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domingo, maio 19, 2024
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Colégio CIMAN prepara volta às aulas com acolhimento e adaptação

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Projeto educacional privilegia atendimento individualizado e formação cidadã

O começo do ano sinaliza um momento importante: o início do calendário letivo, tanto para estudantes quanto para pais e educadores. O retorno à rotina, para os veteranos, e os primeiros passos na instituição, para os novos alunos, é um processo planejado cuidadosamente, com o propósito de oferecer convivência harmoniosa entre corpo docente e estudantes, além de promover um ambiente receptivo e estimulante para os alunos.

Pensando nisso, o Colégio CIMAN trabalha o volta às aulas 2018 com projetos de readaptação e acolhimento para todas as turmas, do Maternal, início da Educação Infantil, à 3ª série do Ensino Médio. O objetivo é que pais e alunos sintam-se absolutamente integrados desde o primeiro dia de aula. Nos Ensinos Fundamental e Médio, as ações estão focadas na adaptação entre estudantes e professores. Já na Educação Infantil, o acolhimento é individualizado, levando em conta os novos desafios e aprendizados que tanto pais como crianças enfrentam no primeiro contato com o ambiente escolar.

Para o diretor-geral da instituição, professor Atef Aissami, é papel da escola promover esse momento para que os estudantes se sintam bem-vindos. “Nosso objetivo é que o aluno esteja feliz, seguro e com a autoestima elevada para se adaptar e seguir melhor no ano letivo. Também é a hora de fortalecer a parceria com as famílias, que se estende ao longo do ano”, explica o diretor.

Para os alunos da Educação Infantil, os educadores desenvolvem atividades de integração em ambientes onde as aulas podem ser exploradas com descontração e brincadeiras, visando a um processo tranquilo de adaptação. Para os pequenos do Maternal Baby, muitos deles chegando à escola pela primeira vez, a família deve estar ainda mais envolvida e próxima.

O CIMAN entende essas ações como alguns de seus diferenciais. Assim, a escola trabalha para que o acolhimento seja duradouro, embasado na empatia e na leveza, para que todos os envolvidos se sintam seguros. “Dessa forma, a adaptação se torna um processo mais tranquilo”, afirma Luciana Santos de Morais, orientadora educacional da Educação Infantil CIMAN.

Na Educação Infantil, a adaptação dos pequenos estudantes é individualizada e gradativa. “As primeiras semanas são voltadas para atividades lúdicas que estreitam a relação de confiança entre as crianças e os educadores. São vários os recursos que utilizamos em ambientes internos e externos, como sala de expressão corporal, de literatura, e de musicalização, parques e tanque de areia, entre outros, que tornam o ambiente escolar divertido e despertam a confiança dos alunos para com a escola”, acrescenta Luciana.

Nos Ensinos Fundamental e Médio, estudantes e educadores se encontraram também em Horas Cívicas, momentos em que as turmas se reúnem, também, para trabalhar os bons valores humanos. “Fazemos ações cuidadosas para que os alunos sempre se sintam parte integrante da comunidade escolar. Na primeira Hora Cívica, focamos na acolhida e na confraternização, apresentando novos alunos e educadores a toda a comunidade e falando da rotina para o sucesso educacional de cada um ao longo do ano”, explica Mark Melo, diretor do CIMAN Octogonal. Essas ações não se restringem à primeira semana letiva. Durante as aulas, professores e coordenadores dão continuidade ao acolhimento e à adaptação dos estudantes individualmente.

Para a escola, é fundamental que o aluno adquira as competências técnicas sem esquecer outras comportamentais, que norteiam o projeto de ensino. A autonomia como capacidade de pensar e agir de forma independente e contextualizada é outro pilar pedagógico: por meio dela, o aluno desenvolve a responsabilidade por seus atos, mantendo a identidade sem se desvincular dos valores e princípios do seu grupo, adquirindo ferramentas para ser um profissional competente.

“É importante os alunos entenderem que o ano letivo começou e que eles precisam estudar e levá-lo a sério desde o primeiro dia, para cumprir suas obrigações como estudantes, preparando-se para concluí-lo de forma tranquila em termos de conteúdo e com muito mais conhecimentos. Se o aluno usar o conhecimento adquirido para o bem, atingimos nosso objetivo”, complementa o diretor-geral Atef Aissami.

