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quinta-feira, abril 25, 2024

Dia da Visibilidade Trans é celebrado neste sábado (29)

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Secretaria de Saúde oferece serviços especializados para acolher as especificidades da população trans

Este sábado, 29 de janeiro, é o Dia da Visibilidade Trans. A data marca os desafios que pessoas trans e travestis vivem cotidianamente, e o impacto que isso gera sobre a sua vida e a sua saúde.

No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde oferece serviços especializados para acolher as especificidades da população trans. O atendimento é realizado pelo Ambulatório de Assistência Especializada a Pessoas Travestis e Transexuais, o Ambulatório Trans.

O Ambulatório Trans oferece atendimento com profissionais das áreas de psicologia, serviço social, enfermagem, fonoaudiologia, farmácia clínica e de especialidades médicas | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde

Localizado no Hospital Dia, na 508/509 Sul, o Ambulatório Trans oferta cuidado multiprofissional. “Disponibilizamos de equipe especializada para atenção integral em saúde, com foco no processo de transição de gênero e suas particularidades”, explica a psicóloga Tatiana Nardoni.

“O tratamento é humanizado, tratam a gente pelo gênero de referência, a equipe é maravilhosa”Rubi Martins dos Santos Correia, 34 anos

A unidade conta com profissionais das áreas de psicologia, serviço social, enfermagem, fonoaudiologia, farmácia clínica e de especialidades médicas. O espaço atende pessoas que se identificam como travestis, mulheres transgênero, homens transgênero, pessoas transmasculinas, pessoas não binárias e de gênero dissidentes.

Desde o início do funcionamento do serviço, em 2017, 545 pessoas deram entrada no local. Uma delas é Lucci Laporta, de 29 anos, que frequenta o ambulatório desde sua inauguração. “Acho que o ambulatório foi fundamental para eu ter uma transição saudável não só no sentido fisiológico, mas principalmente no quesito saúde mental, pois o começo da transição é uma fase muito difícil”, desabafa.

Para Cássio Rivan Santos da Silva, de 25 anos, o apoio encontrado no grupo permitiu uma identificação e um reconhecimento de si mesmo. “Foi a porta de entrada para eu poder me entender melhor”, constata.

Já para Rubi Martins dos Santos Correia, 34 anos, atendida há 1 ano e 2 meses no ambulatório, o olhar integral é de suma importância na vida das pessoas trans. “O tratamento é humanizado, tratam a gente pelo gênero de referência, a equipe é maravilhosa”, avalia.

Como acessar o ambulatório?

Existem duas formas de acesso. Uma é por demanda espontânea, em que as pessoas interessadas devem encaminhar e-mail com os dados pessoais (nome, nome social, endereço, telefone, data de nascimento e número SES) para o e-mail ambtrans.sesdf@gmail.com. Atualmente, existe uma lista de espera para acesso ao serviço. A outra forma é por meio do encaminhamento de outros serviços da rede.

O Laboratório Trans atende pessoas a partir dos 18 anos de idade. Jovens de 12 a 18 anos incompletos são encaminhados ao Adolescentro.

*Com informações da Secretaria de Saúde

 

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