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sexta-feira, julho 4, 2025
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Ministro da Saúde vacina operários em canteiro de obras da PaulOOctavio

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou o Dia D Nacional da Vacinação voltado a trabalhadores da indústria, nesta sexta-feira (23), no canteiro de obras do Residencial Oceania, erguido pela PaulOOctavio em Águas Claras. A ação pretende imunizar 1 milhão de trabalhadores no País, com foco na aplicação de doses contra a influenza, mas estão incluídos imunizantes para outras doenças.

“O governo federal e o Ministério da Saúde, com a Secretaria de Saúde do DF e o Sesi, estão comandando o Dia D Nacional da Vacinação, com a participação da indústria, tanto da construção civil, quanto fabril, em todas as regiões. A ação faz parte do esforço de garantir vacina para todos e aumentar a cobertura, garantindo ainda, no caso da gripe, que as pessoas se imunizem em maio, quando o frio fica mais rigoroso”, explicou Padilha.

O ministro, que é médico, aplicou vacinas em operários, como a servente Alessandra Cardoso e o bombeiro Balbino Gomes Sousa. Também imunizou o empresário Paulo Octávio, presidente da construtora que ergue o residencial em Águas Claras, e o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar.

Após receber a sua dose, Paulo Octávio elogiou a ação que envolve poder público, entidades classistas e empresas em torno de um bem maior. “Sempre entendi que a saúde do trabalhador é essencial para qualquer empresa. Incentivá-lo a tomar vacinas, se cuidar e ter saúde é fundamental. Fico feliz de estarmos no canteiro de obras, com muitos trabalhadores sendo vacinados nessa parceria. Quanto mais parcerias tivermos entre governo, Sesi, Fibra e empresas, melhor para a saúde e menos despesas para o governo”, acrescentou.

Na mesma linha de raciocínio, Jamal Jorge Bittar, presidente da Fibra, elogiou a união. “Esse evento junta tudo o que é mais importante para a indústria: uma empresa da expressão da PaulOOctavio, com esse canteiro maravilhoso; o Ministério da Saúde, que tem feito um belíssimo trabalho de resgatar a vacina; e o Sesi, para fazer o que não esperávamos: retomar vacinação, algo que jamais poderia ter ocorrido”, acrescentou.

A vacinação nos canteiros de obras da PaulOOctavio inclui a oferta de doses contra sarampo, febre amarela, hepatite e influenza, entre outras. Serão mais de 150 vacinados somente nesta sexta-feira. A campanha nacional contra a gripe segue mobilizando estados e municípios do País. Até o momento, mais de 21,2 milhões de doses já foram aplicadas.

A ética é apenas uma convenção ou existe um certo e errado absoluto?


Se a ética for apenas uma construção social, então nada seria objetivamente errado ou certo, pois tudo dependeria das normas e costumes de cada sociedade.

Mas será que podemos afirmar que não há nenhum princípio moral absoluto?
Essa questão é um dilema clássico da filosofia moral.

Desde os sofistas da Grécia Antiga até os filósofos contemporâneos, o debate entre relativismo e objetivismo moral continua vivo. Para os relativistas, como Protagoras e Michel Foucault, a moralidade é um produto cultural: o que é certo em uma sociedade pode ser errado em outra, e não há um fundamento universal para julgar. Por exemplo, práticas que hoje consideramos imorais, como a escravidão, já foram amplamente aceitas em outras épocas. Isso parece indicar que a moralidade muda conforme o tempo e o contexto.


Por outro lado, filósofos como Platão e Immanuel Kant argumentam que existem princípios morais absolutos. Platão acreditava que o Bem era uma entidade objetiva, acessível pela razão, e que os valores morais não dependiam da sociedade, mas de uma realidade metafísica imutável. Kant, por sua vez, formulou o Imperativo Categórico, que sugere que certas ações são moralmente corretas ou erradas independentemente das circunstâncias. Por exemplo, mentir seria sempre errado, pois não pode ser universalizado sem contradição.


O problema do relativismo moral é que ele pode levar a consequências perigosas. Se não há certo ou errado objetivo, como condenamos atrocidades históricas? Se os nazistas acreditavam que suas ações eram moralmente justificadas, podemos realmente dizer que estavam errados? O relativismo parece abrir espaço para um perigoso niilismo moral, onde qualquer coisa pode ser justificada com base em costumes locais.

