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quinta-feira, abril 25, 2024

VOLTA ÀS AULAS?

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 20% das crianças em idade escolar apresentam problemas de visão

Início do ano letivo e a preocupação com os preparativos para a volta às aulas toma conta da rotina das famílias. Entre eles, a visita ao oftalmologista para uma avaliação de rotina é essencial. De acordo com levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam problemas de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo. Essas alterações, quando não corrigidas, podem ser a causa do mau desempenho escolar. “É importante visitar o oftalmologista para certificar que a acuidade visual está em dia. Pais e professores também podem ajudar observando qualquer alteração. Queixas como dor de cabeça, baixa concentração, ardência, dores oculares, lacrimejamento constante, dificuldade para enxergar o quadro, por exemplo, são indicativos de que a saúde ocular pode estar comprometida”, explica o oftalmologista Marcílio Gomes de Barros, médico do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), empresa do grupo Opty.

Entre os problemas oculares, a miopia – que se caracteriza pela dificuldade para enxergar de longe – é a mais comum, sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a doença do século. Estudo publicado pela Academia Americana de Oftalmologia aponta que até 2050 metade da população mundial será míope. No Brasil, esse número passará de 27,7% em 2020 para 50,7% em 2050. A troca do lazer ao ar livre pelos computadores, tablets e jogos eletrônicos está provocando um aumento significativo dos casos.  “Passar muito tempo com os olhos na tela, cada vez menores, faz com que ocorra um aumento do esforço muscular nos olhos, levando à fadiga e à aparição de problemas refrativos”, alerta o médico.

De acordo com o Dr. Marcílio, para evitar o problema entre os pequenos é importante que os pais monitorem o tempo de exposição a essas tecnologias. “O acompanhamento do responsável é fundamental para a saúde ocular da criança que utiliza esses recursos digitais. Se for usá-los, que seja com disciplina, com um período definido de no máximo de uma hora ao dia, em crianças de 2 aos 6 anos. Antes dessa idade, o uso mesmo esporádico não é recomendado. Além disso, não deixe que a criança use o aparelho no escuro, sozinha no quarto, nem o coloque muito próximo ao rosto, o ideal é que a tela fique cerca de dois palmos de distância dos olhos”, orienta o oftalmologista.

Mas os problemas de visão associados ao uso prolongado do computador não atingem apenas os pequenos. Qualquer pessoa que passe aproximadamente duas horas por dia em frente ao computador apresenta o risco de desenvolver miopia, bem como olhos irritados, vermelhos, secos ou lacrimejantes; coceira, fadiga, sensação de peso nas pálpebras, dificuldade em conseguir foco e enxaquecas. “A miopia não tem cura nem é reversível, mas o uso de óculos e de colírios apropriados pode desacelerar o avanço da condição. Também há cirurgia com laser que altera a forma do globo ocular para corrigi-lo, embora esse procedimento não seja recomendado em crianças ou jovens que ainda estão em processo de crescimento. Por isso, o melhor é usar os aparelhos eletrônicos moderadamente e, sempre que possível, realizar exames de rotina para acompanhar qualquer alteração”, ressalta o Dr. Marcílio Barros. 

Sobre o Opty

O Grupo Opty nasceu em abril de 2016 a partir da união de médicos oftalmologistas e do fundo de investimento Pátria, dando origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a aplicação da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.

Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento.

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