a nova pista, ela revela a adoção de uma manutenção diferenciada que garante a homogeneidade do picadeiro, com umidade e quantidade de materiais soltos adequados, sem falar no uso de traços e obstáculos convidativos.

“Nossa proposta é fornecer uma estrutura de primeiro mundo. Temos um espaço único, que é um ambiente rural no meio da cidade. Lugar agradável para cavalos e cavaleiros, e frequentadores em geral”, diz a gestora, que ingressou como atleta na hípica em 2013, após ser influenciada pelos filhos Catharina e Cristiano.

BOX

Inspiração dentro e fora do País, Vitor Alves Teixeira participou da prova inaugural da pista de areia do CHLS, em agosto. Na ocasião, o cavaleiro olímpico fez elogios e recomendações, deixando uma mensagem especial aos atletas brasilienses.

“Mesmo os grandes campeões perdem mais do que ganham. É somente errando que nós temos a condição de aprender. E é com o erro que podemos pegar experiência e podemos evitar erros futuros. Dedicação, trabalho, disciplina e humildade são fundamentais para este esporte. Tendo tudo isto, certamente a vitória será uma consequência e é importante saber que mesmo que sejamos perfeitos, existe um ser vivo conosco que devemos saber perdoar quando cometer falhas”.

Vitor Teixeira participou dos Jogos Olímpicos de 1984 (Los Angeles), 1988 (Seul) e 1992 (Barcelona), e dos Jogos Pan-Americanos de 1991 (Havana), 1995 (Mar del Plata) e 1999 (Winnipeg), com dois bronzes. Foi técnico do Paraguai e, por último, da Argentina, quando este país conquistou de forma inédita a oitava colocação na competição de saltos por equipes nos Jogos Olímpicos de Atenas (Grécia), em 2004. À frente da Argentina, na condição de treinador, também conquistou a prata nos Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto (Canadá).

Serviço:

Centro Hípico Lago Sul

(61) 3339-0852 / 9 8159-1331  
secretaria.hipicalagosul@gmail.com

Maternidade e Depressão pós-parto

0

A depressão pós parto é um fenômeno muito amplo, no entanto, muitas vezes tratado de forma reducionista, e ainda causa um grande estranhamento o fato de que a gravidez e o puerpério podem ser vividos de maneira sofrida, adoecida. Como o nascimento de uma criança (que desejada ou não, é uma promessa de vida) pode desencadear tamanho sofrimento? A verdade é que há um grande tabu pregando que a mulher deve estar sempre radiante com a experiência da maternidade, ainda que a realidade nos mostre que essa vivência pode ocorrer em meio a muita angústia e aflição.

Tal tabu se reflete em como a sociedade em geral refere-se à depressão pós parto, seja culturalmente ou cientificamente. As considerações acerca do tema costumam se encaixar em alguns eixos: há a tendência biológica, que justifica a DPP por meio do boom de hormônios que acomete a mulher principalmente durante o trabalho de parto, ainda que existam estudos que comprovem a ocorrência de DPP e Baby Blues também em mães adotivas e mães de bebês prematuros (Szejer, 1997). Ademais, se todas as mães estão sujeitas a alterações hormonais durante todo o processo de gravidez, por que só algumas desenvolvem a depressão?

Um dos eixos a ser também considerado diz do preconceito em relação ao sofrimento das mães puérperas, que culmina na banalização da depressão pós parto e faz com o que seja mais difícil identificá-la e, consequentemente, tratá-la. A pesquisa Nascer no Brasil, desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz, constatou que o índice de mães brasileiras com sintomas depressivos é de 26.3%, taxa que além de ser alta por si só, está acima da média para países em desenvolvimento, que é de 19.8%, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde (THEME et al, 2016).

 

Mesmo sendo uma doença grave e um problema de saúde pública, as mães deprimidas se sentem inadequadas e desamparadas, e sofrem triplamente: além de todos os sentimentos conflitantes e negativos em relação à maternidade e ao bebê, elas vivem uma enorme culpa por estarem se sentindo dessa maneira e ainda se privam de compartilhar essa condição, já que a visão romantizada da maternidade acaba não dando espaço para que o sofrimento das mães seja de fato acolhido.

