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sábado, abril 20, 2024

Entrevista exclusiva de Erika Kokay

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Em seu sexto mandato político, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) fala com exclusividade para a 61 Brasília sobre o atual momento político e comenta os principais fatos e desafios da atual legislatura

Por: Edson Crisóstomo e Natasha Dal Molin

Edson Crisóstomo: Deputada, esse seu lado de psicóloga está fazendo a diferença no seu mandato, na sua atuação, nos seus projetos de leis que estão ali voltados pra um público que precisa de um apoio que principalmente no último governo foi muito mal tratado, a turma do LGBTQIA+, essa pegada sua de sempre está do lado da minoria, o seu lado psicólogo faz a diferença?

Deputada Erica Kokay: Ah, com certeza! Primeiro que a formação acadêmica, a Psicologia ela faz muitos recortes humanos, então é um diálogo de humanos, de pessoas, então tá sempre trazendo a visibilidade humana que muitas vezes está sobre os escombros né, de uma sociedade com muitas desigualdades e muitas discriminações, então eu carrego sim, com certeza! 

Edson Crisóstomo: Essa bandeira é sua?

Erika Kokay: Assim, desde que eu entrei no movimento, a vida pública, foi em 1976, na Universidade de Brasília, que a gente tem essa luta por democracia, liberdade e direitos… É impossível você lutar por democracia sem lutar por direitos, por que são os direitos que carregam a democracia pra todos os cantos do Brasil, dialogam com um Brasil invisibilizado, um Brasil profundo, e ao mesmo tempo transforma a democracia em uma democracia de alta intensidade e não de baixa intensidade. Então, portando, os direitos são fundamentais para a construção da democracia. 

E a democracia, ao mesmo tempo, é fundamental para existência dos direitos. Então eles não são solitários, democracia, direitos e liberdade. Penso que eu quando eu comecei a minha vida política, enfrentando a ditadura, era pelos direitos: direito de falar, o direito de existir, o direito a existência humana, essência humana assim, o ser humano não é dono, nós não somos donos da vida, fazemos parte de uma trama de vida, que precisa ser respeitada e precisamos ter noção de que há essa trama e essa teia de vida que é construída. Mas o ser humano tem sua peculiaridades, dialoga com o sagrado, com seres humanos, a gente tem noção da nossa finitude, ao mesmo tempo tem a possibilidade de ter consciência da vida, pegar a vida pelas mãos e transforma-lá.

Por isso a gente exerce a nossa humanidade, a gente reconhece a nossa humanidade na liberdade, na diversidade, com o outro, na alteridade, na afetividade, e também é na condição de sujeito. A luta nos faz humanos também, é isso, é você ter consciência da vida, pegar a vida pelas mãos e transformá-la, os seres humanos têm essa peculiaridade.

Edson Crisóstomo: A falta do decoro parece que meio está na contramão do que a senhora acabou de falar né? 

Erika Kokay: É claro. Eu estava lá, a gente estava tendo uma sessão, uma reunião, uma reunião da Comissão de Trabalho, enfrentando uma obstrução sem qualquer tipo de relação com o mérito das matérias. As matérias eram matérias de combate ao trabalho escravo, de combate ao assédio moral no meio do trabalho, de discussões sobre a utilização do FGTS, você tem centenas de projetos pra utilizar o FGTS, e se eles todos fossem aprovados, eu acho que mais de duas vezes o patrimônio do FGTS é dizimado, então eram temas que penso eu que deveriam ser ter o acordo de quem se diz representante do povo, e em verdade nós estávamos enfrentando essa obstrução, obstrução dos bolsonaristas, de extrema direita, através da figura do senhor Eduardo Bolsonaro, e de repente um comentário, foi um comentário de um parlamentar do Marcon, que é um parlamentar do PT, que tem uma dignidade imensa no exercício de seu mandato, e tem uma relação muito grande com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra, dos trabalhadores do movimento das classes trabalhadora, ele falava sobre a facada que o pai sofreu, e o Marcon comentou, e veja não foi um discurso, nem estava no microfone, ela comentou essa facada fake news, alguma coisa assim e tal, e houve essa postura que precisa ser punida pela Câmara, porque quando o parlamentar quebra o decoro, ele quebra o decoro do parlamento, então assim, esse tipo de atitude do autoritarismo, de quem quer expulsar o outro, que quer calar o outro, esse tipo de atitude, de apagamento das pessoas, foi o que a gente venceu, é o que representa Bolsonaro!