No entanto, o absolutismo moral também tem seus desafios. Se há verdades morais objetivas, onde elas estão e como podemos conhecê-las? Seriam elas uma invenção da razão humana ou derivadas de alguma ordem cósmica? Se dissermos que a moralidade vem de Deus, caímos no dilema de Eutífron: algo é bom porque Deus ordena, ou Deus ordena porque é bom? Se for a primeira opção, a moralidade parece arbitrária; se for a segunda, então o bem existe independentemente de Deus.

Talvez a resposta esteja em um meio-termo: algumas normas podem ser socialmente construídas, mas certos princípios fundamentais, como o respeito à vida e à dignidade humana, podem ter bases objetivas. Essa é a posição de filósofos como John Rawls, que busca princípios de justiça universais, mas construídos a partir de um consenso racional.


No fim, a questão continua aberta. Se tudo é relativo, como justificamos condenações morais? Se há um bem absoluto, onde ele se encontra? A moralidade é um jogo de poder, como dizia Nietzsche, ou há algo mais profundo que transcende a cultura?

ADVOGADOS PROGRESSISTAS LANÇAM MOVIMENTO EM APOIO A CELINA LEÃO

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O Partido Progressista do DF está em festa. Na noite desta terça-feira (20/05/2025) um grupo de advogados e cidadãos, reuniram-se no restaurante do Minas Brasília Tênis Clube para lançarem o Movimento Justiça e Cidadania Progressistas. Os idealizadores do movimento são os advogados Adjânyo Costa, Cícero Matos, Silvio Vieira e Raone Lima. O jantar contou com a presença da Vice-Governadora Celina Leão, do Deputado Daniel de Castro e Deputado PEPA e os ex-Deputados Valdelino Barcelos e Roney Nemer.

O evento celebrou a criação do movimento que trouxe no seu ato de lançamento a filiação de 210 advogados ao Partido Progressistas

O encontro foi considerado uma demonstração de força junto a advocacia de Celina Leão, que é pré-candidata a Governadora do Distrito Federal.

Segundo o advogado Adjânyo Costa “O Movimento Justiça e Cidadania será lançado e percorrerá todas as regiões administrativas do DF. É um movimento de base, onde cada membro do Justiça e Cidadania é um líder”. O Advogado Cícero Matos afirmou a nossa reportagem que “O movimento PP Justiça e Cidadania é uma iniciativa de amigos, em sua grande maioria advogados, que se reuniram para propor a Celina Leão e o PP-DF um projeto político onde reafirma a consolidação do nosso Estado Democrático de Direito e o respeito aos nossos princípios republicanos e de construção social”.

A política no DF começa a esquentar os tamborins e o PP-DF saiu na frente.

Capital receberá a segunda edição do Festival da Cachaça de Brasília

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O evento será realizado de 28 de maio a 1º de junho, no estacionamento da Arena BRB Nilson Nelson. Além da degustação de bebidas, a programação inclui oficinas e atrações culturais

De 28 de maio a 1º de junho, a capital do país receberá a segunda edição do Festival da Cachaça de Brasília. O evento reunirá expositores dos principais rótulos do produto, além de oferecer workshops, gastronomia e muita música. A dupla sertaneja Edson & Hudson é um dos destaques da programação cultural. A entrada é gratuita.

A segunda edição do Festival da Cachaça de Brasília será realizada no estacionamento da Arena BRB Nilson Nelson. O evento reunirá mais de 600 rótulos, de 88 expositores. Ao todo, serão mais de 2 mil metros quadrados de área destinados à cultura da bebida mais tradicional do país. Em 2024, foram 48 expositores, em pouco mais de mil metros de mostra.

Além de conhecer um pouco mais sobre a história e a produção da bebida, o público também poderá degustar as cachaças e participar de workshops com especialistas do setor. “O grande objetivo do festival é apresentar ao brasiliense o mercado da cachaça, sua importância para a economia nacional e desmistificar o estigma, muitas vezes pejorativo, relacionado à bebida”, destaca Edilane Oliveira, diretora do Instituto Brasileiro de Integração (IBI) e organizadora do evento.

Considerada a bebida mais tradicional do país, a cachaça tem ganhado diversidade no mercado e apresentado produtos com qualidade reconhecida internacionalmente. Em Brasília, a produção cresceu 35% desde a primeira edição do festival, em 2024. Um novo alambique foi registrado, e outros dois estão em processo de regularização.

No Brasil, conforme dados do Anuário da Cachaça 2024, a bebida bateu recorde de exportações no ano passado, ultrapassando os US$ 20 milhões (mais de R$ 123 milhões), um aumento de 0,7% em relação a 2023.

Programação

Mais que degustar as bebidas, o Festival da Cachaça de Brasília é uma oportunidade para especialistas e entusiastas do segmento aprofundarem seus conhecimentos sobre o mercado. Entre os dias 29 de maio e 1º de junho, o público poderá participar de oficinas, debates e rodadas de negócios.

