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sexta-feira, março 29, 2024

Memorial JK celebra os 120 anos de nascimento do maior presidente da história do Brasil

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Memorial JK celebra os 120 anos de nascimento do maior presidente da história do Brasil

Autoridades, população e candidatos se reuniram, na manhã desta segunda-feira (12), para reverenciar a memória do presidente Juscelino Kubitschek, na celebração dos 120 anos de seu nascimento. Entre os presentes estavam o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-DF), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e candidatos ao GDF, como Paulo Octávio (PSD) e os senadores Leila Barros (PDT) e Izalci Lucas (PSD), assegurando o caráter democrático e apartidário da solenidade. Leandro Grass (PV) e o governador Ibaneis Rocha (MDB), este candidato à reeleição, embora convidados, não compareceram à homenagem.

A cerimônia começou com a colocação de flores por parentes de JK, como Anna Christina Kubitschek, neta do fundador de Brasília, e seus filhos Felipe Octávio e André Kubitschek (PSD), candidato a deputado federal. Em seguida, todos os senadores e alguns pioneiros homenagearam o presidente, falecido em 1976. Logo após o ato na câmara mortuária, todos participaram do lançamento do livro com os discursos proferidos por JK em 1960, seu último ano como presidente da República.

Coube a Paulo Octávio, que representou a família de JK, a saudação aos presentes, agradecendo a presença dos senadores, em especial Leila e Izalci, seus adversários na disputa pelo Palácio do Buriti. “Vivemos na maior epopeia do século passado, que foi a construção de Brasília. Resgatar os discursos de 1960 e colocar flores no túmulo de JK têm um simbolismo imenso. O Brasil cultua pouco seus heróis, mas para nós, brasilienses, mineiros e brasileiros, JK é um herói que ergueu nossa capital em mil dias. Mas também por praticar a plena democracia em seus cinco anos de gestão e soube resistir à tentação de uma reeleição, pois tinha não um projeto de poder, mas de governo”, disse. “O que falta ao Brasil é resgatar este compromisso, como ele fez, cumprindo todas as suas metas”, completou. “Temos de mostrar ao Brasil que é possível governar bem, com democracia e diálogo, e fazer um país crescer”, concluiu.

Convidado por Paulo Octávio para falar sobre os discursos de JK, o senador amapaense Randolfe Rodrigues citou um discurso do ex-presidente para falar de sua importância histórica. “Concordando com o que você disse, Paulo Octávio, deveria ser pré-requisito para qualquer um que ousasse ser candidato à Presidência da República a leitura deste conjunto de pronunciamentos. Aqui há um projeto de nação sendo construído. Juscelino chegou em 1960 tendo feito o pleno de sua obra e tendo lançado as bases do desenvolvimento regional, como está na Constituição. Que falta faz termos JK nestes 200 anos… Foi ele que criou zonas de desenvolvimento regional, em parceria com Celso Furtado”, afirmou, lembrando que JK sabia ver as ameaças existentes à democracia na época. “Os discursos de 1960 juntam sua obra fantástica, que é Brasília, com a defesa do estado democrático de direito”, encerrou.

Presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ser necessária a união dos brasileiros em torno de um planejamento de desenvolvimento social e econômico e disse que se JK estivesse vivo, estaria, “certamente”, ocupando-se de colocar esses conceitos em prática. “A maior coragem, que se revela como necessária no Brasil hoje, é a coragem de ser capaz de unir o povo brasileiro em torno de um projeto comum, que, certamente, se Juscelino Kubitschek aqui estivesse, em 2022, estaria preocupado e ocupado, sobretudo, nessa união nacional para que, a partir deste planejamento pudéssemos reconstruir o nosso país”, declarou Rodrigo Pacheco.

Para ele, o legado de JK é uma espécie de “manual” para planejar o desenvolvimento da nação e que é indispensável a manutenção Estado de Direito. “Portanto, essa preservação da democracia, o fortalecimento dos Poderes, o fortalecimento das instituições, o respeito ao sistema eleitoral, o respeito à Justiça Eleitoral, o respeito e a confiança nas urnas eletrônicas –que certificadamente são eficientes e seguras – seriam princípios, afirmações, diretrizes, que, certamente, se Juscelino Kubitschek aqui estivesse, as afirmaria”, concluiu.

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