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Espaço Imaginário Cultural colabora para manter viva a cultura de Samambaia

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Espaço Imaginário Cultural colabora para manter viva a cultura de Samambaia

O Espaço Imaginário Cultural foi construído pelas mãos dos coordenadores, comunidade e amigos e familiares que um dia acreditaram que um sonho podia se tornar realidade.

Tem chão feito com muro que foi derrubado e horta plantada em bota, sapato e até pé de pato. Também tem parede grafitada por artistas e doações que ajudaram a montar um pouco do todo que o lugar é hoje.

Antigamente, no local, que pertence à Administração de Samambaia, funcionava um centro comunitário que entregava pão e leite. Depois de um tempo, com o lugar vazio, passou a existir o Espaço Imaginário Cultural. Houve então um mutirão para reformar e construir parte do recinto. Jardins, secretaria e guarita, tudo feito com a ajuda da comunidade.

Idealizado pelo Grupo Roupa de Ensaio, o centro cultural fornece várias atividades como apresentações de teatro, dança, música, oficinas de violão, capoeira, grafite, entre outras. Tudo gratuito.

O espaço ainda mantém um evento cultural chamado Eixo Imaginário – Arte Fora do Plano. O projeto é a junção de todas as atividades que acontecem no local. A cada edição são realizadas oficinas e espetáculos, como O Imaginário Convida e Matinê Imaginário. Também tem colônia de férias e projetos como Café Imaginário, Rua de Lazer e Com Cultura e Com Afeto.

Rua de Lazer

A Matinê Imaginário abrange espetáculos teatrais voltados para o público infanto-juvenil. Nas edições anteriores, foram apresentadas as obras Achadouro, Histórias de Circo, Circo Rebote e Lorotas de Palhaça. Para os adultos que têm interesse em frequentar o local, é oferecido o evento O Imaginário Convida, com diversas peças teatrais, como Dona Dinha e Tsunami.

No espaço cultural também são ofertados workshops e oficinas durante o Café Imaginário, que é acompanhado por bate-papo ao fim de cada curso para promover a interação entre os participantes. Entre os temas debatidos estão abuso de mulheres, a relação das pessoas com a cidade de Brasília, relacionamentos diversos, folclore de Goiás e solidão.

Já a Rua de Lazer estreou no fim do mês passado. A ideia é levar a comunidade infantil para perto do espaço. Para isso são realizadas brincadeiras, oficinas e aulas. O evento acontece no estacionamento do local, localizado na QS 103 Conjunto 5 Lote 5 de Samambaia Sul. No próximo domingo (25) acontece mais uma edição da Rua de Lazer, a partir das 13h. Mais tarde, no mesmo dia, tem Matinê Imaginário, com o espetáculo Berinjela, A Grande, às 17h. Para informações, ligue 3013-1610.

A coordenadora do Espaço Imaginário, Marília Abreu, conta que, além de oficinas e apresentações de teatro, dança e música, também acontecem saraus e lançamentos de livros.

Segundo Marília, o centro está aberto a todo tipo de atividade cultural do Distrito Federal. “O Imaginário aglutina todas as linguagens. Nosso objetivo é estar aberto à comunidade e atender e abrir as portas, também, para a comunidade artística”.

Atriz e educadora Marília Abreu e a atriz, diretora e produtora cultural Tássia Aguiar

Ela conta que o projeto recebe público e alunos de todo o entorno do DF. “Percebemos que estamos chegando longe, não só aqui em Samambaia”, comenta Marília, empolgada.

Moradores do Recanto das Emas, Ceilândia, Guará, Planaltina e Valparaíso (GO) são alguns exemplos de pessoas que frequentam a casa.

Marília, que também é educadora e atriz, ressalta ainda que a última edição aconteceu por meio de emenda parlamentar. “Quando o dinheiro de emenda é destinado a boas ações, que servem à comunidade, esse recurso público é muito importante”, finaliza.

Espaço de inclusão

O auxiliar administrativo Jonathan Igor, 20 anos, é aluno de hip hop do espaço cultural. Ele ressalta a importância do local e relembra: “É muito interessante ter um espaço de dança. Ajuda as pessoas a saírem das ruas, como foi meu caso”. O dançarino ainda afirma que se sente livre no espaço: “Aqui as pessoas nos apoiam e me sinto confortável para ser quem sou”.

Alan Mariano também é um dos coordenadores do Espaço Imaginário e reforça: “Temos várias atividades aqui. O Imaginário tem multi funções e nosso espaço é moldado de acordo com o que vamos ter no local, o que significa que nos modificamos conforme a necessidade, o que casa muito bem com nossa cara”, resume Alan, que também e ator e dançarino.

