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sábado, julho 5, 2025
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Os benefícios da yoga e meditação para crianças e jovens

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As atividades auxiliam a inteligência emocional, autoconhecimento e autocontrole

A educação tem se adaptado a novas metodologias, principalmente para atender as demandas da criança do século XXI. Entre as diversas tendências, as práticas holísticas, como a yoga e a meditação. De acordo com educadores, os benefícios são inúmeros e ambas ajudam na concentração e até no desenvolvimento da capacidade cognitiva.

Para a mestre em educação Alessandra Campos, diretora da escola Ideaah, tanto a yoga, quanto a meditação trabalham aspectos importantes, como ansiedade, respiração e relaxamento metal. “As práticas holísticas permitem que as crianças desenvolvam o autoconhecimento, a resiliência e, inclusive, a harmonia entre o corpo e a mente”, afirma  a especialista.

Alessandra ainda explica que a yoga, por exemplo, envolve movimentos que auxiliam no conhecimento de potencialidades corporais. Entre elas, resistência, força e flexibilidade. Assim como na meditação, a pratica milenar também envolve o controle das emoções, concentração e até a criatividade “As duas atividades melhoram a ansiedade, o sono, combatem o estresse e minimizam transtornos psicológicos”, diz.

A especialista em educação infantil ainda completa que, quando a criança consegue concentrar, ela melhora todo o estado emocional, assim aperfeiçoa as suas relações com os coleguinhas e familiares. Isso ajuda muito no desenvolvimento e na rotina escolar.

Alessandra conta que a prática pode ser realizada por crianças a partir dos dois anos. “Em um primeiro momento, ela não vai ficar 10 minutos concentrada na atividade, isso acontece de acordo com maturidade emocional de cada uma. Mas, aos poucos, as crianças vão ficando mais atentas”, finaliza.

Muita música e farra gastronômica agitam o final de semana do Projeto “Quintal” no Clube de Golfe de Brasília.

Com decoração rústica, descontraída – e protegida da chuva – o projeto Quintal segue animando as noites brasilienses, com preços convidativos, espaço kids para a garotada e a praticidade das comandas individuais. No cardápio churrasco, pizza, carpaccio, comida asiática e sorvete. Para beber várias opções de drinks e vinhos. Todo mundo fica feliz.

Na sexta o Digão (Raimundos)  vai comemorar o seu aniversário  no palco, tocando grandes sucessos que marcaram gerações. Para abrir a festa, a banda O Bando vai apresentar uma mistura vibrante de pop, rock, reggae e música brasileira.

Na sexta, Digão vai comemorar o seu aniversário cantando grandes sucessos.

No sábado, além de telão com transmissão do clássico Flamengo x River Plate, Larrisa Vitorino fará um show com o melhor da MPB e nos intervalos som com o DJ Cotonete. O Domingo fica por conta da já famosa “Farrinha no Quintal”, com o bloco Eduardo e Mônica.

Larissa Vitorino vai tocar o melhor da MPB na noite de sábado.

Na sexta, com início às 19h e término às 2h; no sábado com início às 12h30 até às 2h, e no domingo das 12h até 0hrs.  Não haverá a cobrança de ingresso na sexta, apenas couvert artístico antecipado de R$ 25,00 e após as 17h R$ 30,00, no sábado R$ 20,00 (antecipado) e após as 17h R$30,00 e no domingo haverá a cobrança de ingresso no valor de R$ 40,00 (antecipado).

Programação:

22 /11 (sexta): Digão (Raimundos) e Banda O Bando

23 /11 (sábado): Larissa Vitorino

24/11 (domingo): Farrinha no Quintal – Bloco Eduardo e Mônica

 

Serviço:

Quintal – Comer, beber e ser feliz

Data: 22/ 23 e 24/11

Horários: Sextas:  19h até 2h / sábados: 12h30 até 2h / domingos: 12h até 0hrs.

