Tribo indígena de Pernambuco visita 12 escolas públicas do DF
Há 21 anos, o projeto Diversidade Indígena promove interação entre alunos, professores e os Fulniôs, tribo indígena de Pernambuco. A
partir desta semana, até o dia 8 de maio, alunos de 12 escolas
públicas do Distrito Federal e entorno irão conhecer um pouco mais
sobre a história do Brasil e sua nação. Com apoio do Fundo de Apoio
à Cultura, o projeto Diversidade Indígena com o Grupo Walê Fulni-ô,
contempla o cumprimento de Lei que determina o ensino da Cultura
Indígena nas escolas.
O objetivo desse encontro, de forte caráter sócio-educativo, que já
passou por 600 escolas do DF e realizou 1,2 mil apresentações, é
fazer com que a garotada se familiarize com a realidade de um povo que
teve papel fundamental na formação da base da sociedade brasileira, os
índios. Pela segundo ano consecutivo, o projeto terá instrutor para
crianças com necessidades especiais. “No ano passado, implantamos esse
arte-educador, que deu condições de acesso e igualdade ao
ensino-aprendizagem, às crianças com necessidades especiais. Por isso,
em 2018, teremos apresentações também em escolas inclusivas”,
explica a coordenadora do projeto Carla Landim, coordenadora do projeto.
A iniciativa é um reconhecimento da importância dos índios na
formação do povo brasileiro. Atualmente, existem no Brasil mais de 230
etnias indígenas, mostrando a imensa diversidade dessa cultura. “É
preciso sair um pouco do livro e da sala para aprender sobre os índios
diretamente com eles, quebrando preconceitos e estereótipos, levando
cultura para as escolas”, diz o idealizador e arte-educador Pablo
Ravi, explicando a importância do programa. “Esse projeto poderia
servir de exemplo para o governo realizar com todas as tribos, em todos
os estados. Um ganho coletivo para as crianças que aprendem mais e para
os índios, que podem divulgar sua cultura e vender seus artesanatos,
ajudando também financeiramente grande parte da aldeia”, defende.
Com experiência profissional junto à FUNAI – entidade nacional
responsável pelos interesses indígenas – ele e o também
arte-educador Daniel Santos fazem um primeiro contato junto às escolas
promovendo palestras lúdicas, descontraídas e interativas. A ideia é
despertar o senso crítico e trazer novas reflexões sobre a comunidade
indígena brasileira. “Têm escolas, tanto públicas como
particulares, que ligam todo ano querendo receber o grupo”, comenta
Ravi.
A segunda etapa é ainda mais divertida, com apresentações de
danças, canções e rituais Fulni-ô para alunos, professores e
funcionários das escolas, fazendo que todo mundo, literalmente, entre
na roda. Brincando, se divertido e interagindo, todos aprendem
histórias da tribo e um pouco da língua nativa Yatê.
Para difundir ainda mais os costumes e as tradições da tribo
indígena, uma exposição de artesanato será montada durante a
passagem do Grupo Walê Fulni-ô pela escola. Uma lembrança marcante
dessa experiência poderá ser adquirida com a compra de brinquedos
baratos como arco e flecha, brincos, apitos, chocalhos, flautas e
cocás.
O Grupo Walê Fulni-ô fará 24 apresentações sócio-educativas, pela
manhã e à tarde, em 12 escolas do DF e entorno. As demais
instituições que tenham interesse pelo projeto poderão consultar a
disponibilidade na agenda pelo telefone 97400-2725, com Pablo Ravi.
SERVIÇO
Diversidade Indígena com o Grupo Walê Fulni-ô
Até o dia 10 de maio
Locais e Horários: Consultar programação
Gratuito
Informações: 97400-2725
MAIO
2/05 – 10h e 14h – Fazendinha (Ceilândia)
3/05 – 10h e 14h – Fazendinha (Ceilândia)
3/05 – 8h – Escola Classe BIlingue (Taguatinga)
4/05 – 10h e 14h – Escola Classe 17 (Sobradinho II)
4/05 – 8h e 16h – Escola Classe Rua do Mato (Sobradinho II)
7/05 – 10h e 14h – Escola Classe 01 (Planaltina) (atenderá alunos
surdos)
7/05- 8h e 16h30 – Centro de Ensino Fundamental (405 Sul) (atenderá
alunos com deficiência visual)
8/05 – 10h e 14h – Escola Classe 02 (Ceilândia)
Que demais esse site!!! Fácil leitura e gostoso de ler. Tirou todas as minhas dúvidas.