Serviço

São oferecidas as oficinas de dança popular, hip hop, teatro, treinamento de voz, teatro de bonecos, capoeira, forró e ginástica nas quadras – parceria com a Secretaria de Educação do DF. Além disso, um projeto com a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social traz ainda oficina de DJ e grafite.

O Espaço Imaginário Cultural tem em média 300 pessoas inscritas em suas atividades. As aulas do projeto Eixo Imaginário acontecem até agosto. De acordo com os organizadores, aulas de ginástica, forró e capoeira são permanentes, e as de DJ e grafite começam este mês, com duração de três meses.

O projeto Com Cultura e Com Afeto tem início em abril. Inaugurada em 2015, a ação consiste em levar alunos do ensino fundamental até o local para fazer uma vivência.

Durante este processo, as crianças conhecem o espaço, a arte do local, e participam de contação de histórias. Além disso, assistem ao espetáculo Papo de Lixo, que orienta sobre a coleta seletiva. Por fim, ainda conhecem diferentes costumes do País por meio de uma apresentação de dança popular.

Os espetáculos e oficinas são gratuitos, exceto as aulas de forró. Para assistir aos eventos, basta chegar cedo devido à lotação do espaço.

Para participar das oficinas, é necessário fazer a inscrição pelo Facebook (facebook.com/ ImaginarioCult) e confirmar no local.

Fonte: JORNAL DE BRASÍLIA

Símbolo da capital federal, Cine Brasília oferece programação diferenciada

Símbolo da capital federal, Cine Brasília oferece programação diferenciada

Espaço na 106/107 Sul atrai um público cativo, que considera o local, além de símbolo da cultura no DF, um centro de convivência

Inaugurado um dia depois da capital federal, em 22 de abril de 1960, o Cine Brasília é mais do que uma sala para exibição de filmes. O espaço projetado por Oscar Niemeyer, além de um símbolo da cidade, é ponto de convivência e oferece ao público um pouco da atmosfera dos cinemas de bairro de antigamente, com uma programação diferenciada e de qualidade.

O Cine Brasília recebe também importantes festivais e mostras de cinema, entre eles o tradicional Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que, neste ano, terá sua 51ª edição.

O local ficou fechado para reformas e reabriu as portas em 2013. Também virou a casa da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, que, desde 2017, ensaia e se apresenta todas as semanas ali.
Quem costuma assistir a filmes na sala do Cine Brasília diz que a experiência é diferenciada. O local é sede ainda de mostras de cinema internacional, de países como Argentina, Japão e Espanha, do Curta Brasília e do Festival Internacional de Cinema de Brasília (Biff).
Sérgio Moriconi, cineasta e programador do Cine Brasília

Na programação, há opções como as desta semana, quando o indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, O Insulto, do diretor libanês Ziad Doueiri, é exibido com o clássico Acossado, de Jean-Luc Godard. São três a cinco produções em cartaz, sempre contendo uma estreia, segundo o programador da casa, Sérgio Moriconi. “É um cinema público, sabemos qual é a nossa função. Sempre exibimos muitos filmes que estão fora do circuito convencional. Há alguns que, se não fosse o Cine Brasília, você não veria de jeito nenhum”, afirma.

O público que frequenta o local aprova a programação e exalta aspectos como as proporções da sala e o ambiente, que se distingue das convencionais salas de shoppings. “A própria arquitetura, a sintonia com a cidade, o pé-direito alto. É um cinema que não se encontra em outras cidades. É bastante interessante, agradável, com ar de cineclube”, afirma o jornalista Paulo Lima, 56 anos. Ele destaca a qualidade técnica do som, da projeção e da dimensão da tela, que mede 14m por 6,5m.
Sergipano de Aracaju, o jornalista costuma ir ao Cine Brasília pelo menos uma vez por semana desde que se mudou para a capital federal, há dois anos. “Tem produção de todo jeito, mais atual e quente, alternativa, cult, histórica, clássica, em todas as suas vertentes. Ele é uma joia cultural de Brasília, que deve ser mantida, um espaço único.”

Cinéfila de carteirinha, a psicóloga Ana Paula Pinto Fernandes, 42,

costuma frequentar diversas salas da capital e de outras cidades que visita. Na opinião dela, o Cine Brasília é um orgulho para a cidade. “Eu frequento o festival desde que era adolescente. E tem também os festivais de cinema de outros países. Lembro que uma das últimas vezes que fui lá foi para um festival internacional de curta-metragem. Pude ver curtas da Espanha, da Suécia. É uma alternativa maravilhosa para a programação dos shoppings, que passam os filmes comerciais. Eu gosto do espaço lá, quase nunca tem fila e as poltronas são confortáveis”, observa.