Valor: Sexta – Couvert artístico R$ 25,00 (antecipado) e R$ 30,00 / Sábado R$ 20,00 (antecipado) e R$ 30,00 / domingo: R$ 40,00

Local: Clube de Golfe – St. de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 / Entrada pelo Restaurante Oliver – Asa Sul, Brasília – (61) 3323.5961

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Shopping Popular: Governo está à procura de propostas e ideias para revitalizar o espaço

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Shopping Popular: Governo está à procura de propostas e ideias para revitalizar o espaço

Foi publicado hoje (20) no DODF um edital de chamamento público. Os empresários interessados têm que apresentar sugestões até dia 6 de janeiro

Por Gabriel Torres

O mandato do atual Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, tem sido marcado por fazer e planejar parcerias com a rede privada. Um exemplo recente disso foi a licitação para ceder a Torre de TV Digital à iniciativa, como também, o leilão de privatização da CEB Distribuição, subsidiária da Companhia Energética de Brasília (CEB), que já está programado para o início de 2020. Essas ações tem sido tomadas visando uma melhora na economia e na prestação de serviços ao cidadão brasiliense.

E o GDF não parou por aí! A próxima locação na alça de mira é o Shopping Popular. Hoje (20) foi “anunciado”, via Diário Oficial do DF, um chamamento público para recebimento de estudo de revitalização, modernização, manutenção e operação do espaço. O objetivo é buscar propostas e ideias para fazer uma renovação no ponto, o qual está instalado ao lado da Rodoferroviária.

Quem se interessar tem até o dia 6 de janeiro de 2020 para entregar o requerimento a apresentação dos estudos. Após a análise da documentação, as empresas autorizadas terão, a partir da publicação do termo de autorização, um prazo de 90 dias para desenvolverem os trabalhos.

“Esse é um projeto que só trará benefícios para os comerciantes e também para toda a população do Distrito Federal”, destacou o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros. A pasta é a responsável pela coordenação das negociações que resultarão na parceria com o setor privado para revitalização do Shopping Popular.

Expectativa, realidade e o futuro

No princípio, a ideia era fazer do espaço criado em 2018, uma grande feira com concentração de diversos comércios para camelôs e ambulantes. Contudo, os negócios por lá não deram muito certo. Na visão do secretário Everardo Gueiros, o governo está convicto de que a área está subutilizada e, por isso, busca uma alternativa de desenvolvimento em parceria com a iniciativa privada.

“Buscando a parceria com a iniciativa privada vamos proporcionar a inclusão pelo desenvolvimento social, cultural e econômico, fornecendo produtos, serviços e atendimentos de qualidade de forma segura e rentável aos consumidores, lojistas e também aos investidores”, explicou Gueiros.

 

Novembro Azul: A solução contra a infertilidade masculina

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Novembro Azul: A solução contra a infertilidade masculina

Uma das preocupações dos pacientes com câncer de próstata é a infertilidade,
mas o avanço da medicina pode solucionar esta questão

No Distrito Federal, os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam 850 novos casos de câncer de próstata para 2019. A doença é a segunda maior causa de morte por câncer entre homens diagnosticados no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Nesse cenário preocupante, os pacientes podem receber uma boa notícia. Graças aos avanços aos avanços da medicina, a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) traz a solução para a preservar a fertilidade masculina durante o tratamento.

O procedimento recomendado pela entidade consiste na retirada de sêmen para congelamento de espermatozoides antes do início do tratamento oncológico – cirurgia, quimioterapia, radioterapia e uso de medicamentos.

A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino responsável por produzir uma secreção fluida para nutrição e transporte dos espermatozoides. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto, sendo atravessada pela uretra, canal que se estende desde a bexiga até a extremidade do pênis e por onde a urina é eliminada.

“Na verdade, o câncer de próstata não causa infertilidade. São os tratamentos contra a doença que podem deixar os homens inférteis”, afirma o urologista e especialista em reprodução humana assistida creditado pela SBRA, Matheus Roque. Os tratamentos afetam a função da glândula masculina.

Dependendo do caso, o médico pode indicar a retirada cirúrgica da glândula. Sem a próstata, a produção do líquido seminal é afetada, ou seja, o homem fica infértil. “Quando pensamos na cirurgia de retirada da próstata, como um dos principais tratamentos contra a doença, deve-se ressaltar a ocorrência da azoospermia obstrutiva, ou seja, a obstrução no local em que o espermatozoide deveria passar.

O homem continua produzindo espermatozoides, mas eles não serão ejaculados, ocorrendo assim a infertilidade. É como se fosse uma vasectomia”, explica Roque.

