A cultura é alavanca de progresso e do pensar de um povo.
A falta de compreensão dos governos quanto a importância da cultura prejudica o país e o impede de se estabelecer com competência, inclusive no contexto econômico.
Por meio da cultura proporcionamos ao povo sonhar, criar, interagir, se expressar, gerar empregos e renda, se educar, compreender a diversidade e reduzir a violência e os preconceitos.
Neste momento, que estamos buscando novos rumos para o país, precisamos investir mais na cultura, pois o projeto político que queremos tenta construir uma lógica de sociedade mais humana, com mais amor, mais respeito, com a inclusão de toda nossa diversidade.
É preciso levar o acesso à cultura a todas as classes sociais e a todos os locais de nosso país, bem como valorizar as diversas expressões culturais deste Brasil de dimensões continentais.
Para que isso aconteça é necessário intensificar o diálogo dos agentes culturais com outros setores como educação, saúde, ciência e tecnologia, bem como, com a comunicação, esporte, economia e turismo, ampliando a compreensão da sociedade sobre o seu papel como dispositivo de desenvolvimento.
Trata-se de um setor pouco privilegiado no orçamento. Atualmente é aportado 0,04% do orçamento na União na Cultura. Nos anos dos governos democráticos e populares, chegamos a ter o dobro de dotação. Mas precisamos chegar aos índices sugeridos pela Unesco de 1% do PIB. Esta realidade precisa ser modificada.
Os brasileiros não estão habituados aos programas de incentivo à cultura como o mecenato e empresas com interesses de marketing cultural se apoderam dos recursos, o que deixa projetos populares ou os mais experimentais de fora.
É urgente que o sistema de financiamento seja aperfeiçoado e desburocratizado. Assim como, aproximar o produtor do seu público, criando condições para que participem de um sistema de circulação com acesso a pontos públicos de exibição, avaliando resultados e estimulando a comunidade a desenvolver seu potencial, pela formação de públicos e preparação de profissionais.
O fortalecimento da gestão é fundamental. Implica recuperação do MinC, que sofreu várias ações de desmonte. É preciso descentralizar a gestão, valorizar o funcionalismo e tonificar as fundações, autarquias e o Fundo Nacional de Cultura.
Por meio da cultura proporcionamos ao povo sonhar, criar, interagir, se expressar, gerar empregos e renda, se educar, compreender a diversidade e reduzir a violência e os preconceitos.
Neste momento, que estamos buscando novos rumos para o país, precisamos investir mais na cultura, pois o projeto político que queremos tenta construir uma lógica de sociedade mais humana, com mais amor, mais respeito, com a inclusão de toda nossa diversidade.
É preciso levar o acesso à cultura a todas as classes sociais e a todos os locais de nosso país, bem como valorizar as diversas expressões culturais deste Brasil de dimensões continentais.
Para que isso aconteça é necessário intensificar o diálogo dos agentes culturais com outros setores como educação, saúde, ciência e tecnologia, bem como, com a comunicação, esporte, economia e turismo, ampliando a compreensão da sociedade sobre o seu papel como dispositivo de desenvolvimento.
Trata-se de um setor pouco privilegiado no orçamento. Atualmente é aportado 0,04% do orçamento na União na Cultura. Nos anos dos governos democráticos e populares, chegamos a ter o dobro de dotação. Mas precisamos chegar aos índices sugeridos pela Unesco de 1% do PIB. Esta realidade precisa ser modificada.
Os brasileiros não estão habituados aos programas de incentivo à cultura como o mecenato e empresas com interesses de marketing cultural se apoderam dos recursos, o que deixa projetos populares ou os mais experimentais de fora.
É urgente que o sistema de financiamento seja aperfeiçoado e desburocratizado. Assim como, aproximar o produtor do seu público, criando condições para que participem de um sistema de circulação com acesso a pontos públicos de exibição, avaliando resultados e estimulando a comunidade a desenvolver seu potencial, pela formação de públicos e preparação de profissionais.
O fortalecimento da gestão é fundamental. Implica recuperação do MinC, que sofreu várias ações de desmonte. É preciso descentralizar a gestão, valorizar o funcionalismo e tonificar as fundações, autarquias e o Fundo Nacional de Cultura.
O Ministério deve ter sua atuação nacional assegurada. Temos que garantir sua representação efetiva nos estados, assim como o fortalecimento da Funarte, Iphan, Ibram, Ancine, do Instituto Nacional dos Museus e das Fundações Biblioteca Nacional, Casa de Rui Barbosa e Cultural Palmares.
É o momento de pensar a construção de uma Política Nacional para Artes e Cultura, com a participação da comunidade artística, garantindo condições de pesquisa, desenvolvimento de linguagem e investimentos em criação. É importante criar fóruns para as interfaces com os diversos setores, definindo linhas que democratizem arte e cultura.
O investimento na cultura digital é outro ponto importante. A criação de telecentros comunitários, onde crianças e jovens possam interagir com realidades distintas das suas, contemplando aprendizado, jogos, pesquisas, trocas, conversas, relacionamentos e criatividade.
Temos que fomentar a construção de centrais de produção multimídia, que permitam a grupos organizados dominar novas tecnologias de comunicação e informação.
A revolução digital está modificando a forma de se pensar cultura, arte e comunicação, mas ainda está longe de grande parte da população. Esta exclusão perpetuará desigualdades.
Na transversalidade entre Cultura, Comunicação, Arte, Ciência e Tecnologia, há verdadeiros universos que demandam atenção, políticas e normatização, como é o caso dos desenvolvedores de jogos, que contam com o mercado milionário dos Gamers, em franca expansão.
O meio cultural e suas expressões constituem espaço decisivo para lutas voltadas às liberdades individuais, direitos civis, contra o racismo, misoginia, machismo, LGBTI fobia, intolerância e avanço de agendas conservadoras.
Nossa pluralidade tem que ser afirmada, conhecida e respeitada. A cultura é o modo de vida e expressão de um povo, elemento central e estratégico para o desenvolvimento.
É o momento de pensar a construção de uma Política Nacional para Artes e Cultura, com a participação da comunidade artística, garantindo condições de pesquisa, desenvolvimento de linguagem e investimentos em criação. É importante criar fóruns para as interfaces com os diversos setores, definindo linhas que democratizem arte e cultura.
O investimento na cultura digital é outro ponto importante. A criação de telecentros comunitários, onde crianças e jovens possam interagir com realidades distintas das suas, contemplando aprendizado, jogos, pesquisas, trocas, conversas, relacionamentos e criatividade.
Temos que fomentar a construção de centrais de produção multimídia, que permitam a grupos organizados dominar novas tecnologias de comunicação e informação.
A revolução digital está modificando a forma de se pensar cultura, arte e comunicação, mas ainda está longe de grande parte da população. Esta exclusão perpetuará desigualdades.
Na transversalidade entre Cultura, Comunicação, Arte, Ciência e Tecnologia, há verdadeiros universos que demandam atenção, políticas e normatização, como é o caso dos desenvolvedores de jogos, que contam com o mercado milionário dos Gamers, em franca expansão.
O meio cultural e suas expressões constituem espaço decisivo para lutas voltadas às liberdades individuais, direitos civis, contra o racismo, misoginia, machismo, LGBTI fobia, intolerância e avanço de agendas conservadoras.
Nossa pluralidade tem que ser afirmada, conhecida e respeitada. A cultura é o modo de vida e expressão de um povo, elemento central e estratégico para o desenvolvimento.
Cristina Roberto Cozinheira, empreendedora, ativista cultural e defensora da alimentação segura e saudável.