Os eventos que ocorrem no local também contribuem para transformá-lo em centro de convivência. “Tem o ‘Sacolão’, que é uma feira de fotografia, por exemplo. É um espaço que vale a pena. Costumo ir pelo menos duas vezes por mês”, relata o arquiteto Caio Fiuza, 25. Frequentadora do local há anos, a atriz e produtora Cláudia Andrade concorda. Para ela, o espaço é ótimo não apenas pelo conforto, mas porque oferece uma estética diferenciada. “É como um cinema de bairro, você encontra pessoas conhecidas, é meio que um centro de convivência mesmo”, diz.

Formação

O Cine Brasília é considerado por cineastas e produtores como um lugar capaz de fomentar o interesse pela arte e levar o público a desenvolver um verdadeiro senso estético. “O Cine Brasília privilegiou uma programação de qualidade, não só os blockbusters, privilegiou a boa produção do cinema nacional, o caráter formativo para várias gerações tem o significado de formação de uma plateia, de um cinema mais aventuroso”, diz Moriconi.
O cineasta Santiago Dellape confirma a vocação do local. “Foi o primeiro contato com esse outro tipo de cinema, o cinema de arte, que era diferente do que eu assistia até então, mais comercial, da sala de cinema e da TV. Abriu as portas desse universo, do cinema que faz pensar. Antes de cogitar trabalhar na área, eu já frequentava (o Cine Brasília), nos festivais e fora deles também. Sempre considerei aquele lugar um templo, por onde passaram monstros sagrados do cinema brasileiro, faz parte da história”, conta. Os nove filmes produzidos por ele foram exibidos na sala, oito participaram do Festival de Brasília — sendo duas vezes da mostra competitiva e oito da Mostra Brasília (Troféu Câmara Legislativa).  “É um lugar em que você entra com respeito”, resume.
Fonte: CORREIO BRASILIENSE

Festival traz mais de 50 tipos de coxinha para Brasília

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Festival traz mais de 50 tipos de coxinha para Brasília

Coxinha’s Day terá entrada gratuita e ocorrerá em abril, na Torre de TV

Há muito tempo, coxinha não é recheada apenas com frango. Opções não faltam: carne, bacon e até feijoada são as novas pedidas para o tradicional salgado brasileiro. Os variados tipos do quitute estarão no Coxinha’s Day, um festival de gastronomia marcado para 14 e 15 de abril, na Torre de TV.

Os organizadores prometem 50 tipos de coxinha, além de feira de artesanato e moda, cursos gastronômicos e apresentações musicais com homenagens a diferentes artistas brasileiros.

Serviço:

Coxinha’s Day
14 e 15 de abril, na Torre de TV. Entrada gratuita

Fonte: METRÓPOLES

Lixão da Estrutural: o que mudou um mês após fechamento de depósito

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Lixão da Estrutural: o que mudou um mês após fechamento de depósito

Catadores transferidos para galpões de reciclagem reclamam de redução na renda. Governo anuncia mudança em modelo de compensação aos trabalhadores.
O fechamento oficial do Lixão da Estrutural, em Brasília, completa um mês nesta terça-feira (20). Um dia antes, na segunda (19), o governo do Distrito Federal (GDF) informou ao G1 que vai mudar o modelo da compensação financeira paga aos 1,2 mil catadores que decidiram trocar a coleta no antigo depósito pelos galpões de reciclagem.

De acordo com o GDF, as quantias de R$ 360 paga aos trabalhadores, como uma forma de “compensar a transição”, assim como o valor cobrado pela tonelada de material coletado (cerca de R$ 300), serão pagos a cada 15 dias aos catadores e às cooperativas, respectivamente. Até então, os valores eram depositados uma vez por mês.

Para a diretora do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, a mudança neste item do contrato é considerada um “salto muito grande” no processo pós-fechamento do lixão. O objetivo, segundo ela, é “escalonar o pagamento de forma que o trabalhador não fique o mês inteiro sem receber”.

“Como no lixão eles recebiam por dia, por mês é mais difícil para eles. O pagamento pela tonelada será feito de duas vezes, e a bolsa vai ser depositada em um período intercalado.”

Além disso, o GDF disse ainda que está aperfeiçoando o controle do pagamento da bolsa. A previsão é de que a quantia continue sendo paga por até seis meses. “Havia muitas pessoas homônimas e com CPF errado”.

“Estamos aperfeiçoando a lista de nomes de catadores [que estão em galpões] para que haja um menor número de erros possível.”