No caso dos pacientes que precisam de quimioterapia e radioterapia para combater as células cancerígenas, o comprometimento da fertilidade aumenta. Segundo Edson Borges Júnior, urologista e especialista em reprodução humana assistida e membro da diretoria da SBRA, metade das pessoas que passam por tratamentos contra o câncer ficam estéreis. “O tumor é um tecido que se divide rapidamente. Os tratamentos das neoplasias, como radioterapia e quimioterapia, atingem não apenas estas células, mas também o tecido testicular, comprometendo a produção de espermatozoides”, explica ele.

Mas a doença não significa o fim da fertilidade para os pacientes que desejam manter a capacidade reprodutiva.

Atualmente, as técnicas de reprodução assistida permitem o congelamento de espermatozoide em uma clínica de reprodução. Mas os especialistas advertem: é preciso realizar o procedimento antes do início de qualquer tratamento contra o câncer.

Nos casos cirúrgicos, além da possibilidade do congelamento antes da cirurgia, ainda é possível obter posteriormente os espermatozoides diretamente do testículo para o processo de fertilização in vitro, no qual o óvulo é fecundado no laboratório e o embrião é transferido para o útero. “É preciso fazer uma pulsão na região do epidídimo ou testículos para encontrar espermatozoides”, explica Roque.

Sobre a doença – Segundo o Inca, a cada dia 42 homens morrem em decorrência do câncer de próstata e aproximadamente três milhões vivem com a doença. Apesar de ser uma doença mais frequente após os 65 anos de idade, os casos a partir dos 50 anos de idade tem sido mais frequente.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que os homens a partir da puberdade devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. O início da avaliação do risco de câncer da próstata começa aos 50 anos e, naqueles da raça negra, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.

Os exames deverão ser realizados após uma análise dos fatores de risco pelo urologista e ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente. Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de dez anos.

 

CopacaBanca: ponto de encontro de músicos já é tradição na Asa Sul

Com sete anos de existência roda de chorinho vira xodó e ganha o coração e os ouvidos de quem frequenta a banca aos sábados na 208 Sul

Por Gabriel Torres

Podia ser apenas mais um sábado normal com a cara pra cima ou dormindo até as 12h desse que vos escreve, mas eu tinha uma missão a cumprir: ir a uma banca de jornal a qual tem uma tradicional roda de choro. Um programa de índio ou careta num sábado de manhã para um jovem de 20 anos? De acordo com o pré-conceito estabelecido pelo bloqueio de experimentar coisas novas, sim. Mas, lá fui eu em busca de mais uma história para contar.

Saí de casa e peguei um metrô até a estação 108 Sul. De lá, desci para as 200 e fui em busca da CopacaBanca. Após uns 10 minutos de caminhada cheguei na quadra e o som dos instrumentos ali tocados já começou a me envolver. Chegando na banca procurei um banco para sentar e, em questão de minutos, fiquei maravilhado com a qualidade musical da roda e do “clima família” do local. Fato que me chamou a atenção foi o som de instrumentos que não estou acostumado a ouvir no dia-a-dia, como a flauta, clarinete e o bandolim.

O talento e a harmonia dos músicos encantam os frequentadores.

Fiquei ali hipnotizado por uns 20 minutos com toda a atmosfera que cercava a banca naquele momento, aquela coisa intimista que eu só via nos vídeos caseiros feitos nas rodas de samba do Arlindo Cruz. Depois de tomar um garrafinha de água para enfrentar o calor escaldante de Brasília, e ter percebido que já tinha “perdido” um bom tempo deslumbrado com aquilo alguém tinha que ir lá para saber mais da história da banca, como começou e o porquê daquele lugar ser assim. E lá fui eu entrevistar o dono do pedaço.

A bela Tereza Maria com seu pandeiro.

Trata-se do senhor Carlos Bastos Valença, 66. Nascido em Recife, Pernambuco, e criado em São Bento do Una, terra de Alceu Valença, como ele fez questão de lembrar. Seu Carlos já fez de tudo na vida de avicultor a dono de trio elétrico. Chegou na capital em 1997 e em outubro de 2012 assumiu a banca, segundo ele por terapia. “Montei a banca por terapia ocupacional”. Porém, ele teria que abdicar de uma de suas paixões aos sábados, devido a aquisição do empreendimento. Se o jornaleiro não vai até a música, a música foi até a ele graças a um pedido “Eu fazia escola de choro e como não dava mais para ir as rodas no sábado, porque tinha comprado o estabelecimento, chamei o pessoal pra fazer a roda aqui e deu certo”, explicou.