O Bolsonaro representa uma expulsão do outro, o outro não pode existir, o outro só pode existir se for o espelho dele, e se tiver a mesma forma de ser, a mesma forma de amar, a mesma forma de pensar, os mesmos credos, senão ele está expulso, que é um processo extremamente violento, de apagamento, de anulação, de expulsão do outro. Isso também se estabelece quando eles negam a própria realidade. Essa metodologia política baseada no ódio e baseada na mentira, ela se retroalimenta, por quê? Porque eles têm um negacionismo que é muito estrutural que é negar a própria realidade, então substitui a realidade por mentiras, eles constroem uma realidade paralela. 

Quando você tem os fatos postos e as diversas interpretações sobre os fatos ou sobre a realidade, você tem um debate democrático. Aí você tem várias interpretações sobre a realidade, mas quando você nega a realidade, e você constrói uma realidade paralela, dentro dela só cabe quem pensa da mesma forma! Então é um processo muito profundo de expulsão do outro, de apagamento do outro, de não considerar os direitos, não considerar a própria democracia e foi isso que se expressou ontem. É um discurso misógino, de uma profunda masculinidade tóxica, ao mesmo tempo uma fala homofóbica, porque as discriminações e anulação do outro, elas não são solitárias, elas andam aliadas umas às outras, é um comboio.

Porque se você tem uma discriminação, você tá negando a diversidade humana, tá negando a humanidade do outro e a partir daí isso leva a outras formas de discriminação! Então foi uma fala, inclusive quando ele diz “eu perco o mandato, mas com dignidade”,  o conceito de dignidade é um conceito absolutamente violento, que que é a dignidade? É dizer que vai bater no outro, é dizer que vai arrebentar o outro, é a misoginia, é a homofobia? Isso que é dignidade? Porque o que ele fez, ele fez, mas “eu perco o mandato, mas com dignidade”, significa primeiro que ele tinha consciência de que estava quebrando o próprio decoro, é um parlamentar que iria honrar e respeitar a constituição, não pode ameaçar de bater, que vai bater, vai arrebentar, tal utilizar palavras de baixo calão, segundo que um conceito de dignidade desse é o que a gente viu é no governo, é o rompimento da própria dignidade, é considerar que um comportamento indigno ele é uma expressão de dignidade! Então é muito profundo isso que aconteceu. 

Nós temos absoluta convicção é que ele tem que ir pro conselho de ética e que ele tem que perder o mandato. Uma pessoa com esse comportamento não pode ter um mandato, não pode representar o povo brasileiro porque ele fere a democracia, ele fere a constituição, ele fere o sentido do poder legislativo, que é um poder extremamente plural! Você vê o Poder Executivo, você pode ter um voto a mais e você ganha as eleições, então com um voto você pode ganhar as eleições, então você tem ali um cargo majoritário. Agora quando o Poder Legislativo, é uma eleição proporcional. Ali você tem as diversas representações de pensamentos, de projetos políticos de partidos políticos, e, portanto, a essência do Poder Legislativo é a pluralidade. É por isso que o Poder Legislativo sempre é considerado uma ameaça para os ditadores! É por isso que o AI5 veio, é por isso que tudo isso de tentar cassar mandatos, de tentar impedir a essência do Poder Legislativo, e e eu penso que ele vai ter que ser caçado, agora há toda uma compreensão, ele mesmo fala isso né, “perco o mandato, mas com dignidade”, então ele não tem nem mesmo noção do que é dignidade, né?