O que mudou para catadores

Para quem conviveu com o lixão por mais de 25 anos, os primeiros 30 dias após a desativação do local representou, principalmente, a queda nos rendimentos da família.

A ex-catadora de materiais recicláveis Selma dos Santos, de 40 anos, tem seis filhos. Ela contou à reportagem que desde janeiro, quando o local foi fechado, passou a buscar por “bicos” pois, segundo ela, não havia espaço para trabalhar nos galpões: “Me cadastrei para ir, mas não tem espaço para mais de 600 pessoas nos galpões”.

Para não ficar sem renda, a moradora da Estrutural disse que trocou o trabalho com recicláveis por outro. Selma agora é manicure e afirma ganhar apenas 40% do que faturava no antigo lixão.

 Já o GDF, esclarece que a afirmação não é verdadeira. A diretora do SLU garante que “há espaço nos galpões”. De acordo com o órgão, há cinco espaços destinados à separação de material em todo o DF, e que do total de 1,3 mil catadores cadastrados em cooperativas interessadas em prestar o serviço, 613 já atuam diariamente no local.

Já a catadora Zilma da Silva, de 53 anos, disse em entrevista anterior ao G1, que apesar da renda mensal ter diminuído de R$ 2 mil para cerca de R$ 600, a rotina de trabalho ficou “mais digna”. “A gente trabalha na sombra, não toma sol nem chuva”, conta.

E para outros moradores?

Uma líder comunitária da região da Estrutural contou ao G1 ter mais de 100 vizinhos e amigos “desempregados”. A situação, segundo ela, se acentuou após o lixão ter sido desativado. Para a moradora, o fechamento do depósito interferiu no comércio da cidade e também no rendimento das famílias.

Questionada sobre a situação, a diretora do SLU, Kátia Campos, afirmou à reportagem que, apesar de muita coisa ainda precisar ser feita, a desativação foi uma “evolução enorme”. “Nenhum cidadão deveria admitir que outros seres humanos vivessem naquela situação”, pontua.

“Enquanto o problema ficava escondido embaixo do tapete ficava mais fácil da sociedade aceitar. Mas quando o desafio é exposto, o governo vai atrás para solucionar”, afirma. “Qualquer problema que está havendo na Estrutural hoje, existia enquanto ainda funcionava o lixão”, conclui Kátia.

“O lixão existia para esconder problemas sociais. Mas para enfrentar os desafios e dar solução a eles, é preciso que os problemas sejam mostrados.”

Sem resíduos domésticos

Apesar de fechado para o recebimento de resíduos domésticos, o Lixão da Estrutural continua recebendo os entulhos provenientes da construção civil. Em média, por dia, o local recebe cerca de 4,8 mil toneladas de material seco, considerados pelo SLU como “inerte”, e, portanto, “sem prejuízo ao meio ambiente e lençol freático”.

Balanças instaladas na entrada do antigo depósito fazem a pesagem dos caminhões que descarregam o entulho no local. De acordo com o GDF, uma mudança de atribuição da Agência de Fiscalização (Agefis) – que antes só multava – permitiu que o órgão passasse a apreender veículos que descartem materiais de construção em local irregular.

Ainda segundo o SLU, o entulho que chega ao local é aproveitado para ajudar na cobertura dos rejeitos domésticos que foram depositados no lixão ao longo de mais de 60 anos. A previsão é de que após uma licitação, o material seco seja gerido por uma empresa privada.

Após os 30 dias de inatividade, a lagoa de chorume que existe no local está com a metade da capacidade. O recipiente não foi desativado já que ainda há resíduos em decomposição no terreno. Enquanto isso, eventualmente, o líquido poluente é drenado por canos até a terra, evitando assim que a capacidade seja totalmente preenchida e transborde.

Coleta seletiva

Ainda na semana em que se completa um mês de fechamento do local, o GDF anunciou também que vai ampliar o número de regiões atendidas pela coleta seletiva. Até o último balanço, 16 regiões eram contempladas com a separação do lixo. A partir da próxima segunda (26), serão 25.

Fonte: G1

Inscrições para a Escola de Esporte começam na terça (20)

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Inscrições para a Escola de Esporte começam na terça (20)

Vagas disponíveis são exclusivas para estudantes de 7 a 17 anos da rede pública do DF. Para se matricular, é preciso ir pessoalmente à instituição, no Centro Poliesportivo Ayrton Senna, até sexta (23)

Estão abertas as inscrições para a Escola de Esporte do governo de Brasília. As vagas disponíveis são exclusivas para estudantes da rede pública do DF de 7 a 17 anos. O prazo termina na sexta-feira (23).

Os interessados devem ir até a secretaria de cursos da unidade, no Centro Poliesportivo Ayrton Senna.

