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sexta-feira, abril 19, 2024

Vivenciando a espiritualidade: uma saída, uma entrada

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Vivenciando a espiritualidade: uma saída, uma entrada

Ra.as*

Dois mil e dezoito é o nosso ano. Recorte temporal, que nos dá uma impressão de termos algum controle sobre o que chamamos de tempo e de vida. Aprendemos, lá atrás, nos primeiros anos de vida escolar, que o ser humano “nasce, cresce, se reproduz e morre”. E parece que muitos ainda levam essa estrutura como rota pra seguir a vida, sem grandes questionamentos. Nesse meio tempo, percebemos que precisamos de algo chamado dinheiro pra sobreviver nessa Terceira Dimensão. Descobrimos preferências de comida, descobrimos o sexo. Brigamos nas festas de família, ficamos doentes, vamos ao cinema pra descansar a mente. Compramos coisas que não precisamos. E, aí, quando olhamos pra tudo isso, percebemos, enfim, que mentiram pra gente. Parecia fácil quando eram só quatro coisas a serem feitas, não é?

Pois bem, o mundo mudou. E a gente pode perceber isso no nosso cotidiano. Depois de uma Era percebemos, enfim, que não precisamos mais de um conjunto de regras pra viver. Ou melhor, que só precisamos de regras essenciais, para garantimos um mínimo de convivência com quem ainda não está desperto. Não cabe mais, em nossa vida, alguém que nos dite qual o melhor caminho a ser seguido para que sejamos aceitos. Estamos percebendo, a cada dia, a nossa importância no Todo. Estamos apendendo, a cada passo, a respeitarmos nossos sentimentos, nossas emoções. O mundo está caminhando pra um contato mais íntimo consigo próprio. Estamos descobrindo, enfim, que o sorriso por educação não tem valor.

Questionamentos sobre o que consumimos, o que comemos, o que fazemos nas horas vagas, como e o que produzimos com o nosso trabalho, têm aparecido com frequência em nossas mentes. Na sociedade, isso resulta em uma adequação de mercado. Podemos ver hoje uma quantidade de locais que promovem o autoconhecimento das mais diversas formas, ou que vendem produtos que estimulam as experiências pessoais de auto-observação. Ao invés de gastarmos tufos com blusinhas baratas, nos pegamos preferindo um curso de técnica cura quântica, ou uma aula de Yoga. Quando comemos algo não saudável, já identificamos a necessidade de uma desintoxicação no outro dia…e por aí vai. A expansão da consciência faz isso: dá-nos o poder de escolha e, também, responsabilidades (não essas que assumimos por culpa ou vergonha, mas as nossas responsabilidades reais).

Técnicas maravilhosas vêm sendo canalizadas, testadas e recebidas por nós. Cura e consciência são as palavras da vez. Só com o significado delas é que compreendemos o de outra palavra muito mais poderosa: liberdade. Oráculos antiquíssimos são recebidos como ferramentas para autoconhecimento, não mais para saber se vamos sair daquele emprego ruim ou se o fulano gosta da gente.  Estamos, aos poucos, descobrindo que quando estamos em uma vibração mais alta, a necessidade de controle desaparece, levando, junto, todas as angústias, mágoas e tantas outras sensações ruins. E essa vibração só depende de nós, de nos observarmos e escolhermos o caminho da cura. Estamos descobrindo que o que tem valor é o sorriso do coração.

Nossas escolhas, nossa vida, nosso mundo. A única receita de sucesso é o contato com a gente, abraçando nossas sombras, perdoando – a nós mesmos e ao outro, disciplinando-nos a nos conhecer mais e mais. Em um futuro próximo, a única batalha que travaremos será com a nossa autossabotagem.  Essa, que tenta impedir a todo tempo o nosso contato com o nosso Eu Sagrado, que nos coloca sob os véus de Maya. Abrindo os olhos pra quem somos, nos aceitando, não necessitaremos mais de treinamentos pra sermos qualquer coisa que não somos. Não precisaremos fazer cursos de “como ser uma pessoa de sucesso”, nem comprar livros pra aprender blindar um casamento.

Definamos, portanto, nossos rituais. Meditemos. Busquemos nossa cura.

Usemos o que já está por aí, tão fartamente oferecido no mundo: café quentinho, contato com a natureza, óleos essenciais em nossos pontos energéticos, um incenso aceso, um som vindo de uma tigela tibetana. Olhemos para nossa ancestralidade com compaixão. Tenhamos contato com as nossas ligações energéticas através de Constelações, permitamos que o Universo trabalhe em nós através do Reiki, do ThetaHealing®, das Barras de Access®, do EMF Balancing®, da Reconexão® etc., limpemos nossas memórias através do Ho’oponopono.  Tiremos um tempinho pra irmos à igreja, ao templo, ao terreiro, se assim for por amor. Acendamos velas pros nossos santos, nossos anjos, nossos orixás, se assim nos sentimos em contato com o Sagrado. Façamos a nossa parte, pois o mundo já está fazendo a dele. Tá tudo aí, disponível, aberto e nos esperando.

*Ra.as é uma buscadora. Professora, designer, artista (por vocação) e terapeuta (por missão). Instrumento do Universo pra um mundo melhor, assim como você.

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