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Projeto pedagógico: foco em valores pessoais e profissionais

Ampliar os objetivos educacionais para além dos conhecimentos teóricos e possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a vida é missão pedagógica do CIMAN. Ao adotar o ensino para competências, a escola se coloca em sintonia com as exigências educacionais do novo milênio, utilizadas, inclusive, pelos mais exigentes processos de seleção, como o Programa de Avaliação Seriada (PAS) da UnB. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, os alunos do CIMAN são preparados para abraçar as mais diversas profissões e tornarem-se cidadãos éticos e realizados em todos os aspectos de suas vidas.

Para atingir o nível de competência profissional e autonomia desejado pela escola, o aluno é levado a desenvolver habilidades tais como a argumentação sólida como condição para uma relação de respeito aos outros e como estímulo à formação de opinião própria e independente; o espírito crítico com o qual o aluno seja capaz de dimensionar e avaliar discursos, linguagens e relações em todos os níveis de interação; e atenção seletiva com a sensibilidade, para saber ouvir a argumentação do outro e criar opinião própria, característica que marca cidadãos capazes de se expressar – entre outras.

O CIMAN coloca o respeito como outro valor explícito para sua comunidade. Ele deve estimular a autoestima, a autenticidade, o espírito de grupo, a ajuda mútua, o cumprimento das normas estabelecidas e a sinceridade, condições de uma convivência feliz e de realização plena da cidadania.

 

SERVIÇO 

Colégio CIMAN

Unidade Octogonal/Sudoeste: (61) 3213-3737

Entre áreas 1/4 – AOS

Unidade Cruzeiro: (61) 3213-3838

Quadra 501 – Cruzeiro Novo

Ex-Olodum confirma presença no pré-carnaval de Brasília

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Quarta edição do Bloco Encosta que Cresce promete arrastar em fevereiro pelo menos 70 mil foliões com “megafesta da diversidade”

A cantora baiana Nadjane Souza, ex-vocalista da banda Olodum, é um dos destaques do circuito do Bloco Encosta que Cresce, que antecipará a folia do carnaval de Brasília no dia 4 de fevereiro (domingo), das 14h às 22h, no estacionamento do Ginásio de Esporte Nilson Nelson. A programação inclui apresentações de artistas locais e abertura inédita com mais de cem percussionistas.

Acompanhada pela Banda Batukenjé Show, Nadjane Souza promete levantar a galera com um repertório plural que reúne sucessos de Cláudia Leite, Ivete Sangalo, Timbalada, Natiruts e, claro, Olodum, banda mundialmente conhecida, a qual esteve à frente como principal vocalista por mais de cinco anos.

Ao quebrar o jejum de shows na cidade, por onde passou em 2013, Nadjane também irá brindar o público com músicas do seu primeiro CD, Multiplicidade (2015), mesclando canções autorais e releituras que caíram no gosto do povo, como a canção Samba de Maria.

“Soube que cada vez mais tem crescido o Carnaval em Brasília e fazer parte disso é poder conquistar novos públicos e um grande público. O bloco é organizado, animado e inovador, então merece sem dúvidas uma grande festa. Me sinto realizada como artista e lisonjeada pelo convite, portanto, será um dia de muita animação, muitos sorrisos e vamos todos lavar a alma nesse pré-carnaval!”, convida a cantora.

Programação

Conhecido pela grande participação de estrangeiros, o Bloco Encosta que Cresce terá, pela primeira vez em sua programação, um cortejo percussivo com mais de cem percussionistas da cidade. Haverá também apresentação de dança afro-brasileira com a coreógrafa Jô Gomes e discotecagem do DJ Igor Fearn com os hits do momento. No trio elétrico, a Banda Batukenjé Show irá dar continuidade a festa com a cantora Nadjane Souza e o cantor Marquinhos Nego, que prometem animar o público com uma mistura de ritmos dançantes, que vai do axé ao samba reggae, e sucessos do verão.

“Diante desse mix de apresentação artística, a expectativa do bloco é muito grande em fazer um desfile irreverente, participativo e da diversidade, em que o sorriso, a alegria e o amor sejam contagiantes entre os foliões, afirma o produtor cultural Edson Sertão”.