Há vagas para a modalidade seca (ginástica acrobática, alongamento, judô, caratê, musculação e tênis de campo) e para a aquática (deep water, natação, nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais).

Quem quiser a aquática precisa comparecer ao local com trajes de banho e documento de identificação com foto, das 9 horas às 16h30, para fazer testes.

Já para a modalidade seca, o horário de inscrição vai das 8 às 17 horas. Após o preenchimento da ficha, será dado o prazo para a entrega do restante da documentação.

Matrícula para a comunidade:

A matrícula para a comunidade em geral será de 6 a 9 de março, das 8 às 17 horas, nas modalidades secas. Para as  aquáticas, o prazo será de 8 e 9 de março, das 9 horas às 16h30, sendo também exigida a presença com trajes de banho e documento com foto para a realização de testes.

O sorteio da natação será em 12 de março, às 15 horas, na secretaria de cursos.

Serviço:

Matrículas para a Escola de Esporte

Até 23 de fevereiro (apenas para estudantes de 7 a 17 anos da rede pública do DF)

No Complexo Aquático Claudio Coutinho

Das 9 horas às 16h30, para as modalidades aquáticas

Das 8 às 17 horas, para as modalidades secas

Mais informações: (61) 3326-8960

Fonte: AGÊNCIA BRASÍLIA

Passagens mais caras no Entorno começam a valer

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Passagens mais caras no Entorno começam a valer

Os novos preços começaram a valer neste domingo, sendo esta segunda-feira o primeiro dia útil com os valores aumentados. As alterações devem impactar a população e o comércio

O aumento no preço das passagens entre Plano Piloto e Entorno deve impactar empresas e trabalhadores que vivem na região. O ajuste foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), na última sexta-feira (16), e os aumentos variam de 5% a 7%. Os novos preços começaram a valer neste domingo (18/2).
Moradores de regiões como Brazilinha, Águas Lindas e Luziânia devem sentir esse aumento no bolso. “Essas passagens interferem tanto nas despesas diretas dos empregados quanto no custo das empresas, que bancam esses aumentos. O tamanho do impacto depende muito da quantidade de trabalhadores em regiões distantes e de onde eles vivem”, afirma Adelmir Santana, presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio).
 Segundo ele, o Plano Piloto recebe, diariamente, quase 1 milhão de trabalhadores formais e informais. “Eles vêm em busca de oportunidades e isso acaba prejudicando a todos, empregados e empregadores. Até o preço final dos produtos pode sofrer impacto”, finaliza.
Jael Antônio da Silva, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), também critica o aumento. “É algo muito ruim para os empresários, nesse momento de crise, vem mais um custo. Atualmente, grande parte dos empregados de bares, hotéis e restaurantes trabalha fora do Plano e isso afeta muito a todos”, afirma Jael.
Para ele, no primeiro momento, a maioria dos empresários deve absorver os custos e tentar não repassar esse aumento ao consumidor. “As empresas perderiam muitos clientes se repassassem esse aumento agora. Todos terão que fazer uma análise e segurar os custos para manter os clientes”, destaca.

Impacto para o trabalhador

O fotógrafo Ravel Luz, 26 anos, tem um estúdio na quadra 306 da Asa Sul e afirma que o valor da passagem afeta seu orçamento, principalmente pelo fato de ser um trabalhador autônomo. “Eu moro no Valparaíso e a frequência de ônibus para lá é bem menor. Muitas vezes, tenho que pegar um ônibus e descer na BR-040 para pegar um circular”, afirma o fotógrafo, que vai de segunda a sexta-feira para o Plano Piloto a trabalho e, muitas vezes, também nos fins de semana. Antes do reajuste, Ravel costumava gastar, em média, R$ 65 de passagem por semana.
Ana Luiza Martins, 22, é monitora em uma clínica para pessoas especiais e estuda serviço social na UDF. Ela mora em Valparaíso e pega ônibus todos os dias para o Plano e, por vezes, de dois a quatro coletivos no mesmo dia. “Mesmo que sejam poucos centavos de aumento, cada moedinha faz diferença no fim do mês. Quando o ônibus não passa tenho que pegar mais de um para chegar ao trabalho, que fica na Asa Norte”, afirma a estudante. A dupla jornada gera mais aumento para Ana Luiza, que precisa cortar gastos em outras áreas para bancar as passagens.
Segundo a ANTT, o aumento nos bilhetes é necessário para “manter o equilíbrio econômico-financeiro”.  A alteração é anual e leva em conta fatores como o aumento de combustível, peças e acessórios, novos veículos, além de despesas com funcionários.