Carlos Bastos Valença, com sua esposa Terezinha e o violonista Saul.

A ideia de fazer uma roda surgiu do professor de choro, Fernando Cesar. “Eu toco violão e num workshop o Fernando nos aconselhou a fazer roda de choro ao invés de grupos pra aprender, de fato, como se toca. Aí começamos a fazer uma no Parque da Cidade e depois que eu chamei ela veio pra cá.” Um dos diferenciais desta roda é que ela é aberta a quem quiser tocar um instrumento ou se arriscar cantando. Quando perguntado sobre o nome da banca, seu Carlos afirmou que ela foi herdada do ponto, mas é uma homenagem ao piso do estabelecimento que remete ao calçadão de Copacabana. Coincidência ou não, os gêneros musicais mais tocados lá são o choro e o samba, ambos oriundos do Rio de Janeiro e da boêmia carioca.

O jornaleiro revelou que ainda toca nas rodas apresentando os frevos de bloco da sua terra para os componentes da roda e quando tem um tempinho livre está sempre praticando. O aposentado ressalta que a banca é uma forma dele ocupar seu tempo, sendo que os sábados são o ápice da sua semana devido as atrações musicais “Trabalho de segunda a sexta para no sábado receber essa festa!”, afirma contente e com brilho nos olhos. Antes que eu esqueça, ele pediu para avisar que: a roda acontece, religiosamente, todo sábado ás 10h e vai até quando os músicos pararem, geralmente até ás 14h. Todos que se dispuserem a ir serão bem-vindos.

Do proprietário para o solista

Segundo o dono bem humorado da CopacaBanca “Quem sola pede passagem e quem fica acompanhando fica só na periferia”. Um dos que pedem passagem é Jander Lúcio Martins Miranda, 38, carioca que reside em Brasília há 15 anos. Ele foi para Clube do Choro com a finalidade de aperfeiçoar suas habilidades no cavaquinho e aproveitou a oportunidade para entender e conhecer o chorinho mais afundo, já que, como bom carioca, teve seu primeiro flerte com o instrumento ao ouvir samba “Desde moleque me interessei pelo samba. Quando vim pra Brasília ingressei na Escola de Choro Rafael Rabelo e me apaixonei pelo negócio e fui tocando”, contou.

Das cordas a percussão

José Luiz Fagundes Miguel, 53, é mais um imigrante dessa turma. Há 10 anos atrás, ele saiu do Rio Grande do Sul para vir para a capital federal. Segundo o pandeirista ele nunca tinha sequer ouvido choro na vida. “Quando aqui cheguei não ouvia nem música brasileira, muito menos samba e choro. Eu acho que gaúcho é um pouco mais moderno, eu ouvia mais blues e rock. E Brasília é a capital brasileira, talvez mundial, do chorinho. Ele me encantou e eu já estou no 14º  semestre de pandeiro no Clube do Choro aprendendo com os mais virtuosos”, contou entusiasmado.

José Luiz Fagundes Miguel, 53, gaúcho e pandeirista com uma camisa de Brasília

O músico afirmou que a roda é muito especial e que mesmo contando com muita gente de alto nível não existe uma cobrança quando um ou outro erra. Todos se ajudam e mantem a harmonia graças ao ponto que une os presentes: o amor pela música. Prova disso é o depoimento que ele dá sobre tocar um instrumento e o que acontece com ele quando não pode ir a banca aos sábados.

“Tocar um instrumento é uma coisa fascinante! As pessoas quando você olha em volta estão com um sorriso no rosto, sem um motivo aparente, apenas pelo o que a música nos proporciona. A música que nos desarma, a vida já tem tanta coisa difícil a gente precisa desse momento de entretenimento de brincadeira, de coisas mais lúdicas, que eu tenho convicção que uma roda dessa traz. Eu não me sinto mais completo se eu não tocar. Quando eu estou longe de Brasília, posso estar num lugar muito agradável, na beira de uma praia, num lugar muito legal, mas eu sinto saudade dessa roda da CopacaBanca. É uma coisa que fascina e une a todos.”