Consagrado como um dos blocos mais animados da cidade, o Bloco Encosta que Cresce nasceu em 2014 a partir da união de um grupo de amigos. A parceria deu tão certo que o número de foliões saltou de 1 mil (em 2015) para 12 mil (em 2016) e 40 mil (em 2017), segundo dados da Polícia Militar do Distrito Federal.

“Para 2018 a expectativa é bem maior. Esperamos mais de 70 mil foliões para brincar e curtir a folia do nosso bloco. A programação está recheada de criatividade, irreverência e diversidade artística, portanto, uma excelente oportunidade para quem não quer ou não vai viajar”, avalia Edson Sertão, que convida os moradores do quadradinho para vestirem suas fantasias e brincarem sem preocupação.

Serviço:
Bloco Encosta Que Cresce

Data: 4 de fevereiro (domingo)

Hora: 14h às 22h

Local: estacionamento do Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental)

Informações: (61) 99618-0414 – Marlúcia
Entrada: gratuita

Classificação: livre

Caixa Cultural Brasília recebe #Mergulho, espetáculo para primeira infância

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Montagem do grupo catarinense Eranos Círculo de Arte de Itajaí fará seis apresentações voltadas para crianças de 1 a 6 anos

 

A Caixa Cultural Brasília apresenta o espetáculo teatral #MERGULHO, do Eranos Círculo de Arte de Itajaí, que realizará seis apresentações dias 27 e 28 de janeiro de 2018 (sábado e domingo), às 11h, 15h e 17h, no Teatro da Caixa (Setor Bancário Sul), com ingressos a R$ 10,00 (vinte reais). #MERGULHO foi desenvolvido especialmente para crianças de 1 a 6 anos de idade e sua dramaturgia original foi confeccionada a partir de histórias/ desenhos sobre o mar, criados por crianças em uma pesquisa que compôs o processo do espetáculo. O foco da narrativa é imagético, linguagem mais próxima do universo das crianças dessa faixa etária, e faz uso de projeções digitais em constante relação com elenco e plateia.

Envolver a criança desde cedo como expectador ativo na construção do espetáculo é um dos conceitos defendidos pelo Eranos Círculo de Arte, a curiosidade e a participação dos menores são estimuladas através das sonoridades e da relação entre corpo e imagem, em uma linguagem embasada em estudos psicológicos. “Nossa proposta é convidar à participação das crianças e transformar os pequenos espectadores em figuras ativas do espetáculo, num espaço de mediação entre limites e liberdade” afirma Sandra Coelho, atriz e Psicóloga.

O espetáculo, com público limitado de 80 pessoas, conta a história de duas pessoas que vivem em universos diferentes, ele na terra e ela no mar, e que buscam com a ajuda da plateia, se encontrar. Utiliza como ferramenta a projeção digital em constante relação com ator, um meio que viabiliza uma linguagem imagética que permite uma série de possibilidades de interação entre cena e plateia, entre imagem e os sentidos do espectador.

A direção do espetáculo é de Max Reinert, atuação de Sandra Coelho e Leandro Maman, trilha sonora de HedraRockenbach, produção, pesquisa e roteiro do Eranos Círculo de Arte

Saiba mais sobre o Eranos – Círculo de Arte

Eranos – Círculo de Arte é um coletivo de artistas de Itajaí/SC, que produz e pesquisa arte, e interfaces entre teatro de rua, teatro de animação, performance, vídeo, fotografia, poesia, interferências urbanas. Também pesquisa processos criativos, linguagem onírica e mitologia. Em  seus trabalhos, tem como eixo principal o uso de aparatos multimídia, e arte de rua.

 

SINOPSE – #MERGULHO

O espetáculo Mergulho voltado especialmente para crianças de 1 a 6 anos conta a história de duas pessoas que vivem em universos diferentes, ele na terra e ela no mar, e que buscam com a ajuda da plateia, se encontrar. Utiliza como ferramenta técnica a projeção digital atrelada ao som, um meio que viabiliza uma linguagem sensorial e imagética e que permite uma série de possibilidades de interação entre cena e plateia, entre imagem e os sentidos do espectador.