Natasha Dal Molin: Deputada, e nós tivemos a vitória do Lula nas últimas eleições, mas ainda assim uma bancada muito ligada a esse conservacionismo a essa postura ligada à extrema direita, como você avalia e com tem sido o trabalho diante de um grupo tão dividido?

Erika Kokay: Esse mandato, essa legislatura, ela é consequência do período que o Brasil vivenciou, de uma extrema direita, e que achava que podia colocar o estado a seu serviço, porque foi isso, aquela fatídica reunião ministerial foi dito primeiro sobre a boiada, “vou passar a boiada, vou aproveitar a pandemia”, as pessoas estavam morrendo, pra passar a boiada e destruir o meio ambiente, isso foi falado pelo então ministro do  Meio Ambiente, que fez no Ministério do Meio Ambiente uma política antiambientalista, porque o estado foi capturado, para não cumprir a sua função principal. Você teve um racista na Fundação Palmares, uma anti-feminista no Ministério da Defesa e dos Direitos das Mulheres, você teve uma política antiambientalista no Ministério do Meio Ambiente, e naquela reunião também foi dito isso, mas também foi dito que “vou por uma granada no bolso do servidor” e também foi dito por Jair Bolsonaro que ele não iria, que ele não admitiria qualquer perseguição aos seus familiares e aos seus amigos.  

Então esse “estado do compadrio” tem suas expressões no parlamento, é que é uma lógica clientelista, uma lógica coronelista, é de uma lógica de associação com jagunços, porque essa proximidade de Bolsonaro com as milícias, com o estado paralelo, nesta reunião mesmo, o  Eduardo Bolsonaro ele dizia “a deputada Maria do Rosário, que é contra o armamento, quando foi vítima de uma assalto ou coisa assim a quem ele recorreu, ela recorreu à polícia”. Não, isso é o estado, o estado é que deve proteger o conjunto da população. Mas a lógica deles é uma lógica de milícia, do estado paralelo, é do armamento através das milícias, do armamento através da pessoa poder suplantar o próprio estado e se sentir no direito é de matar. 

Então esses processos têm as suas impressões na Câmara federal nesse momento, e é uma legislatura onde não tem debate de ideias, porque a fala desses representantes da extrema direita é uma fala sempre pautada no ódio, na tentativa de desqualificar. Então você tem “entre perucas e pistolas”, porque os revolveres, porque também o parlamentar de Brasília ele disse “não tem chupetinha comigo, comigo é a bala é o revolver”, ou algo assim, então entre perucas e balas, eles estão querendo transformar o Poder Legislativo e a Câmara Legislativa em um ringue, em um espetáculo de faroeste, em um espetáculo onde eu aponto minha arma e é uma grande construção de expressões para as redes sociais, então eles trabalham pra criar fatos e criar imagens par as redes sociais, articulado. 

A função de um parlamento é defender as ideias, para as quais ele foi eleito e fazer as discussões de problemas nacionais! Nós queremos fazer discussões de ideias de projetos políticos de ideias e o debate de ideias eles são sempre bem-vindos, porque eles reafirmam o estado democrático de direito e reafirmam a dignidade do parlamento, o debate de ideias, mas não é o debate de ideias que estamos vivenciando, são agressões e ao mesmo tempo mentiras, são agressões e mentiras, transformadas em metodologias políticas. 