O amor de Miguel pelo gênero musical é tamanho que o governante de TI sai da sua casa no Lago Norte para ir até a 208 Sul sempre que pode e revelou um sonho atípico motivado pelos seus dois passatempos preferidos “Um detalhe da minha vida é que eu sou velejador e como eu passo pela ponte JK, as vezes, no sábado de manhã tem meus amigos velejando e as vezes a música me traz pra cá. Muitas vezes saio pra velejar e acabo indo tocar choro e as vezes saio pra ir tocar choro, olho para o lago e o que me encanta é velejar. Eu gostaria de um dia poder velejar de windsurfe tocando pandeiro, o que parece um pouco impossível, mas é meu sonho”, brincou.

Dos músicos ao público

Enquanto estava tomando coragem para falar com os músicos – nem tanto por timidez, mas por medo de atrapalhar o show mesmo – falei com duas pessoas que estavam dividindo uma mesa e refrescavam-se do calor com as bebidas e a mente com a música. Juliana de Andrade, 52, disse que não ia sempre por morar longe, mas sempre que podia passava na banca. Ela contou os motivos para ir até lá aos sábados “Eu venho pela música, ouço choro desde a minha infância e tenho memória de ouvir com minha família. Fora a música, o ambiente e as pessoas são muito agradáveis e receptivas”, contou.

Carlos Alberto Pires da Silva, 74, afirmou vai “quase sempre” a banca e disse que seu amor pelo choro é originado pela sua nacionalidade “Nasci brasileiro. Que brasileiro não gosta nem de samba, nem de choro? Não tem!”, contou aos risos. Um fator que causa ele gosta bastante no evento é do fato da roda não ser fechada “O grupo não é fechado, é aberto. Se você quiser cantar, você canta. Se for desafinado não tem problema”, explicou.

Os participantes da roda em ação

Hora de se despedir

Já era quase 14h e todos já estavam se mobilizando para ir embora. Os músicos estavam tendo aquela resenha final enquanto guardavam os instrumentos e conversavam, naquele clima boêmio, sobre música, futebol e outros assuntos. Me despedi do pessoal e fiz o mesmo caminho da ida.

Pela experiência que eu tive, pelo que as pessoas presentes relataram e pelos sorrisos e clima criados naquele simples local indico a todos que apreciam boa música a passarem, pelo menos, um pedacinho da manhã e poder vivenciar presencialmente o que relatei nas linhas acima.

Serviço

Roda de choro na CopacaBanca

Endereço: SHCS SQS 208 BL B

Data: Aos sábados

Horário: a partir das 10h

Entrada gratuita

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OMS alerta que o uso de antibióticos pode matar

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OMS alerta que o uso de antibióticos pode matar

Agência Brasil

O uso consciente de antibióticos requer a atuação de diversos atores, que vão desde a população em geral até profissionais da saúde e indústria farmacêutica. “Sem uma ação urgente, caminhamos para uma era pós-antibióticos, em que infecções comuns e ferimentos leves podem voltar a matar”, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a OMS, o uso inadequado de antibióticos faz com que as bactérias se alterem, tornando-se resistentes a medicamentos. Infecções como pneumonia, tuberculose e gonorreia, estão se tornando cada vez mais difíceis e, às vezes, impossíveis de tratar. A OMS estima que pelo menos 700 mil pessoas morrem por ano devido a doenças resistentes a medicamentos antimicrobianos e alerta que o número de mortes pode chegar a 10 milhões, a cada ano, até 2050, mantido o cenário atual.

“Isso é um problema que tem se tornado cada vez mais grave. A resistência bacteriana hoje em dia é considerada uma das 10 maiores ameaças à saúde pública global. Infecções para as quais antigamente a gente tinha tratamento, hoje praticamente não temos mais opções”, disse a chefe do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz, Ana Paula Assef, em entrevista à Rádio Nacional.

A pesquisadora ressalta que vários atores podem contribuir para reverter esse cenário. Profissionais da saúde podem ter mais cuidado e prescrever antibióticos de forma correta e consciente, escolhendo melhor o medicamento na hora de receitá-lo.