 

SERVIÇO

Espetáculo #Mergulho – experiência teatral para crianças de 1 a 6 anos

Dias 27 e 28 de janeiro (sábado e domingo), às 11h, 15h e 17h.

Local: Caixa Cultural Brasília (Setor Bancário Sul QD 4).

Entrada: R$ 10 (inteira) e R$5 (meia)

Lotação: 80 lugares

Informações: 3206-9448 /3206-6456

Classificação: Livre

Indicado para crianças de 1 a 6 anos.

Novas tecnologias em odontologia

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Há quase 18 anos, foi aberta aqui em Brasília a IGM Odontologia, desenvolvida para atender exclusivamente bebês, crianças, adolescentes e orientar gestantes. A clínica tem como meta promover a saúde e realiza isso usando um condicionamento psicológico seguido de uma educação audiovisual, entre outras metodologias.

Vendo seus pacientes transformando-se em jovens, Ilana viu a necessidade de expandir o atendimento que inicialmente era apenas kids para adultos, pois tem pacientes fiéis que já não se sentiam a vontade em serem atendidos em um ambiente infantil. Várias mudanças foram acontecendo com a ampliação do espaço como, a chegada de novos profissionais de estética e cirurgia, porque tem muitos jovens que precisam extrair os sisos por exemplo, e existem profissionais específicos que tem todo um cuidado com cada especialidade.

Esse ano Dr. Ilana decidiu inovar, após uma viagem para França que durou nove meses, onde teve a oportunidade fazer uma troca de experiências com vários profissionais da odontopediatria. Trouxa muitas novidades para implementar a clínica e poder continuar com seu atendimento diferenciado e humanizado.

Dentre as muitas novidades, Ilana destaca o sucesso da criação do espaço terapêutico. A doutora tem certificação em laser terapia e isso a possibilita fazer os tratamentos. Um deles chama-se Ilibe, que consiste em liberar a irradiação no sangue pela luz do laser, que que propicia muitos benéficos para o corpo, como diminuir os radicais livres, fazer com que o paciente tenha uma sensação de leveza, propicia o rejuvenescimento, a melhora do sono, isso numa pessoa que já está bem, em uma pessoa que está com problemas de stress por exemplo, ajuda na recuperação da imunidade, para que os órgãos respondam melhor as medicações indicadas. Nos EUA e na Europa a técnica já é usada nas ambulâncias quando vão atender uma emergência, eles colocam o Ilibe para que aumente a circulação e facilite o trabalho dos profissionais quando o paciente está tendo um ataque cardíaco, por exemplo.

Nós estamos usando o Ilibe no sentindo do bem estar geral, fizemos um plus ecompramos uma cadeira dessas de massagem, que favorece o relaxamento da pessoa, temos a parte da musicoterapia e usamos também a aromo terapia e a cromoterapia. Fazemos uma análise para ver o que a pessoa está passando e saber o que é o mais indicado para ela”.

Para o tratamento Ilibe, o ideal são 10 sessões de 30 minutos cada, dependendo do que a pessoa está passando podem ser diárias, em dias alternados ou podem ser semanais, analisamos o que é mais adequado para cada pessoa. “Tivemos um caso de uma paciente que estava num nível de stress altíssimo e episódios de herpes frequentes tudo que ela tentou não resolveu, ela ficou sabendo do tratamento e decidiu tentar, por conta de já ter tomado muitos remédios e estar adquirindo outros problemas como de estomago”. O ilibe dispensa o uso da medicação. Depois das 10 sessões há um período de espera de 3 a 4 meses.

Após ser vista na mídia internacional, foi convidada a dar um curso em Anápolis, a experiência foi ótima e então surgiu a ideia de criar um curso próprio, e o melhor fazer isso dentro do seu próprio espaço. Criou então uma sala reversível, onde oferece cursos dentro da odontologia. O espaço também pode ser alugado para outros profissionais.

Em maio, Ilana teve a oportunidade de inaugurar seu espaço de cursos e dividir suas experiências com outros profissionais e estudantes. Recebeu diversas críticas positivas. “Obrigada pela oportunidade, me ajudou bastante como empresária, porque não temos a oportunidade ver isso na graduação”, disse Caroline odontologista. “Amei cada aspecto do curso, dos atendimentos e de abranger um público que somente é brasileiro” Laura Carrillo, estudante venezuelana de odontologia na UNB.

