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sábado, julho 12, 2025

Prévias do PSDB chegam a Brasília

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O PSDB do Distrito Federal recebeu na noite desta segunda-feira (4) o ex-senador Arthur Virgílio Neto, candidato às prévias do partido à vaga de uma candidatura tucana à Presidência da República nas eleições de 2022.

Concorrem com ele os governadores João Dória, de São Paulo, e João Leite, do Rio Grande do Sul. As prévias ocorrerão nos dias 21 (primeiro turno) e 28 de novembro (segundo turno) em votação eletrônica.

No encontro com a militância e lideranças do partido, como o senador Izalci Lucas, presidente do PSDB-DF, Arthur Virgílio declarou que as prévias dão a oportunidade de resgatar o partido em sua grandiosidade. Reafirmou sua disposição em construir a união do partido em torno do nome que será definido nas prévias em novembro e que vai continuar levando suas ideias pelo país, com as próximas visitas agendadas para os estados da região Sul e Sudeste.

Amazônia é vital para o Brasil

Em campanha, Arthur Virgílio Neto esteve em Goiânia, na sexta-feira passada (1) e nos próximos dias percorrerá os estados do Sul do país.

“Quero dar minha contribuição. Eu me sentirei muito vitorioso se conseguir colocar na cabeça de cada tucano, de cada brasileiro, que a Amazônia é vital para o Brasil e se eu conseguir mais um choque contra o preconceito, melhor ainda. Eu quero é liberdade para o povo, eu prego a democracia. Eu repito as palavras do Ulysses Guimarães: ‘eu tenho horror à ditadura’, tenho nojo”, enfatizou.

Defesa da democracia

No encontro com a militância, realizado na sede do PSDB de Brasília, Arthur Virgílio levou as suas propostas que contemplam a defesa e fortalecimento da democracia; a defesa intransigente da Amazônia, com medidas urgentes para o fim do desmatamento e das queimadas; o empoderamento, emancipação e defesa da mulher; e o combate às desigualdades sociais.

Sem toma lá dá cá

O pré-candidato ao Palácio do Planalto alertou, ainda, que o esforço das prévias é construir uma candidatura tucana para disputar a presidência da República em 2022, mas que esse não é um jogo em que vale tudo. “Se tivermos forças para construir uma candidatura, fazendo as alianças cabíveis e justas, será muito bom. Mas se for no ‘toma lá dá cá’, não vale a pena”, destacou Arthur.

Quadro qualificado

Para o anfitrião do encontro em Brasília, senador Izalci Lucas, o PSDB acertou muito em realizar as prévias e tem, agora, a oportunidade de ouvir as propostas de cada candidato.

“O PSDB sempre foi referência em gestão, queremos ter um candidato próprio e eu tenho certeza de que o PSDB vai fazer bonito. O Arthur reúne todas as condições. Estou muito feliz em recebê-lo, é um dos quadros mais qualificados do partido”, avaliou Lucas.

MCCE repudia sanção à lei das ineleibilidades

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e entidades da sociedade civil emitiram nota pública repudiando a sanção do presidente da República ao PLP 9/2021, que altera a Lei Complementar nº 64/1990 – a chamada Lei das Inelegibilidades.

A rede de organizações sociais responsável pela conquista da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010), que forma o MCCE, já havia enviado ofício ao presidente Bolsonaro pedindo o veto ao PLP 9/2021, aprovado pelo Congresso Nacional.

A Lei Complementar nº 184/2021 – oriunda do PLP 9 e publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 30/9 – trata do fim da inelegibilidade de gestores públicos que tiveram contas rejeitadas e foram punidos apenas com multas.

Irregularidades insanáveis

De acordo com a nova lei, a aplicação de pena de inelegibilidade de 8 anos é somente para quem tiver suas contas públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa – ou seja condutas inadequadas, cometidas com intenção ou vontade consciente, por agentes públicos ou outros envolvidos, que causem danos à Administração Pública, não apenas dano financeiramente quantificável.

“A sanção do projeto de lei complementar, que agora passa a vigorar como lei, tem como responsáveis a Câmara o Senado e agora o Presidente da República, com a exceção daqueles que votaram contra a proposta, e este ônus deve lhes ser imputados, por isso, divulgamos as listas com os nomes de quem votou contra e a favor”, diz a nota de repúdio do MCCE.

Reformas de porteira abertas

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral destacar ainda que em nome da “não criminalização da política” o Congresso vem fazendo alterações legislativas e promovido reformas gerando uma onda para abrir a porteira da impunidade e retrocessos enfraquecendo o combate à corrupção.

“Por isso, o MCCE e as organizações que participaram da mobilização para a aprovação da “Lei da Ficha Limpa” continuarão a luta pelo combate à corrupção e a garantia da manutenção e cumprimento da Lei”, finaliza a nota de contra a sanção do PLP 9/21.

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