As pessoas querem reafirmar ou justificar os seus mandatos pela agressividade, pela grosseria, pelo ataque ao outro, pela desqualificação do outro e debate de ideias não se tem. Ontem foi uma expressão disso na Comissão do Trabalho, havia uma pauta e em nenhum momento eles discutiram a pauta, a pauta não existia. Eles transformaram a discussão em ataques, em ataques com muito ódio e com muitas mentiras, então, portanto, há um processo, eu diria, de desqualificação da política na sua essência, na beleza da política, porque a política ela é uma forma de expressar as diferenças a partir de um pacto com a civilidade, dentro de um marco civilizatório e ao mesmo tempo ela é um instrumento, um instrumento para transformar a sociedade, para elevar a dignidade das pessoas, é pra isso que serve um mandato. 

Um mandato não pode servir para que você o utilize, para que você possa reafirmar os seus próprios votos através da espetacularização do próprio ódio e da mentira. Eu penso que essa é a pior legislatura que nós já tivemos desde que eu sou parlamentar, enfim, eu não tenho notícia de uma legislatura onde nós tenhamos, tantas, tantas, tantas expressões de uma anti-política, no sentido legítimo da própria política. É de expressões de ódio e de mentiras, é isso que nós estamos vivenciando, nós estamos vivenciando um parlamento, uma bancada, que não se preocupa em defender ideias, que não se preocupa em discutir os projetos nacionais, mas que utiliza-se do mandato para poder disseminar o ódio, e esse ódio tem pernas, porque esses discursos eles andam, né?

Achar que discursos são discursos e fica no universo dos discursos? Discurso é ponte entre o pensamento e ação, discurso vira hematoma, discurso vira bala, discurso vira estatísticas macabras, discursos se expressam também na violência contra o outro, esse clima de naturalização e de valorização do ódio, ele vai se expressar no aumento da violência, inclusive na violência contra as nossas crianças nas escolas. 

Natasha Dal Molin Hoje, mesmo, é um dia marcado por essa temática, de possíveis ataques às escolas. É uma questão complexa, e como a senhora avalia que isso precisa ser tratado?

Erika Kokay: Primeiro, exige uma grande discussão do conjunto da sociedade, mas essa violência contra as escolas… A escola ela sempre foi considerada um universo de um espaço de muito respeito, respeito da sociedade. A sociedade sempre respeitou muito as escolas. Então você tem primeiro um discurso de ódio generalizado, a anulação do outro, e o obviamente você cria um clima de que é uma permissão para anular o outro, uma permissão para um atentando simbólico à vida, eu diria assim uma desumanização simbólica. A desumanização simbólica representa você não considerar que o outro carrega a humanidade que você carrega. Antes de você ter a senzala, você teve a desumanização simbólica. Os campos de concentração, tiveram a desumanização simbólica, os manicômios, com todo seu horror, eles expressavam a desumanização simbólico das pessoas com transtorno, então portanto, esse processo de naturalização da desumanização simbólica indica a necessidade de haver algum modo de regulação sobre as redes sociais, pois você tem um nível de discussão muito pautado pelo ódio, muito pautado pela espetacularização, a espetacularização do atentado à vida do outro. 

Eu penso que é muito importante que a gente possa fazer valer o projeto que a gente aprovou na câmara e a gente teve que diminuir a sua abrangência, que é ter psicólogo e assistentes sociais nas escolas. É preciso ter psicólogos nas escolas, para que você possa perceber sintomas de sofrimentos profundos, sintomas de transtornos, e a partir dali você possa construir uma condição de pautar a própria paz. Esse projeto a gente aprovou, depois nós tivemos que modificar pra assegurar psicólogos e assistentes sociais nas estruturas de educação, o governo à época vetou, nós derrubamos o veto e ele precisa ser implementado, acho que tem uma necessidade disso, de você ter um nível de escuta das pessoas dentro da escola, porque é a política mais permanente, é a política onde você tem mais relação com ela porque são anos que você fica na educação, é a política que mais dialoga com a família, é a política que mais dialoga com a comunidade. 

