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Regras para exportação de aves para União Europeia passam por mudanças

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Regras para exportação de aves para União Europeia passam por mudanças

Medida foi tomada depois de auditoria do bloco econômico

Desde o fim de janeiro, todos os caminhões que transportam aves destinadas a exportação para países que compõem a União Europeia precisam ser inspecionados por um auditor fiscal federal agropecuário (Affa) quando chegam ao abatedouro. A medida foi tomada depois de visita técnica da União Europeia e tem reduzido o volume de exportação de aves em alguns Estados brasileiros.

Periodicamente a União Europeia faz visitas de inspeção para se certificar da qualidade dos processos de fiscalização e inspeção agropecuária dos produtos que são exportados para os países que compõem o bloco econômico. Na última, ficou acertado que todos os caminhões que fazem o transporte de animais que serão abatidos devem ser fiscalizados por um Affa. “Até então essa fiscalização era delegada a um agente ou auxiliar de inspeção.

A partir do fim de janeiro, apenas auditores fiscais federais agropecuários podem fazer esse trabalho, explica o diretor de Política Profissional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários, Antonio Andrade. Ele lembra que depois da Operação Carne Fraca, realizada em 2017, essas operações se tornaram mais frequentes. “As inspeções têm sido mais rigorosas, desde a Carne Fraca, mas temos aumentado nossos esforços para atender a todas as demandas. E assim elucidamos, um a um, os questionamentos e exigências dos mais diversos países.”

Andrade destaca que o Estado mais afetado é Santa Catarina, por uma série de fatores. “Santa Catarina é o um dos Estados brasileiros que mais exportam aves para a União Europeia, e lá temos uma defasagem muito grande de auditores”, explica o diretor.

Ele ressalta que dos 300 médicos veterinários temporários contratados pelo Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (Mapa), no último certame, 36 foram deslocados para lá, mais de 10%.

“E há uma promessa de que outros 36 médicos veterinários aprovados no concurso para Affa sejam destinados para o Estado.”

Ainda segundo o diretor, além da mudança na diretriz de inspeção, outras exigências tornam a fiscalização mais complexa em Santa Catarina. “A China, por exemplo, exige que além de o frigorífico ser certificado o auditor fiscal federal agropecuário também seja, o que reduz o número de profissionais que podem atuar nessa área”, afirma. “E a China é grande importadora de carne de aves e de carne de suínos de SC.” Além disso, grande parte da produção agropecuária brasileira é escoada pelos portos catarinenses, aumentando a demanda de auditores fiscais federais agropecuários.

Para ele, essa exigência da China é um exemplo de que somente o concurso público atende às demandas do mercado. “Não adianta querer terceirizar a inspeção agropecuária. Vários países do mundo exigem que esse serviço seja feito exclusivamente por servidores de carreira”, explica Andrade.

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) tem pedido a contratação de 1.600 profissionais. Segundo levantamento realizado pelo Mapa, seu quadro está com déficit de 2 mil profissionais.

Cultura Francesa oferece aulas de gastronomia com chef francês

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Cultura Francesa oferece aulas de gastronomia com chef francês

Os encontros serão em francês, para ajudar com o aprendizado da língua

 A Cultura Francesa divulgou o calendário de aulas de gastronomia de março, ministradas pelo chef Lionel Ortega. O preço das inscrições para os cursos variam entre R$ 115 e R$ 180, de acordo com o menu oferecido.O chef Lionel Ortega é de Aix-en-Provence e já foi subchefe na embaixada da França em Londres, além de ter publicado dois livros de culinária.

Nas aulas, serão ensinados uma entrada e um prato principal ou um prato principal e uma sobremesa. As turmas são limitadas a 12 pessoas por período e os ingredientes estão incluídos.

Um dos livros escritos por Ortega é sobre o clássico crème brulée

Aulas de gastronomia na Cultura Francesa

As aulas de gastronomia na Cultura Francesa (SCLN 209, Bloco D, Sala 203) acontecem todas as quintas-feiras, com o primeiro período das 18h30 às 20h30, e o segundo, das 20h30 às 22h30. As inscrições são feitas pelo site oficial e os preços variam de R$ 115 a R$ 180 (valores referentes ao público não inscrito na Cultura Francesa). Classificação livre

Confira abaixo a agenda do mês:

Blanquette de Vitela

Quinta-feira, 8 de março

18h30 – 20h30:

  • Entrada: quiche de aspargos e parmesão
  • Prato principal: crepe de frango com molho de mostarda

20h30 – 22h30:

  • Prato principal: blanquette de vitela
  • Sobremesa: crème brulée de baunilha

Quinta-feira, 15 de março

18h30 – 20h30:

  • Entrada: tartar de salmão e abacate, vinagrete de mel e limão
  • Prato principal: costela de cordeiro e batatas gratinadas

20h30 – 22h30:

  • Prato principal: pato ao molho de laranja
  • Sobremesa: clafoutis de maçã e calda de amêndoas
Boeuf Bourguignon

Quinta-feira, 22 de março

18h30 – 20h30:

  • Entrada: suflê de queijo
  • Prato principal: clássico boeuf bourguignon francês

20h30 – 22h30:

  • Prato principal: entrecôte ao molho de mostarda de Dijon
  • Sobremesa: crème brulée de baunilha
Crème Brulée

Quinta-feira, 29 de março

18h30 – 20h30:

  • Entrada: canelonni de berinjela
  • Prato principal: carne de porco ao mel e limão, com purê de mandioquinha

20h30 – 22h30:

  • Prato principal: cordeiro navarin e tomate recheado
  • Sobremesa: crepe suzette (foto em destaque) com chantilly

Fonte: Metrópoles

CCJ da CLDF aprova fim da verba indenizatória

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CCJ da CLDF aprova fim da verba indenizatória

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do DF aprovou, por unanimidade, o fim da verba indenizatória para deputados distritais nessa terça-feira (27).

Atualmente, os 24 deputados são reembolsados em até R$ 25,2 mil por mês com despesas com locação de veículos, divulgação das ações do mandato, contratação de consultorias, entre outras coisas.

Agora, a proposta segue para a avaliação do plenário, onde é necessário a presença de ao menos 13 distritais.

Além de Reginaldo Veras (PDT), relator do projeto, Celina Leão (PPS), professor Israel Batista (PV) e Julio Cesar (PRB) votaram a favor do projeto. A deputada Sandra Faraj (SD), investigada pelo suposto desvio de R$ 150 mil em verba indenizatória, não compareceu à votação, afirmando que teve que cuidar do filho, que estava doente.

Fonte: Jornal de Brasília

A importância da vitamina D

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A importância da vitamina D

Fundamental para a manutenção do tecido ósseo, a vitamina também influencia consideravelmente no sistema imunológico

Ter uma rotina corrida dentro do escritório, muitas vezes, afasta as pessoas da exposição ao sol, contribuindo para a falta de vitamina D no organismo. O sol e a alimentação são os responsáveis pela vitamina essencial para a manutenção do tecido ósseo, além de diminuir a probabilidade do surgimento de outras doenças que aumentam o risco de fraturas no corpo.

A dermatologista Marcela Vidal explica que a vitamina D faz parte da categoria lipossolúvel, ou seja, uma vitamina solúvel em gordura, e sua função contempla o bom funcionamento do sistema imunológico e metabolismo ósseo. “Ela tem papel fundamental na produção do osso saudável. Nas crianças sua falta pode ocasionar raquitismo e nos adultos contribuir para a osteoporose aumentando o risco de fraturas”, explica.

A principal fonte de vitamina D está na exposição à radiação ultravioleta: aproximadamente 15 minutos de banho de sol, 3 vezes por semana, sem utilizar protetor solar e expondo apenas 18% do corpo, como, por exemplo, usar uma camiseta e uma bermuda durante o período já é suficiente. Vale ressaltar, que o ideal é evitar tomar ao sol nos horários entre 10h e 15h, quando a incidência de radiação aumenta podendo ser prejudicial à saúde em caso de exposição exagerada.

“Porém, se com esta medida a pessoa não atingir os níveis adequados, deve receber suplementação oral e não aumentar a exposição solar devido os riscos de desenvolver neoplasias cutâneas”, diz a dermatologista.

Além da exposição solar, existem alimentos ricos em vitamina D que podem ser encontrados com frequência na dieta dos brasileiros. Dentre eles estão peixes como o salmão, o arenque, a cavala e até mesmo o óleo de peixe. No entanto, a especialista faz um alerta: “a participação da alimentação nos níveis de vitamina D do organismo é pequena”.

A deficiência de vitamina D causa alteração nos níveis dosados do sangue que ficam abaixo de 20 ng/ml. “Neste caso indica-se a exposição solar conforme já citado ou o uso de suplemento vitamínico, caso o paciente já tenha a exposição solar adequada e esteja com a qualidade dos ossos prejudicada” finaliza a dermatologista.

Programa de despoluição do Lago Paranoá será apresentado no Fórum Mundial da Água

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Programa de despoluição do Lago Paranoá será apresentado no Fórum Mundial da Água

Novas estações de tratamento de esgoto contribuíram para a Caesb conseguir aumentar de 50 centímetros para 2 metros a transparência do principal espelho d’água de Brasília

Criado em 1959, com o represamento do Rio Paranoá, o principal espelho d’água de Brasília já foi considerado impróprio para recreação.

Hoje, porém, o Lago Paranoá tem aval até mesmo para abastecer algumas regiões do Distrito Federal, como o Lago Norte, o Paranoá, o Itapoã e o Taquari.

