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sábado, maio 18, 2024

Queda da Selic tem impacto positivo no financiamento de imóveis, avalia especialista

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Juros menores facilitam financiamento, tipo de crédito mais sensível à variação

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou, nesta semana, uma redução na taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, em 0,50 ponto percentual (p.p.), passando de 13,75% para 13,25% ao ano. Embora a mudança pareça pequena, existe um impacto considerável no mercado imobiliário – com melhores taxas para financiamento.

E isso acontece justamente porque o financiamento imobiliário, cujo empréstimo geralmente é garantido pelo próprio imóvel, é o que tem o menor spread – a diferença de juros entre o quanto banco paga ao investidor e o quanto é cobrado no empréstimo. Isso significa que as taxas de financiamento imobiliário geralmente são bem mais sensíveis às mudanças na taxa básica de juros.

Além disso, juros mais altos também assustam o consumidor – principalmente quando se trata de financiamento imobiliário, que pode chegar a comprometer até 30% do salário. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mostra que juros superiores a 11% ao ano inviabilizam a opção de financiamento para 88,4% dos entrevistados e apenas 11,6% consideram adquirir um imóvel nessas condições. Atualmente as taxas estão dentro desse limite.

Claudia Frazão, leiloeira na Frazão leilões, conta que, com a redução da Selic, o cenário é promissor. “Com taxas de juros menores, a aquisição de imóveis torna-se mais atrativa, principalmente quando se tratar de um valor alto a ser financiado. Sendo assim, apesar de parecer pequena a redução, a economia ao longo do contrato é significativa e permite que o consumidor consiga investir, inclusive, em um imóvel de maior valor dentro do seu perfil”, destacou.

Muitos editais de leilões contemplam o crédito imobiliário em sua forma de pagamento, com isto a redução pode trazer ainda mais oportunidades. “Mesmo em períodos de taxas altas, a aquisição de um imóvel em leilão de forma financiada é vantajosa, uma vez que os valores praticados nos pregões são inferiores aos adotados no mercado”, afirmou.

Como funciona o financiamento para imóveis de leilão

“As modalidades de financiamento podem variar, dependendo do vendedor. Alguns bancos, por exemplo, oferecerem imóveis com possibilidade de financiamento no sistema SAC (Sistema de Amortização Constante), e parcelamento em até 420 meses”, diz.

Contudo, ela detalha que a instituição financeira vai condicionar o financiamento a uma entrada à vista de no mínimo 20% do valor da arrematação – a mesma regra praticada atualmente para imóveis usados. “Além disso, também é possível utilizar o FGTS no sistema SAC, no qual o valor vai reduzindo com o tempo, pois há uma diminuição progressiva dos juros”, finalizou.

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