Cientificamente, existe uma prevalência de estudos que abordam a depressão pós parto unicamente a partir da perspectiva do bebê, buscando descrever os sintomas e explicar quais as repercussões da depressão materna no desenvolvimento infantil. Talvez até você mesmo, leitor (a), tenha achado estranho algo escrito sobre a depressão pós parto que fale sobre o lugar da mãe, ao invés de focar nas consequências para o bebê. Essa questão perpassa uma fala muito comum entre as mães, que dizem “agora é tudo sobre o neném, ninguém nem lembra mais de mim”; assim que o bebê nasce, as palavras da mãe se ocultam, é realmente tudo sobre/para/por causa do bebê. Obviamente, é fundamental que a criança seja cuidada e amada, mas essa não é uma demanda unicamente do filho: as mães também precisam de sustentação nesse momento tão delicado.

Em suma, ainda que seja necessário dividir a depressão pós parto em vieses e abordagens diferentes, é preciso tomar cuidado: essa mesma divisão que nos organiza pode acabar caindo numa tendência padronizadora, que ou negligencia a depressão ou a trata exclusivamente pelo que ela tem de comum, que se repete para todas as mães. Como em qualquer experiência, há algo que escapa: de um jeito penoso ou não, a maternidade vai ser vivida de forma única por cada mulher e para cada filho.

Sendo assim, o objetivo deste artigo não é descrever a sintomatologia da depressão pós parto ou propor uma cura, mas oferecer uma visão que ultrapasse a tendência patologizante que permeia o assunto, buscando considerar a gravidez e a maternidade como experiências que revolucionam a constituição subjetiva da mulher e que são capazes de proporcionar uma revolução psíquica na família como um todo, afinal, não existe organização no mundo que um bebê não seja capaz de desorganizar.

Por vezes, deixamos passar batida a magnitude da experiência da maternidade. A começar pela descoberta de que espera um (ou mais) filho (s), até vivenciar a gravidez, o parto e o pós parto, existe essa travessia que a mulher vai realizar, e sempre à sua maneira. Ser mãe é viver constantemente um processo de reconhecimento: de si mesma, de cada nova situação em que se encontra e desse outro ser com quem se encontra – desse filho que é tanto previsto quanto imprevisível.

Muito mais do que algo instintivo, estar grávida é uma experiência única e sem precedentes, e talvez a depressão pós parto faça mais sentido se nos permitirmos encarar a gravidez como a vivência complexa que ela é. Gerar uma nova vida significa, no mínimo: sair do papel de filha para o papel de filha E mãe; construir a própria família; pular uma geração; saltar uma etapa em seu próprio desenvolvimento; desconstruir e reconstruir sua relação com a própria família; se perguntar como foi a sua própria gestação e nascimento; se colocar social e culturalmente como mãe, arcando com todo o peso que esse status é capaz de proporcionar, etc etc etc.

Talvez nem as mães se deem conta da grandiosidade do papel que desempenham, desconhecem seus próprios sentimentos em relação à gravidez, e quando os conhecem, muitas vezes a sociedade não os legitima. Existe toda uma cultura que prega a importância do pré-natal, mas e o pós? O parto é um recomeço, então até quando vamos tratá-lo como um fim?

Quando a mulher dá à luz, ela se coloca à luz; está ali, vulnerável, sabendo que muita coisa está por vir, e mesmo com toda a preparação rumo ao vir-a-ser mãe, no fundo permanece a certeza de que inevitavelmente o ser mãe será inédito. Cabe lembrarmos que o parto é o momento chave no qual o bebê nasce para a vida, mas a mulher sai da gravidez, do estado de plenitude, para se deparar com um vazio no seu corpo e com um novo ser que dependerá exclusivamente dela. Também é o momento no qual as expectativas e ansiedades que acompanharam a gestação tomam uma dimensão real, e vão confirmar ou não tudo que se pensava anteriormente sobre essa experiência e sobre o próprio bebê.