A IGM estar crescendo junto com seus pacientes e sempre buscando o melhor em termos de tecnologia e equipe especializada.

Sob nova direção, Centro Hípico Lago Sul renova pista de salto e eleva nível de competições no DF

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Prova inaugural de hipismo contou com a participação do cavaleiro olímpico Vitor Alves Teixeira, que desenhou e comentou percursos em tempo real

Palco de grandes competições de hipismo no Distrito Federal (DF), o Centro Hípico Lago Sul (CHLS) conta agora com uma novíssima pista de salto, feita de areia e dentro dos padrões internacionais. A iniciativa é da nova direção do espaço, que há menos de seis meses à frente do projeto, impulsiona a hípica para a prática da equitação, seja para esporte, lazer, terapia ou turismo. Montaria é recomendada para crianças a partir dos 7 anos.

Campeã brasiliense de amazonas em 2017 (categoria mirim / 1m20) e vice-campeã do Concurso de Salto Nacional Agromen em 2016 (categoria pré-mirim / 1m20), Mariana Moreira da Conceição aprovou o novo investimento, que é somado a outras duas pistas de salto, um picadeiro aberto e uma pista de adestramento. Para a atleta de apenas 14 anos, a novidade significa mais motivação, segurança e resultados para os conjuntos (cavalos e cavaleiros/amazonas).

“Agora os nossos treinos são mais bem aproveitados, com o maior conforto possível para os nossos cavalos. Com certeza é muito mais empolgante treinar ao saber que temos uma pista com tanta qualidade”, afirma ela, que treina diariamente e compete com dois cavalos.

A colega de picadeiro, Bianca Monteiro, destaca que a nova pista acompanha a modernização da prática do esporte e também eleva o nível das competições. Com 16 anos, a amazona coleciona vitórias importantes para o hipismo brasiliense, como no Concurso de Salto Nacional Chevaux de 2017 (ouro na categoria 1m20) e no Conjunto Festival Hípico (prata na mesma categoria, no ranking da Federação Hípica de Brasília).

“Esta mudança foi de extrema importância, pois como o esporte está sempre se modernizando e o nível está cada vez mais alto, esse cuidado foi fundamental para acompanhar o nível dos animais, a modernização das hípicas e para que continuemos entre as melhores hípicas de Brasília.”, avalia Bianca, que vê o hipismo como uma ferramenta de superação.

Nova direção

Atleta e empresária, a aluna do CHLS que hoje ocupa a direção do estabelecimento junto a um grupo de empresários, Adriana Andreoli explica que a intenção da nova diretoria, que assumiu em maio desse ano, é tornar a única hípica do Lago Sul referência dentro e fora do DF. Sobre a nova pista, ela revela a adoção de uma manutenção diferenciada que garante a homogeneidade do picadeiro, com umidade e quantidade de materiais soltos adequados, sem falar no uso de traços e obstáculos convidativos.

“Nossa proposta é fornecer uma estrutura de primeiro mundo. Temos um espaço único, que é um ambiente rural no meio da cidade. Lugar agradável para cavalos e cavaleiros, e frequentadores em geral”, diz a gestora, que ingressou como atleta na hípica em 2013, após ser influenciada pelos filhos Catharina e Cristiano.

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Inspiração dentro e fora do País, Vitor Alves Teixeira participou da prova inaugural da pista de areia do CHLS, em agosto. Na ocasião, o cavaleiro olímpico fez elogios e recomendações, deixando uma mensagem especial aos atletas brasilienses.

“Mesmo os grandes campeões perdem mais do que ganham. É somente errando que nós temos a condição de aprender. E é com o erro que podemos pegar experiência e podemos evitar erros futuros. Dedicação, trabalho, disciplina e humildade são fundamentais para este esporte. Tendo tudo isto, certamente a vitória será uma consequência e é importante saber que mesmo que sejamos perfeitos, existe um ser vivo conosco que devemos saber perdoar quando cometer falhas”.