E a população também pode se proteger. “Muitas vezes acontece de a gente usar o antibiótico que tem no armário da vizinha, ou da tia, que falou que usou aquele antibiótico para tratar uma infecção parecida. Não pode. A população tem que ter essa noção de que antibiótico só pode ser usado, que só adianta, para infecções bacterianas. E quem tem que receitar é o médico”, afirmou.

Consumo no mundo

Relatório da OMS publicado no ano passado aponta grandes discrepâncias nas taxas de consumo entre os 65 países analisados, variando de aproximadamente quatro doses diárias definidas (DDD) por cada mil habitantes para mais de 64 doses diárias definidas por cada mil habitantes.

Segundo a organização, a grande diferença no uso de antibióticos em todo o mundo indica que alguns países provavelmente estão usando antibióticos, enquanto outros podem não ter acesso suficiente a esses medicamentos que salvam vidas.

No Brasil, a taxa de consumo é 22,75, a maior entre os países americanos com dados disponíveis. O país é seguido por Bolívia, com taxa de consumo de 19,57 doses diárias definidas por cada mil habitantes; Paraguai, com 19,38; Canadá, com 17,05; Costa Rica, com 14,18; e Peru, com 10,26.

De acordo com o médico infectologista Hélio Bacha, grande parte do uso do antibiótico no Brasil, especialmente o ambulatorial, é desnecessária. “Há uma pressão muito grande por parte da população, que acha que antibiótico é medicação eficaz para todo tipo de infecção e há uma formação médica nem sempre adequada para distinguir o bom uso do antibiótico”, diestacou Bacha, que é consultor técnico representante da Sociedade Brasileira de Infectologia no Conselho Científico da Associação Médica Brasileira.

Bacha disse que grande parte das doenças infecciosas virais e mesmo infecções bacterianas tem cura espontânea. É preciso, portanto, “melhorar a prescrição por parte dos médicos. E isso não basta, se não houver consciência coletiva da população. [É preciso] melhorar o nível de saber dessa população dos limites do uso do antibiótico e das ameaças que isso traz.”

Segundo a OMS, há uma série de ações que podem ser tomadas por diversos setores da sociedade.

A população pode:

Prevenir infecções, lavando as mãos regularmente, praticando uma boa higiene alimentar, evitando contato próximo com pessoas doentes e mantendo atualizado o calendário de vacinação.

Usar antibióticos apenas quando indicado e prescrito por um profissional de saúde.

Seguir a prescrição à risca.

Evitar reutilizar antibióticos de tratamentos prévios que estejam disponíveis em domicílio, sem adequada avaliação de profissional de saúde.

Não compartilhar antibióticos com outras pessoas.

Profissionais de saúde podem:

Prevenir infecções ao garantir que as mãos, os instrumentos e o ambiente estejam limpos.

Manter a vacinação dos pacientes em dia.

Quando uma infecção bacteriana é suspeita, realizar culturas e testes bacterianos para confirmá-la.

Prescrever e dispensar antibióticos apenas quando realmente forem necessários.

Prescrever e dispensar o antibiótico adequados, assim como sua posologia e período de utilização.

Os gestores em saúde podem:

Implantar um robusto plano de ação nacional para combater a resistência aos antibióticos.

Aprimorar a vigilância às infecções resistentes aos antibióticos.

Reforçar as medidas de controle e prevenção de infecções.

Regulamentar e promover o uso adequado de medicamentos de qualidade.

Tornar acessíveis as informações sobre o impacto da resistência aos antibióticos.

Incentivar o desenvolvimento de novas opções de tratamento, vacinas e diagnóstico.

O setor agrícola pode:

Garantir que os antibióticos dados aos animais – incluindo os produtores de alimentos e os de companhia – sejam usados apenas no tratamento de doenças infecciosas e sob supervisão de um médico veterinário.

Vacinar os animais para reduzir a necessidade do uso de antibióticos e desenvolver alternativas ao uso de antibióticos em plantações.

Promover e aplicar boas práticas em todos os passos da produção e do processamento de alimentos de origem animal e vegetal.Adotar sistemas sustentáveis com melhor higiene, biossegurança e manejo dos animais livre de estresse.

Implementar normas internacionais para o uso responsável de antibióticos estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal, FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura] e OMS.

A indústria da saúde pode:

Investir em novos antibióticos, vacinas e diagnósticos.