A escola ela é um espaço de diversidade, e quando você quer eliminar toda a diversidade, as escolas são espaço de diversidade, de territorialidade, e de construção da condição do sujeito, então esse espaço precisa ser preservado numa cultura de paz! É assim, você ter uma sociedade onde as pessoas estão com medo de que seus filhos entrem na escola, é uma sociedade que tem que ser repensada sob os mais variados aspectos, e tem que ser uma grande unidade entre, o estado, a sociedade, as famílias na busca da paz nas escolas. Porque a violência, em verdade, ela não nasce nas escolas, mas ela pode se expressar nas escolas! É um grande desafio que está posto, mas que é absolutamente fundamental. Acho que está correto o governo de buscar essa unidade, nas várias esferas dos estados, pra poder fazer esse enfrentamento, é conhecer o período que nós estamos, reconhecer a gravidade dessas expressões, para que podemos evitar que elas continuem acontecendo.

Hoje a gente estava numa audiência pública sobre as infâncias indígenas e ali eu escutei a fala de uma liderança que ela dizia o seguinte: “os nossos povos estão com medo da água”, porque a água está contaminada com mercúrio, trazendo muitas doenças e tal. Então veja, como é que você, você ter medo da água, você ter medo de entrar na água, de beber a água com tudo que a água representa? e você ter medo das escolas é o sintoma de uma sociedade que precisa ser repensada e que os valores de paz eles tem que ser retomados, e a paz pressupões a justiça, pressupõe o respeito ao outro, à liberdade. 

Edson Crisóstomo: Deputada, CPMI ela vai sair, a senhora acha oportuna essa CPMI?

Erika Kokay: A tentativa de construir uma CPMI da oposição ela não tem o objetivo de fazer a investigação e punir os culpados, ela vem no sentido de buscar um espaço para blindar, para poder descaracterizar o trabalho de apuração que tenha sido feito. Então você tem o processo sendo investigado, é preciso chegar nos financiadores, é preciso chegar nos apoiadores, é preciso chegar em quem construiu esse proposição.

Então a intenção da oposição não é fazer uma apuração, porque a apuração está sendo feita,  está sendo feita com muita isenção, com muita determinação, e por vários instrumentos, pela Polícia Federal, pelo próprio Ministério Público, pelo Judiciário, que está coordenando esse processo, unificando todos os poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público, então eles não tem o objetivo de fazer uma investigação, eles tem o objetivo de criar um instrumento, para poder impedir ou desqualificar as investigações que estão sendo feitas.

Edson Crisóstomo: O resultado final…

Erika Kokay: É inclusive é chegar dos financiadores, que precisa chegar. Mas assim, a CPI, ela sendo instalada, eu tenho absoluta certeza que e a oposição vai se arrepender dela, porque não tem como: eles inclusive tentam culpabilizar o próprio governo Lula pelo ataque ao governo, uma coisa inusitada, e que ousadia que tem essa construção das mentiras, como se fossem realidades! Como é que você teve um ataque ao governo Lula que foi construído, desde o desrespeito às eleições, a tentativa de anular as eleições, aos acampamentos na frente do quartel, foi pedido a intervenção militar várias vezes, tudo isso depondo contra a vitória do próprio Lula, contra o governo Lula, e eles querem construir um instrumento, para que tentem culpabilizar as vítimas do 08 de janeiro, que foi um atentando à Democracia, à República, às instituições, por óbvio, e um atentando ao próprio governo Lula, o atentado tá nítido a quem eles queriam atingir, e mesmo assim eles querem construir um instrumento, pra tentar reverter o que é óbvio, o que a população brasileira já tem conhecimento, portanto todo esse esforço que eles estão fazendo é um reconhecimento da culpa que eles tem, e da necessidade que eles tem nesse processo, nessa tentativa de golpe, na culpa que eles tem na construção do golpe, e tentar tirar o foco… é criar outros focos e ao mesmo tempo tentar buscar instrumentos pra culpabilizar o governo pelo ataque que sofreu, não vão conseguir!

Edson Crisóstomo , Erika Kokay e Natasha Dal Molin

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