O susto e o impacto do parto caminham paralelamente à descoberta de que o “instinto materno” não tornará fácil a tarefa de ser mãe, e isso pode ser traumático. O tornar-se mãe sempre será desafiador, é lidar todos os dias com as imensas dificuldades e mesmo assim escolher os motivos (que sempre serão subjetivos e singulares) que fazem tudo valer a pena.

Olhar para a maternidade de uma maneira mais sincera e se conscientizar de que ela pode gerar sofrimento em diferentes graus não faz essa experiência perder o brilho, mas pode proporcionar uma compreensão de que ser mãe é trabalhoso tanto fisicamente quanto psiquicamente, e que é preciso olhar para as grávidas e para a maternidade com o devido cuidado.

Não podemos ser radicais a ponto de dizer que a depressão pós parto é apenas uma das maneiras de vivenciar a maternidade, mas negligenciá-la e banalizá-la é um grande desserviço à sociedade. Podemos tentar compreendê-la, atribuir-lhe um sentido, e principalmente, dar voz ao que as mães tem a dizer: elas saberão dizer com propriedade, mas precisam de espaço e de escuta.

 

REFERÊNCIAS:

 

SZEJER, Myriam et al. Nove meses na vida da mulher: uma abordagem psicanalítica da gravidez e do nascimento. Casa do Psicólogo, 1997.

 

THEME, Mariza Miranda et al. Factors associated with postpartum depressive symptomatology in Brazil: the Birth in Brazil national research study, 2011/2012. Journal of affective disorders, v. 194, p. 159-167, 2016.

ESCOLA DE REMO GUAIBA MOVIMENTA O LAGO JK

0

Com barcos que chegam a 18 metros, a Escola de Remo Guaibe está pronta para receber alunos de todas as idades.

Por Luís H Andrade | Fotos: Matheus Bueno

O lago Paranoá possui uma grande gama de atividades aquáticas para todos os públicos e idades. Foi pensando nisso que o gaúcho Breno Manczck resolveu largar tudo em São Paulo e vir para a Capital Federal. Com quase 30 barcos disponíveis para uso, a Escola de Remo Guaíba, está preparada para receber pessoas de todas as idades.

Apesar de só ter turmas com adultos, Breno está empolgado para receber crianças e adolescentes já no primeiro semestre de 2018.

 

Breno Manczck / foto: Matheus Bueno

Mesmo encontrando pequenas dificuldades no Brasil, para achar barcos exclusivos para crianças, Breno garante que não há problemas: “as crianças pegam tudo muito rápido, o Lago Paranoá é bem profundo, com áreas que atingem até 30 metros. Mas existem todos os pré-requisitos de segurança. Os barcos flutuam e há sempre o instrutor junto com aqueles que estão começando,” acrescenta.

A mensalidade é de 190 reais, para aulas de três a quatro vezes por semana, tendo o próprio Breno como um dos instrutores.

Jânio, auxiliar do Breno, é o responsável pela manutenção dos barcos e é um dos poucos construtores de barcos no Brasil.

Atualmente, a escola conta com 30 alunos, que praticam até quatro vezes por semana.

Existem barcos gigantescos, com até 18.4 metros, com capacidade para até dez pessoas.

“O lago é maravilhoso, mas é mal aproveitado. Poderia investir em Remo, vela, canoagem…”

 

Competições

A escola Guaíba participa e incentiva os seus alunos a competirem em campeonatos. O remo, por ser um dos mais antigos e tradicionais esportes, é considerado desde 1900 como modalidade olímpica.

Com uma mistura de técnica, sincronia de movimentos, força e preparo físico. Por isso, o remo acaba sendo considerado uma das melhores formas de desenvolver o bem estar geral.

