Rodrigo Freire candidato a Deputado Federal pelo partido novo
“Eu vejo os valores cristãos e a participação política como fundamentais para a correção das injustiças, para o combate à corrupção e para a construção de um novo DF e de um Brasil mais forte”
Rodrigo Freire é candidato a deputado federal pelo NOVO, com o número 3030. Brasiliense, tem 37 anos, é advogado, empreendedor do setor de alimentação. Casado com a jornalista Sabrinna Albert, é membro da igreja Comunidade das Nações, liderada pelo bispo JB Carvalho, e presidente de duas entidades ligadas às áreas de gastronomia, turismo e desenvolvimento econômico do Distrito Federal, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) do DF e Brasília Convention & Visitors Bureau.
61 Brasília – Por que quer ser deputado federal?
Rodrigo Freire – O deputado federal é representante do povo no Poder Legislativo e sua principal atribuição, além da aprovação do orçamento geral da União e fiscalização do Poder Executivo, é propor, discutir, aprovar e revogar leis para que a sociedade se desenvolva e o Brasil se torne um País mais justo. São esses objetivos que me conduzem para a política. Quero ser deputado federal porque acredito que não podemos ficar em uma atitude passiva à mercê da velha política de “toma-lá-dá-cá”, sem ética e honestidade, que destrói os valores da sociedade brasileira e deixa a população desalentada.
É exatamente por ter a certeza de que posso contribuir para o fortalecimento da nossa sociedade, na sua dimensão mais ampla, e do nosso Brasil, que me apresento como candidato a deputado federal pelo NOVO DF.
61 Brasília – Como vai fazer isso acontecer?
Rodrigo Freire – O meu trabalho na Câmara dos Deputados será voltado para que a vontade do povo prevaleça no Congresso Nacional. Temos de ser ativos e propositivos, se quisermos modificar o Brasil. Temos de fortalecer os mecanismos de participação do cidadão em todos os níveis, para que ele seja bem representado. Para isso, é preciso trabalhar muito por mudanças legislativas que deem espaço para que as pessoas produzam com maior liberdade, sem a burocracia sufocante e sem essa atual carga tributária que estrangula as empresas e o orçamento familiar, principalmente dos mais pobres.
É muito triste ver jovens que perdem a esperança no futuro por não encontrarem oportunidades de trabalho. Criar a possibilidade para o crescimento sustentável do cidadão e da economia brasileira é minha prioridade na Câmara dos Deputados. Darei essa contribuição com a minha visão de desenvolvimento por meio da criação de um ambiente que fomente o empreendedorismo e estimule o melhor aproveitamento da diversidade cultural e vocação turística de nosso País.
61 Brasília – A falta de emprego e esperança deixa a sociedade brasileira doente?
Rodrigo Freire – Com certeza a falta de emprego, além de trazer complicações à vida financeira, afeta também o estado físico e emocional das pessoas e deixa a sociedade brasileira doente. Com a continuidade de uma situação de desemprego e um alto nível de endividamento, a experiência social das pessoas é empobrecida e essa situação se agrava pela falta de esperança, em função da indiferença e desprezo por parte dos outros. Até o IBGE já tirou das estatísticas do desemprego aqueles que estão desempregados há mais de dois anos e desistiram de procurar emprego, criando a categoria dos desalentados. Isso provoca uma redução na capacidade de enfrentamento ativo das pessoas e uma maior probabilidade de que elas sucumbam a determinadas tentações como as drogas, a adesão ao crime organizado e a outras atividades permissivas. Desse modo a violência, que é uma manifestação de quem perdeu o referencial do que é o verdadeiro sentido da vida, se espraia na sociedade.
61 Brasília – O que fazer para mudar essa situação?
Ocorre que, a maior parte das situações que ampliam a permissividade na sociedade, não são acidentes de percurso, mas estratégias bem planejadas para provocar o caos, como o Bispo JB Carvalho bem costuma destacar em suas preleções. Acredito que a sociedade só poderá deixar de ser doente se cada um de nós fizer a sua parte. Se cada um de nós for um agente de transformação. Por isso é tão importante que haja a participação política de todos os cidadãos de bem. Do mesmo modo também é importante que sejam eleitos políticos que deem exemplo de retidão e honestidade e que estejam comprometidos com a criação de mais empregos e oportunidades de trabalho para as pessoas. É responsabilidade de todos nós criar ou influenciar a criação de novas práticas de acordo com valores cristãos para transformar a sociedade em que vivemos. Como deputado federal vou atuar para que a Câmara dos Deputados foque no fortalecimento do turismo e do empreendedorismo para a geração de empregos. Com o cidadão trabalhando e sustentando a própria família, valorizaremos e fortaleceremos os laços familiares e sociais que facilitam o combate à corrupção, ao uso de drogas e ao crime organizado.
61 Brasília – Qual é a influência da sua família nessa sua proposta política?
Rodrigo Freire – Para mim, a família representa o primeiro dos laços afetivos que determinam a forma de nossas relações com outras pessoas, com a comunidade que nos cerca e com o mundo em que vivemos. Foi num ambiente familiar bastante politizado que desenvolvi meu senso de responsabilidade social.
Contar com o apoio da minha esposa e da minha família nessa proposta política tem sido muito importante. Meu avô Marcos Freire, que foi senador por Pernambuco e faleceu em um acidente de avião em 1987, dizia-me que os problemas desse mundo deviam ser enfrentados “sem ódio e sem medo” e isso tem muita relação com os valores cristãos: “tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”.
O exemplo deixado pelo meu avô, tronco dessa minha árvore familiar, sempre me fizeram pensar que é meu tempo de estar na política e ser justo e sem rancor. Eu acredito que o propósito para o homem, que acredita na palavra do Senhor e na força da família, é mudar a vida das pessoas. Reforço, entrar na vida pública é uma ferramenta para transformar a realidade de cada indivíduo, da comunidade, do DF e do Brasil. Para isso, acredito que é preciso ter amor no coração e coragem para enfrentar os desafios.