O Festival da Cachaça de Brasília é organizado pelo Instituto Brasileiro de Integração (IBI), em parceria com a Secretaria de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia.

Entre as entidades confirmadas, estão o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), a Associação Nacional da Cachaça de Alambique (ANPAQ), o Instituto Brasiliense da Cachaça de Alambique (Cachaças de Brasília), a Associação do Cerrado Mineiro (CaCem), a Associação dos Produtores de Cachaça de Areia – PB (APCA), a Associação Pernambucana dos Produtores de Aguardente de Cana e Rapadura (APAR), a Associação dos Produtores Artesanais Cachaça Salinas (APACS) e a Associação Goiana de Produtores de Cachaça de Alambique (AGOPCAL).

Programação artística
28/05: Alysson Takaki
29/05: Edson e Hudson
30/05: Karika
31/05: Rock Beats
01/06: 3noBrega e Karika

Serviço | Festival da Cachaça de Brasília
Data: 28 de maio a 1º de junho
Horário: 12h30 às 23h
Local: Estacionamento da Arena BRB Nilson Nelson
Entrada: Gratuita
Classificação: 18 anos

Projeto Carinho de Mãe promove manhã de cuidado, informação e acolhimento em Taguatinga

No último sábado, 17 de maio, o Instituto Terra Firme promoveu mais uma edição do Carinho de Mãe, desta vez na Associação Comercial de Taguatinga, no Distrito Federal. O evento reuniu cerca de 100 gestantes da região em uma manhã de acolhimento, escuta e informação gratuita sobre saúde, direitos e cuidados com o bebê.

Logo na chegada, as participantes foram recepcionadas com aferição de pressão arterial, realizada pela enfermeira Graciele Oliveira, seguida de um café da manhã. A abertura oficial contou com as boas-vindas da vice-presidente do Instituto Terra Firme, Carolina Oliveira, e a exibição de um vídeo institucional que apresentou o impacto do projeto em outras regiões do país.

A psicóloga Juliana Botelho abriu o ciclo de palestras com o tema Saúde mental na gravidez e no pós-parto. Ela destacou a importância de espaços de escuta e acolhimento emocional para mulheres que, muitas vezes, enfrentam a maternidade em solidão. “Falar sobre sentimentos, medos e expectativas sem julgamento é essencial para uma gestação mais saudável. A saúde mental precisa ser prioridade desde o início da jornada materna”, afirmou Juliana.

Na sequência, a obstetra Dra. Fernanda Toledo abordou os principais aspectos da assistência obstétrica, reforçando a importância do pré-natal e da comunicação aberta com os profissionais de saúde. “O acompanhamento adequado reduz riscos e fortalece a confiança da mulher no processo de gestar e parir. Informação de qualidade é um direito de todas”, destacou a médica.

A enfermeira Graciele Oliveira retornou ao palco para orientar as gestantes sobre amamentação e primeiros cuidados com o bebê, esclarecendo dúvidas comuns sobre o início da lactação, higiene, sono e vínculo afetivo. “Muitas mães chegam inseguras, mas com apoio e orientação, descobrem sua força e sua intuição para cuidar com amor e responsabilidade”, disse Graciele.

Encerrando a rodada de palestras, a assistente social Samantha Corrêa falou sobre os direitos sociais da gestante, como acesso ao pré-natal, benefícios garantidos por lei e canais de denúncia de violência. “Conhecer os próprios direitos é uma forma de se proteger e exigir políticas públicas mais justas para mães e bebês”, ressaltou.

O encerramento foi conduzido pela presidente do Instituto Terra Firme, Flávia Peres Lima, que reforçou o compromisso da organização com a valorização da maternidade e o cuidado integral com a mulher. “Não há futuro sustentável sem mulheres com dignidade, saúde e acesso à informação. O Carinho de Mãe nasce dessa certeza: é preciso cuidar de quem cuida”, afirmou.

Em sua fala, Flávia também destacou o impacto do programa no Distrito Federal. “Trazer esse projeto para Taguatinga, com tantas mulheres presentes, só reforça a urgência de iniciativas como essa em todo o Brasil. É assim que transformamos realidades, uma mulher por vez”, completou.

Ao final do encontro, foram distribuídos kits com itens de higiene, fraldas, voucher de passagem, lanches e brindes especiais, como banheiras, kits berço e uma visita domiciliar no pós-parto com a enfermeira Graciele. O almoço coletivo marcou o encerramento da atividade, deixando um sentimento de acolhimento e pertencimento entre todas as presentes.

