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quinta-feira, maio 16, 2024

O que você vai ser quando crescer?

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“Vou ser médica”.

Desde os três anos de idade, essa era a resposta  na ponta da língua da brasiliense Isadora Flores de Noronha Figueiredo Pantazopoulos, hoje com 19 anos. A maior inspiração da Isadora foi o avô, Procópio de Noronha Figueiredo Sobrinho, formado na terceira turma da UNB.

“Ele era um excelente cirurgião, ortopedista, traumatologista e fisiatra. Quando era pequena amava visitá-lo na clínica dele e uma das minhas primeiras memórias é meu avô  colocando a perna de uma paciente no lugar. Foi ali que eu pensei: quero ser igual ao meu avô!”,  recorda-se, emocionada.

O avô morreu em março do ano passado antes de ter a alegria de ver a neta seguir os passos dele.

“Nunca me esqueço dos conselhos dele sobre a importância de me dedicar aos estudos diariamente. Minha aprovação é também uma homenagem a ele, pelo médico e homem que foi”, frisa.

Para chegar ao ingresso  no curso de Medicina e Cirurgia na prestigiada Universidade La Sapienza, em Roma, Itália, Isadora conta que a trajetória escolar foi marcada por alguns percalços.

“Eu era uma aluna que não parava quieta e me distraía facilmente”, diz.

Por outro lado, Isadora era uma criança extremamente inteligente, com opiniões fortes, bem informada e com um vocabulário muito adiantado. “Isso chamava atenção de todos que conviviam com ela”, relata a jornalista Gabriela, mãe da Isadora.

A jornalista cita que começou a investigar essa falta de foco na filha que não condizia com a criança sagaz que tinha dentro de casa.

“Foi uma época difícil até o fechamento do diagnóstico de PAC – uma alteração no processamento auditivo central- acompanhada de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Mas, eu nunca duvidei do potencial da Isadora mesmo quando uma psicóloga disse que eu não esperasse muito dela, que minha filha não sairia da nota seis na escola. Claro que não dei ouvidos”, afirma.

A menina precisava de desafios e aí a mãe decidiu deixar Isadora morar em Quebec , no Canadá, quando tinha apenas 12 anos.

O pai, o jornalista Achiles Pantazopoulos, titubeou porque achava a filha pequena, mas Gabriela foi incisiva.

“ Não tinha dúvidas de que essa mudança iria impulsioná-la para o sucesso escolar. Foi a chave da virada “, acredita.

E lá foi Isadora morar em terras gélidas e sem falar nada de francês. “Fiquei fluente em inglês e francês e descobri  o gosto pelos estudos”, lembra.

Isadora ainda ganhou  o prêmio de aluna destaque da sala, tirava sempre as maiores notas, mesmo não tendo o francês como “língua- mãe”.

“Quando voltei ao Brasil tinha uma certeza: não queria morar e nem estudar aqui. Continuei aplicada  e me preparei para prestar o vestibular de Medicina desde o 8 ano do fundamental. Enquanto meus amigos, estavam indo em festinha, eu só pensava em passar nos vestibulares ”, relata.

No entanto, Isadora tinha  outros planos e ela acabou convencendo os pais de que a escolha dela era acertada. Pesquisou bastante sobre o assunto, porém ainda assim se deparava com o acesso difícil á graduação em países tradicionais em educação, como Estados Unidos e Canadá.

“ Continuei estudando para os vestibulares brasileiros, mas essa vontade de fazer a graduação no exterior sempre esteve latente, mesmo depois de ter sido aprovada em São Paulo”, confidencia.

“Fazer residência no Brasil para depois tentar validar lá fora estava fora de cogitação e o sonho ficaria ainda mais distante de morar na Europa”, completa.

Se a pandemia do novo coronavírus foi difícil para todo mundo, para Isadora o confinamento foi propício para criar a oportunidade de realizar o desejo dela.

“A Itália caiu no meu colo quando fui sorteada no perfil do Thiago Murilo, que já estava fazendo Medicina em Roma e mostrou o caminho das pedras para eu concretizar todos meus planos”.

Foi aí que ela fez imersão no idioma e teve que gastar muita saliva para convencer os pais de que ela queria enfrentar o processo burocrático para fazer Medicina na Itália em meio á crise sanitária mundial.

Os pais não queriam que a filha fizesse o curso fora do País.

“ Eu pensava dentro da caixinha quando falava em Medicina. Achava que a faculdade tinha que ser no Brasil e a residência no exterior”, conta Gabriela.

“Hoje, com tudo que estamos vivendo no Brasil, percebo que minha filha foi visionária”, resume a jornalista.

Isadora se associou ao veterano Thiago Murilo e os dois juntos estão tocando uma empresa de assessoria para democratizar as informações de como cursar Medicina na Itália, além de informar a possibilidade de o estudante ganhar até 5 mil euros de bolsa para estudar.

“A Itália é uma mãe porque aqui a gente estuda e ainda ganha para isso. Assim como eu realizei meu sonho, o objetivo da empresa é auxiliar o estudante em todo o processo de vir para a Itália, desde de ajudar a reunir todas as documentações necessárias até a preparação para as provas, com materiais e simulados.”, ressalta a futura médica Isadora Pantazopoulos.

E ela avisa:” o serviço da assessoria só acaba quando o nome do nosso mentorado estiver na lista de aprovados”. E você? Sonha em ser médico e estudar fora do País? A história da Isadora inspirou você?

Então, corre lá no perfil dela no Instagram @isadorameditalia ou

manda uma mensagem para ela no WhatsApp +39 348 576 8752.

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