Vitor Teixeira participou dos Jogos Olímpicos de 1984 (Los Angeles), 1988 (Seul) e 1992 (Barcelona), e dos Jogos Pan-Americanos de 1991 (Havana), 1995 (Mar del Plata) e 1999 (Winnipeg), com dois bronzes. Foi técnico do Paraguai e, por último, da Argentina, quando este país conquistou de forma inédita a oitava colocação na competição de saltos por equipes nos Jogos Olímpicos de Atenas (Grécia), em 2004. À frente da Argentina, na condição de treinador, também conquistou a prata nos Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto (Canadá).

Serviço:

Centro Hípico Lago Sul

(61) 3339-0852 / 9 8159-1331  
secretaria.hipicalagosul@gmail.com

Maternidade e Depressão pós-parto

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A depressão pós parto é um fenômeno muito amplo, no entanto, muitas vezes tratado de forma reducionista, e ainda causa um grande estranhamento o fato de que a gravidez e o puerpério podem ser vividos de maneira sofrida, adoecida. Como o nascimento de uma criança (que desejada ou não, é uma promessa de vida) pode desencadear tamanho sofrimento? A verdade é que há um grande tabu pregando que a mulher deve estar sempre radiante com a experiência da maternidade, ainda que a realidade nos mostre que essa vivência pode ocorrer em meio a muita angústia e aflição.

Tal tabu se reflete em como a sociedade em geral refere-se à depressão pós parto, seja culturalmente ou cientificamente. As considerações acerca do tema costumam se encaixar em alguns eixos: há a tendência biológica, que justifica a DPP por meio do boom de hormônios que acomete a mulher principalmente durante o trabalho de parto, ainda que existam estudos que comprovem a ocorrência de DPP e Baby Blues também em mães adotivas e mães de bebês prematuros (Szejer, 1997). Ademais, se todas as mães estão sujeitas a alterações hormonais durante todo o processo de gravidez, por que só algumas desenvolvem a depressão?

Um dos eixos a ser também considerado diz do preconceito em relação ao sofrimento das mães puérperas, que culmina na banalização da depressão pós parto e faz com o que seja mais difícil identificá-la e, consequentemente, tratá-la. A pesquisa Nascer no Brasil, desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz, constatou que o índice de mães brasileiras com sintomas depressivos é de 26.3%, taxa que além de ser alta por si só, está acima da média para países em desenvolvimento, que é de 19.8%, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde (THEME et al, 2016).

 

Mesmo sendo uma doença grave e um problema de saúde pública, as mães deprimidas se sentem inadequadas e desamparadas, e sofrem triplamente: além de todos os sentimentos conflitantes e negativos em relação à maternidade e ao bebê, elas vivem uma enorme culpa por estarem se sentindo dessa maneira e ainda se privam de compartilhar essa condição, já que a visão romantizada da maternidade acaba não dando espaço para que o sofrimento das mães seja de fato acolhido.

Cientificamente, existe uma prevalência de estudos que abordam a depressão pós parto unicamente a partir da perspectiva do bebê, buscando descrever os sintomas e explicar quais as repercussões da depressão materna no desenvolvimento infantil. Talvez até você mesmo, leitor (a), tenha achado estranho algo escrito sobre a depressão pós parto que fale sobre o lugar da mãe, ao invés de focar nas consequências para o bebê. Essa questão perpassa uma fala muito comum entre as mães, que dizem “agora é tudo sobre o neném, ninguém nem lembra mais de mim”; assim que o bebê nasce, as palavras da mãe se ocultam, é realmente tudo sobre/para/por causa do bebê. Obviamente, é fundamental que a criança seja cuidada e amada, mas essa não é uma demanda unicamente do filho: as mães também precisam de sustentação nesse momento tão delicado.

Em suma, ainda que seja necessário dividir a depressão pós parto em vieses e abordagens diferentes, é preciso tomar cuidado: essa mesma divisão que nos organiza pode acabar caindo numa tendência padronizadora, que ou negligencia a depressão ou a trata exclusivamente pelo que ela tem de comum, que se repete para todas as mães. Como em qualquer experiência, há algo que escapa: de um jeito penoso ou não, a maternidade vai ser vivida de forma única por cada mulher e para cada filho.