O Instituto Terra Firme segue ampliando o alcance do Carinho de Mãe, com novas edições previstas para outras regiões do país ainda este ano. A missão é clara: promover cidadania, saúde e dignidade para todas as mulheres, desde o primeiro cuidado.

Próximo do fim, atual governo do DF ainda fala em diagnosticar a Saúde


Por: Gutemberg Fialho


Após seis anos e meio de gestão, já quase no fim do segundo mandato, o governo do Distrito Federal ainda fala em “diagnosticar” a Saúde, enquanto o paciente está morrendo. Em entrevista ao CB Poder, publicada no Correio Braziliense, o secretário de Saúde, Juracy Barbosa, surpreendeu apenas no vocabulário: adotou jargões típicos de executivos da iniciativa privada. No mais, repetiu o roteiro comum a todos que assumem a Secretaria de Saúde do DF. Ele é o sétimo secretário nomeado por este governo, e tenta dar um ar técnico a algo que já se tornou marca registrada da gestão: não há intenção de recuperar o sistema público. O foco é a privatização.
Mutirões e contratos com instituições privadas para cirurgias e procedimentos se repetem a cada ano — mas nunca resolvem a precariedade do SUS no DF. Em 2023, por exemplo, o GDF investiu R$ 24 milhões de recursos próprios para pagar hospitais privados e tentar reduzir a fila de cirurgias eletivas. Também recebeu verbas federais do Programa Nacional de Redução de Filas. Os resultados? Pífios.
A fila segue crescendo, e o dinheiro que poderia fortalecer o SUS continua sendo desviado para a iniciativa privada. Em situações emergenciais, medidas desse tipo até podem ser necessárias. Mas, sem planejamento e sem investimento na rede pública, a prática se torna ineficaz. A Constituição é clara: o dever de prestar assistência é do SUS.
Outro ponto citado na entrevista é a “rotatividade dos leitos”. Quem não conhece o serviço público pode até se surpreender. Mas o problema é antigo e bem documentado — em denúncias do Sindicato dos Médicos, auditorias do Ministério Público e do Tribunal de Contas do DF. Não é um novo estudo que vai trazer descobertas inéditas. Muitos já foram feitos. As soluções já foram apontadas.
De fato, o desperdício na saúde é real — tanto no SUS quanto na saúde suplementar. A ocupação prolongada de leitos é uma parte do problema. A falta deles é a outra face da mesma moeda. Muitas internações seriam evitadas se as Unidades Básicas de Saúde — os antigos postos — fossem resolutivas e não tivessem sido transformadas em pequenas UPAs.
Hoje, o GDF tem priorizado os atendimentos de emergência e de alta complexidade. Essa lógica segue o modelo da iniciativa privada, onde há mais lucro. Já a prevenção e a promoção da saúde foram deixadas de lado. O custo disso é alto: situações simples viram casos graves, que exigem internações e tratamentos caros. Na rede pública do DF, o que não é emergência hoje, será amanhã.
Quando se fala da falta de integração entre os sistemas de prontuário da Secretaria de Saúde, dos hospitais e UPAs do Iges-DF e das unidades básicas, apenas a superfície da questão é arranhada. Na prática, médicos e profissionais de saúde precisam lidar com vários sistemas distintos para atender um único paciente. Até o tempo da consulta médica é desperdiçado por má gestão.
E toda atenção é pouca nessa área. Qualquer tentativa de integrar sistemas na saúde precisa evitar a repetição de escândalos, como o ocorrido com o Trackcare — ainda em uso na Secretaria — envolvido em superfaturamento e desvio de verbas há 20 anos. Esse esquema foi um dos alvos da Operação Caixa de Pandora, que gerou uma crise institucional, um apagão na gestão pública e quase custou ao DF sua autonomia administrativa.
A saúde pública do DF não precisa de jargões ou técnicas de gestão supostamente inovadoras. O que falta são condições reais de trabalho e remuneração justa. É preciso garantir estrutura física adequada, materiais em quantidade suficiente e mais profissionais concursados, com condições para permanecer no serviço público. Também é urgente garantir o fornecimento regular de medicamentos, insumos e a continuidade de serviços essenciais como limpeza, manutenção e segurança.
Relatórios do Tribunal de Contas do DF, recomendações do Ministério Público e diversas ações judiciais já apontaram o que precisa ser feito. As medidas estão ali. Ignorá-las é desperdiçar tempo, recursos e vidas. Mas segui-las — com compromisso real — pode, de fato, transformar a realidade da saúde pública no DF.