Foto: Matheus Bueno

Barcos e Remos:

Para praticar o esporte são necessários o barco e os remos. Estes últimos possuem de 250 a 300 cm de comprimento com uma pá de cerca de 50 cm por 25 cm em sua extremidade. Dividem-se em:

Remos “de ponta” ou “palamenta simples”, onde cada remador segura um remo com ambas as mãos, mais longo; Remos “de palamenta dupla”, onde cada atleta segura um remo em cada mão. Os remos clássicos eram feitos de madeira, enquanto os novos, os modernos são construídos em material sintético, especialmente a fibra de carbono.

Foto: Matheus Bueno

Para a competição, os barcos de remos são mais longos, formados por uma secção semicircular, para reduzir a resistência da agua. O atleta senta em um assento que desliza sob trilhos, que estão presos a estrutura do barco.  

Os barcos, assim como os remos, eram construídos em madeira. Atualmente, quase todos são construídos com fibra de carbono e plástico. Porém, os barcos profissionais, podem atingir preços bastante elevados. Alguns custando mais de R$ 50.000,00;

Existem vários tipos de barcos, que são classificados de acordo com:

  • Número de remadores: nas modernas competições, um, dois, quatro ou oito atletas;
  • Palamenta simples ou palamenta dupla;
  • Timoneiro: barcos com timoneiro, na proa ou na ré do barco (frente ou parte traseira do barco), ou barcos sem timoneiro;

    Foto: Matheus Bueno

Com isso, existem oito classes de barcos, sendo três de palamenta dupla e cinco de palamenta simples, conforme a seguir:

  • Single Skiff (1x) – Um remador com dois remos
  • Double Skiff (2x) – Dois remadores com dois remos
  • Four Skiff (4x) – Quatro remadores com dois remos
  • Dois Com (2+) – Dois remadores com apenas um remo para cada atleta e timoneiro
  • Dois Sem (2-) – Dois remadores com apenas um remo para cada atleta
  • Quatro Com (4+) – Quatro remadores com apenas um remo para cada atleta e timoneiro
  • Quatro Sem (4-) – Quatro remadores com apenas um remo para cada atleta
  • Oito Com (8+) – Oito remadores com apenas um remo para cada atleta e timoneiro

 

Serviço:

  • Escola de Remo Gauíba
  • Responsável: Breno Manczck
  • Mensalidade: R$190,00
  • Endereço: SCES – trecho 02 conjunto 31 – Clube ASBAC
  • Telefone: Tel: (61) 9905-4943

Sereismo: Um mergulho na diversão

0

As referências da Cultura Pop criaram um mundo maravilhoso sobre os mistérios do alto mar. Sereias e tritões compartilham muito em comum e criam gerações e gerações de apaixonados pela água

Por Luís H Andrade | Fotos: Thais Picchi

Para muitas garotas ser uma sereia era um sonho distante. Acostumadas com os filmes e contos de fadas da Barbie, A Ariel –  Pequena Sereia e, seriados de televisão como “H2O – Meninas sereias”, e até mesmo em filmes como Piratas do Caribe e Harry Potter, que apresentam espécies diferentes.

Porém, uma onda de diversão atingiu em cheio as garotas: O Sereismo.

Originalmente criado para definir pessoas que gostavam de fazer o Costume Play, ou “Cosplay”, se vestindo com tudo que remetia ao mar, o Sereismo tomou conta mundialmente e virou uma febre, e para muitas um estilo de vida.  Garotas e também alguns garotos estão descobrindo que é possível sim, viver uma fantasia.

E para ser uma sereia completa não precisa de muita coisa. Apenas uma cauda e amor pela natureza.

Curiosamente, as caudas podem ser feitas de neoprene, aquele tecido utilizado em confecções de produtos para nadadores, lycra, silicone e até mesmo com fibra de vidro. A confecção de caudas pode demorar até seis meses e os valores podem ultrapassar os 500 reais.

Não há uma dieta restritiva para adotar esse estilo de vida ou muitas regras. Porém, é necessário gostar e se sentir conectada a natureza, proteger todos os animais e, claro, o mar. Países como Nova Zelândia, Austrália, Filipinas já possuem uma cultura de preservar e estudar o sereísmo.