Sendo assim, o objetivo deste artigo não é descrever a sintomatologia da depressão pós parto ou propor uma cura, mas oferecer uma visão que ultrapasse a tendência patologizante que permeia o assunto, buscando considerar a gravidez e a maternidade como experiências que revolucionam a constituição subjetiva da mulher e que são capazes de proporcionar uma revolução psíquica na família como um todo, afinal, não existe organização no mundo que um bebê não seja capaz de desorganizar.

Por vezes, deixamos passar batida a magnitude da experiência da maternidade. A começar pela descoberta de que espera um (ou mais) filho (s), até vivenciar a gravidez, o parto e o pós parto, existe essa travessia que a mulher vai realizar, e sempre à sua maneira. Ser mãe é viver constantemente um processo de reconhecimento: de si mesma, de cada nova situação em que se encontra e desse outro ser com quem se encontra – desse filho que é tanto previsto quanto imprevisível.

Muito mais do que algo instintivo, estar grávida é uma experiência única e sem precedentes, e talvez a depressão pós parto faça mais sentido se nos permitirmos encarar a gravidez como a vivência complexa que ela é. Gerar uma nova vida significa, no mínimo: sair do papel de filha para o papel de filha E mãe; construir a própria família; pular uma geração; saltar uma etapa em seu próprio desenvolvimento; desconstruir e reconstruir sua relação com a própria família; se perguntar como foi a sua própria gestação e nascimento; se colocar social e culturalmente como mãe, arcando com todo o peso que esse status é capaz de proporcionar, etc etc etc.

Talvez nem as mães se deem conta da grandiosidade do papel que desempenham, desconhecem seus próprios sentimentos em relação à gravidez, e quando os conhecem, muitas vezes a sociedade não os legitima. Existe toda uma cultura que prega a importância do pré-natal, mas e o pós? O parto é um recomeço, então até quando vamos tratá-lo como um fim?

Quando a mulher dá à luz, ela se coloca à luz; está ali, vulnerável, sabendo que muita coisa está por vir, e mesmo com toda a preparação rumo ao vir-a-ser mãe, no fundo permanece a certeza de que inevitavelmente o ser mãe será inédito. Cabe lembrarmos que o parto é o momento chave no qual o bebê nasce para a vida, mas a mulher sai da gravidez, do estado de plenitude, para se deparar com um vazio no seu corpo e com um novo ser que dependerá exclusivamente dela. Também é o momento no qual as expectativas e ansiedades que acompanharam a gestação tomam uma dimensão real, e vão confirmar ou não tudo que se pensava anteriormente sobre essa experiência e sobre o próprio bebê.

O susto e o impacto do parto caminham paralelamente à descoberta de que o “instinto materno” não tornará fácil a tarefa de ser mãe, e isso pode ser traumático. O tornar-se mãe sempre será desafiador, é lidar todos os dias com as imensas dificuldades e mesmo assim escolher os motivos (que sempre serão subjetivos e singulares) que fazem tudo valer a pena.

Olhar para a maternidade de uma maneira mais sincera e se conscientizar de que ela pode gerar sofrimento em diferentes graus não faz essa experiência perder o brilho, mas pode proporcionar uma compreensão de que ser mãe é trabalhoso tanto fisicamente quanto psiquicamente, e que é preciso olhar para as grávidas e para a maternidade com o devido cuidado.

Não podemos ser radicais a ponto de dizer que a depressão pós parto é apenas uma das maneiras de vivenciar a maternidade, mas negligenciá-la e banalizá-la é um grande desserviço à sociedade. Podemos tentar compreendê-la, atribuir-lhe um sentido, e principalmente, dar voz ao que as mães tem a dizer: elas saberão dizer com propriedade, mas precisam de espaço e de escuta.

 

REFERÊNCIAS:

 

SZEJER, Myriam et al. Nove meses na vida da mulher: uma abordagem psicanalítica da gravidez e do nascimento. Casa do Psicólogo, 1997.

 

THEME, Mariza Miranda et al. Factors associated with postpartum depressive symptomatology in Brazil: the Birth in Brazil national research study, 2011/2012. Journal of affective disorders, v. 194, p. 159-167, 2016.