No Dia Nacional do Café descubra as curiosidades por trás dessa delícia nacional
Consumo, produção e variedades da bebida que faz parte da cultura brasileira
O Dia Nacional do Café, comemorado em 24 de maio, é uma boa pedida para conhecer um pouco mais sobre essa bebida tão tradicional entre os brasileiros, além, é claro, de saborear um bom cafezinho.
Podemos dizer que ele é uma paixão nacional. Para se ter uma ideia, de acordo com a pesquisa “Tendências do Mercado de Cafés”, realizada em 2017 e patrocinada pela Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, somos o segundo país que mais consome café no mundo em volume, perdendo apenas para os EUA.
A pesquisa também aponta ainda que esse consumo aumentou 3,3% em comparação a 2016. O crescimento pode ser explicado pela melhoria na qualidade da produção nacional. E tem mais, as previsões para 2018 são ainda melhores, a produção pode chegar a um aumento de 30% em relação a 2017. Resultado: consumidores satisfeitos, aumento da qualidade e, é claro, os brasileiros tomando cada vez mais café, seja o tradicional pingado ou o rebuscado mocha.
Diversidade e fabricação
Fabricar um café de qualidade não é uma tarefa fácil, o público brasileiro é exigente. “O interesse pelos sabores, texturas e os processos envolvidos na produção têm crescido muito. Aqui em Brasília a fábrica do Café do Sítio funciona desde 1967, mas de uns tempos para cá, recebemos muito mais e-mails, directs e até visitas de pessoas que querem conhecer a fábrica ou que têm alguma curiosidade. Mas vale destacar que o mais prazeroso são os relatos que recebemos, o que nos faz perceber como a bebida está ligada a memória afetiva das pessoas”, explica Ricardo Barbosa diretor de marketing e vendas da indústria.
Na fábrica, o grão utilizado na produção é o Arábico, que vem do Sul de Minas e do Triângulo Mineiro. Cada variedade da planta do café arábica possui atributos específicos de aroma, corpo, acidez e doçura. As combinações, ou Blends, são desenvolvidas para balancear ou acentuar as melhores qualidades de cada variedade de café.
“As características do café mudam de acordo com a região, clima, incidência solar e outros diversos fatores, ou seja, nunca teremos o mesmo café com exatamente as mesmas características. É por isso que o blend, que é essa mistura de lotes de grãos de diversas regiões feita por um especialista, é tão importante. Ele é indispensável para chegarmos a um padrão no sabor do café que as pessoas irão beber em casa. Desde a chegada dos grãos até o empacotamento final, o processo dura cerca de 24h. Hoje a empresa produz entre 40 e 50 toneladas de café por dia “, destaca o diretor de produção do Café do Sítio, Rodrigo Castro.
Preparação e sabores!
Depois de falar um pouco de estatísticas e comportamento, que tal conhecer as maneiras mais comuns que o brasileiro utiliza para preparar o café? Para ajudar a você escolher aquele que mais lhe agrada é importante saber a descrição de cada um, então anota aí:
- Cappuccino – espuma de leite, leite vaporizado e café. A receita perfeita leva 1/3 de cada ingrediente.
- Macchiato – crema do leite e café. Também é conhecido como “café com espuminha”
- Café com Panna – creme de leite e café.
- Café Breve – café expresso, leite e creme de leite especial por cima.
- Café expresso – apenas café, porém, é preciso fazer a utilização de máquinas especificas para preparar esse tipo de café.
- Café com chatilly – comum em todo o Brasil, é comporto por uma dose de expresso coberto com chantilly.
- Média – também conhecido como Café Latte, contém café expresso com leite vaporizado e uma fina camada de espuma.
- Mocha – calda de chocolate, leite vaporizado, espuma de leite e uma dose de expresso.