Aqui em Brasília, por outro lado, temos a Aquamagia. Um espaço especial para todos que buscam se descobrir como nadadores.

Plano Brasília (PB) o que é Sereismo?

Thaís Picchi: O movimento de sereias tem acontecido no mundo todo. Aqui no Brasil, algumas pessoas deram o nome de sereismo. Mas está ligado à moda, aos elementos do mar. No mundo inteiro tem gente que gosta de se vestir, o pessoal do cosplay, numa maneira lúdica. E tem gente que gosta dos livros, dos filmes. Começou assim a ter várias sereias trabalhando em aquários, dentro d’água. É como se fosse uma dança dentro da água.  A gente aprende a se manifestar de maneiras diversas. É uma expressão artística.

Começaram a surgir classes, aulas de sereias porque existem vários tópicos relacionados a mergulho que você aprende. Tanto o mergulho em apnéia, quanto o de movimentação dentro d’água.

Em vários lugares do mundo, como China, Hong Kong, Argentina as pessoas estão dando aula e criando grupos de prática. No Aquário de São Paulo, por exemplo, existem apresentações.

A atuação das sereias está ligada a proteção do meio ambiente. Então muitas utilizam esse encanto a figura, para chamar atenção para que possamos cuidar melhor dos mares. É um trabalho muito importante que a gente faz.

Plano Brasília (PB): Existem restrições para a prática?

Thaís Picchi: Para fazer as aulas em turma é necessário saber nadar. Indicamos a partir de 7 ou 8 anos. Menores precisam de aulas particulares. É necessário, porém, ter alguns cuidados com segurança. Se a pessoa for usar a cauda, mesmo que tenha feito as aulas, sempre vai treinar com outra pessoa junto. É necessário ter a presença de algum adulto no ambiente.

Fotos: Thais Picchi

PB: Como são feitas as aulas?

Thaís Picchi: A aula introdutória é muito legal. Conversamos sobre a ideia que cada uma tem das sereias, como se identificam com elas. Tiramos algumas fotos para fazer um registo. Elas escolhem as caudas, acessórios, colares de pérolas. Podem usar maquiagem não tão convencional até batom azul.

Aprendemos depois a como mergulhar, fazer aquele splash fora d’agua e giros.

PB: Quantidade de pessoas por aula?

Thaís Picchi: São até seis pessoas por turma. É algo mais privado, cuidadoso. Porque elas estão na água, né? com algo diferente no corpo delas. Elas precisam aprender a se movimentar com aquela cauda. Já dei aula para garotos, pré-adolescentes. Há alguns adultos que entram em contato comigo, mas não tive nenhum Tritão adulto. Estou louca para ter.

PB: Há garotos no curso?

Thaís Pichi:

Já dei aula para garotos, pré-adolescentes. Há alguns adultos que entram em contato comigo, mas não tive nenhum Tritão adulto. Estou louca para ter.

Thaís Picchi: O curso intermediário é feito com técnicas de mergulho em apneia, várias movimentações debaixo d’agua, expressão em baixo d’agua, movimentos sincronizados e questões de segurança e emergência.

PB: Qual o valor do curso?

Fotos: Thais Picchi

Thaís Picchi:  Aqui em Brasília nós trabalhamos com o valor de R$ 425 Reais. O preço inclui a caudas, as fotos, a aula prática na piscina e o certificado internacional. Eu sou mergulhadora em apneia e tenho alguns recordes, já fiquei 4,5 minutos sem respirar. Fiz o curso para ser professora de sereia nas Filipinas, em uma das escolas mais tradicionais do mundo.

Nas aulas, as mulheres se realizam. É um sonho de criança. Tem gente que se conecta a figura de sereias de maneiras diversas. Tem gente que sempre se imaginou sereia. Tem algumas que falam sobre ser livre, ser autônoma.

 

Serviço: