A neoplasia intraepitelial endometrial (NIE) ou hiperplasia endometrial atípica (HEA) é de grande importância clínica, pois muitas vezes é um estágio inicial do adenocarcinoma do endométrio. O American College of Obstetrics and Gynecology (ACOG), com o apoio da Society of Gynecologic Oncology, publicou recentemente um consenso atualizado sobre o tratamento de pacientes após o diagnóstico dessas condições.
Dessa forma, mulheres que possuem fatores de risco, como obesidade, diabetes e hipertensão, devem ser avaliadas também com a premissa de realizar um diagnóstico precoce do câncer endometrial.
A histeroscopia, portanto, possui um papel fundamental na avaliação desse diagnóstico, especialmente para as mulheres que visam realizar procedimentos minimamente invasivos, como ablação do endométrio ou histerectomia.