Essa mudança de cenário foi possível graças ao Programa de Despoluição do Lago Paranoá, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

Ele é uma das iniciativas bem-sucedidas do governo local que serão apresentadas ao público do 8º Fórum Mundial da Água, de 18 a 23 de março. O encontro internacional deverá reunir 45 mil pessoas no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Qualidade da água foi prejudicada por esgotos tratados inadequadamente

No fim da década de 1970, a qualidade da água do Lago Paranoá foi severamente deteriorada por causa do derramamento de esgotos domésticos tratados inadequadamente.

“A população de Brasília sempre cresceu acima da média. Por isso tivemos um problema ecológico no lago”, lembra o analista do sistema de saneamento da Caesb, Fernando Starling.

Esse derrame fez aparecer os sintomas indesejáveis da eutrofização — processo em que surgem níveis altos de nutrientes na água, provocando o posterior acúmulo de matéria orgânica em decomposição —, como excesso de algas e peixes mortos.

Para resolver a situação, o Programa de Despoluição do Lago Paranoá foi implementado no início da década de 1990.

A iniciativa consiste, entre outras ações, no controle do fósforo, elemento químico que pode causar desequilíbrios no ecossistema. “O fósforo é como um combustível desestabilizador”, explica Starling.

Com o programa, o Lago Paranoá passou a receber 70% a menos desse elemento — de 418 quilos de fósforo por dia, em 1992, baixou para níveis próximos de 100 quilos por dia a partir de 1995 até os dias atuais. Nessa quantidade, o resultado é benéfico, pois contribui para o equilíbrio do ecossistema.

O que é o Programa de Despoluição do Lago Paranoá

O programa consistiu, principalmente, na construção das Estações de Tratamento de Esgotos Sul e de Tratamento de Esgotos Norte.

Elas substituíram os antigos pontos de tratamento, nos mesmos locais — finais da Asa Sul e da Asa Norte, respectivamente —, e focaram na retirada de nutrientes.

Com isso, as microalgas, que cobrem a superfície como se fossem uma nata verde, foram reduzidas a níveis ecologicamente aceitáveis.

Porém, segundo Starling, como a quantidade de fósforo no fundo do lago era grande, o processo de limpeza demorou mais do que o esperado.

“Foram necessárias outras ações, como o controle de retenção da água (descarte do excesso comprometido) e a biomanipulação da área”, acrescenta o analista da Caesb.

Água boa para o consumo

“Em 1999, conseguimos entregar um lago que passou de 50 centímetros de transparência para 2 metros”, compara Starling.

A qualidade da água melhorou tanto que a Agência Nacional de Águas (ANA) já considera o conteúdo do Lago Paranoá nos mesmos padrões dos mananciais que abastecem os reservatórios dos Sistemas Torto-Santa Maria e Descoberto.

Inscrições para o fórum estão abertas

Quem quiser acompanhar os debates do 8º Fórum Mundial da Água no Centro de Convenções pode se inscrever por meio do site oficial do evento, na aba Inscrições.

Os ingressos dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões do fórum, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira.

O segundo lote será vendido até esta quarta-feira (28). Brasileiros e cidadãos de países que não integram a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm 50% de desconto no cadastro.

Estudantes usufruem de abatimento de até 80%. A partir de quinta-feira (1º), começa a venda do terceiro lote de ingressos.

O que é o Fórum Mundial da Água

Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos.

Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA.

O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997).

A escolha de Brasília como sede da 8ª edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, na reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum no Hemisfério Sul.

8º Fórum Mundial da Água

De 18 a 23 de março

No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha

Inscrições abertas no site oficial do evento

Trem do metrô descarrila em Águas Claras; circulação ficou interrompida

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Trem do metrô descarrila em Águas Claras; circulação ficou interrompida

O metrô só volta a funcionar depois que a estatal conseguir retirar a composição dos trilhos. Ninguém se feriu

Um trem do metrô descarrilou entre as estações Águas Claras e Arniqueiras por volta das 9h desta quarta-feira (28/2). Por isso, o serviço está interrompido entre as duas paradas, além de todo o ramal Samambaia. Nas outras, há operação. Segundo a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF), os veículos só voltam a circular depois que os técnicos retirarem a composição dos trilhos.

Também de acordo com o Metrô/DF, não havia ninguém nos vagões, exceto o motorista. Ele não se feriu. Ainda não se sabe as causas do acidente.

De acordo com o diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô), Leandro Santos, o funcionamento do metrô estará interditado durante todo o dia, nos sentidos Central, Samambaia e Ceilândia. Essa informação não foi confirmada pelo Metrô/DF.

“Como o trem saiu dos trilhos em uma área de transição de todos os sentidos do metrô, todo o trecho está fechado. A empresa está vendo o que pode ser feito, mas não há previsão para o retorno das atividades. É bem provavel que o metrô não funcione hoje”, afirma.

Fonte: Correio Braziliense