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terça-feira, dezembro 5, 2023

Startup brasiliense usa tecnologia para driblar morosidade do judiciário

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Empresa HTech fornece, entre outros serviços, incorporação de QR Code e simulações virtuais para escritórios de advocacia

 O futuro chegou aos tribunais e fóruns de Justiça de Brasília. Em vez de folhas e mais folhas de transcrição de depoimentos de testemunhas, um QR Code que, com auxílio de um smartphone, reproduz vídeos e áudios na íntegra. Audiências de conciliação, longas e exaustivas, podem virar, por meio de aplicativos, uma discussão saudável por via remota. Para esclarecer situações criminais, uma simulação virtual com possibilidade de exibição 3D. Esses e outros serviços são oferecidos pela HTech, startup brasiliense que pretende revolucionar o ambiente jurídico do DF.

A missão é combater a morosidade e a burocracia do judiciário brasileiro. O especialista em TI Henrique Almeida, criador da HTech, investiu no setor após observar uma demanda crescente de advogados em busca de soluções rápidas e modernas. O mundo mudou, mas os escritórios de advocacia, nem tanto. Henrique explica que, além de agilizar processos e ser fundamental no alcance de uma sentença favorável, a incorporação de tecnologias como o QR Code representa redução de custos e de força de trabalho.

“O que estamos fazendo é modernizar por completo uma área que ainda estava carente de tecnologias”, explicou Henrique Almeida.

Entre a cartela de clientes da HTech, estão alguns dos mais renomados advogados de Brasília, inclusive responsáveis por processos da Operação Lava-Jato. Além de analisar individualmente cada caso, uma startup focada no âmbito jurídico também precisa customizar os serviços de acordo com a necessidade de cada cliente. Afinal, o direito é um mundo de possibilidades e a tecnologia está aí para servir.

O advogado criminalista Bernardo Fenelon aderiu à proposta da HTech. Para ele, o QR Code facilita a comunicação de informações que não seriam possíveis no papel. “Se você coloca um vídeo em CD, o juiz pode não assistir, até por falta de tempo. Já no QR Code é mais provável que ele veja, pois sempre temos o celular à mão. É um recurso a mais para comprovações”, disse. O advogado avalia que a aplicação do código aumenta as chances de defesa. “Poderíamos, por exemplo, encaminhar junto com o processo um despacho [vídeo com explicações da petição]” mencionou.

 

Mais informações: www.htech.eti.br

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