Figueira da Villa serve o prato completo, ao som do trio Choro a Granel, neste sábado (30).
Por San Thor Oliveira, Foto: Thiago Bueno (Divulgação)
Tem alguma coisa mais brasileira que feijoada? Feijoada em um dia de sábado, acompanhado com um chorinho então… Neste dia 30, tem Feijoada com Choro no Figueira da Villa, na Vila Planalto. A partir das 13h, o trio Choro a Granel vai animar a casa, junto de uma feijoada indescritível. Releituras dos clássicos do MPB e do gênero que da nome ao grupo, vão estar entre as escolhas do repertório. Arroz branco, couve, farofa, um torresminho frito e molho apimentado são os acompanhamentos para o almoço, tudo servido nas tradicionais cumbucas de barro. Além do couvert artístico, por pessoa, fica R$ 44,90; De 13h as 16.
Conheça o trio
Os músicos são: Sérgio Morais na flauta, Augusto Contreiras com o violão de sete cordas e Rogerinho Córdova no pandeiro. Choro a Granel possui oito anos de estrada e começou sua história no saudoso Mercado Municipal. Os sábados no Figueira da Villa prometem se tornar mais especiais do que antes. Sucessos como A vida é um buraco, de Pixinguinha; Chega de Saudade, de Tom Jobim; Xote das Meninas, de Luiz Gonzaga; e Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, estarão dentre as pedidas. “Pretendemos diversificar as apresentações artísticas, intercalando com os shows de tango que já recebemos e outras propostas culturais ainda em definição, transformando o restaurante em espaço multicultural”, conta o empresário Valdir Neves, que retornou de São Paulo há cerca de dois meses para acompanhar de perto tudo na casa e agora é o único nome à frente do Figueira da Villa.
Feijoada com Choro no Figueira da Villa
Neste sábado (30/9), a partir das 13h.
Show com o trio Choro a Granel. Couvert: R$ 9,00. Feijoada completa: R$ 44,90 por pessoa.
Época propõe pratos com diversos tipos de flores ou até mesmo em formato de flor. Chefs apostam na delicadeza e sabor para representar desabrochar e beleza da estação.
Por San Thor Oliveira, Foto: Thiago Bueno
Como dizia Tim Maia: É primaveeeeera, te amo! É primaveeera… meu amor!
É sempre assim, as flores desabrocham, deixa tudo com um clima mais romântico, mais, amoroso. Toda essa beleza é transportada para os pratos de restaurantes pela cidade, alguns, optam por utilizar de especiarias florais para compor os sabores, enquanto outros podem até desenhar a comida no formato de alguma flor, não da para poupar criatividade nas elaborações que prestam homenagem à estação mais alegre do ano.
Seja em um suco refrescante, num prato leve ou em um licor para compor um drinque, elas são sempre muito charmosas e deliciosas. Estamos falando das flores, que dão cor, aroma e sabor à gastronomia e são excelentes pedidas para celebrar a primavera. Confira três locais que não são jardim, mas estão cheios de flores:
Empório Árabe
Muito utilizada na cultura árabe, a água de rosas possui presença marcante na culinária. Na casa, comandada pela chef Lídia Nasser, ela aparece no preparo do Flower Fish, que após fazer sucesso no Dia dos Namorados, foi incorporado ao cardápio convencional. Elaborado com filé de robalo ao molho de figo turco e vinho do porto, o prato é guarnecido de arroz de jasmim com perfume de água de rosas e flores comestíveis. A porção é individual e sai a R$ 64,90.
Para acompanhar, há duas sugestões de suco que também levam flores em sua composição. O famoso suco de uva com essência de rosas e o suco de laranja com essência flor de laranjeira, a R$ 9,90 cada.
Eu Chef Alta Gastrô Entre os vários azeites balsâmicos, licores e whiskeys da marca alemã Vom Fass, o empório gourmet oferece um produto especial para celebrar a chegada da estação das flores. É o Licor de Sabugueiro, uma bebida fina extraída da flor do arbusto, que também produz frutos e é muito benéfico para a saúde. Produzido na Itália, é um licor perfeito para tomar com gelo ou harmonizado com um prosecco ou chardonnay. Um dos diferenciais da marca é que os produtos são vendidos a granel. Logo, o cliente pode degustar antes e levar na quantidade desejada, a partir de 100ml (R$ 25,90). Seguindo o conceito sustentável, os frascos (que variam entre R$ 7,90 e R$ 14,90) são retornáveis e podem ser reabastecidos com outros bebidas, balsâmicos ou azeites.
MaYuu Sushi
Não é fã de comer flores, mas gosta da beleza que elas transmitem? No MaYuu, são servidos dois pratos, um frio e um quente, montados em formato de flor. Um deles é o clássico usuzukuri, um tipo de corte de sashimi que exige muita habilidade e precisão para que as peças fiquem bem fininhas, quase transparentes. Nesse corte, as fatias imitam as pétalas de crisântemo, considerado a flor nacional do Japão. O MaYuu oferece quatro tipos de usuzukuri: de salmão (topo da página), peixe branco, polvo ou misto. Os preços variam entre R$ 16,90 e R$ 27,90. A sugestão do chef Leonardo Bezerra fica por conta do de salmão, servido com azeite de ervas e molho cítrico (R$ 16,90). Outra boa pedida é o Flower Fried (R$ 28,90). Nele, 10 minitemakis – com massa de harumaki e recheados com patê de salmão e pimenta – são montados estrategicamente na louça, para que fiquem parecidos com uma flor. O resultado é um preparo que agrada não apenas o paladar, mas também os olhos.
Serviço: Empório Árabe:Águas Claras – Avenida Castanheiras, Lote 1060, Loja 24, Ed. Vila Mall; (61) 3436-0063. Diariamente, das 10h à 0h. Asa Sul – CLS 215, Bloco A, Loja 3, Brasília-DF; (61) 3363-3101. Diariamente, das 11h à 0h. Eu Chef Alta Gastrô: SCLS 408, Bloco D, Loja 11, Brasília – DF; (61) 3554-2636 ou (61) 3554-2637.
De segunda a sexta-feira, das 9h às 19h20. Sábado, das 9h às 17h20. MaYuu Sushi:Avenida das Castanheiras, 1060, Edifício Vila Mall, Águas Claras (ao do Empório Árabe, com acesso também pela Dolce Far Niente); (61) 3382-0927. De segunda a quinta, das 18h à 0h. De sexta a domingo, das 11h30 às 16h e das 18h à 0h.
De acordo com o governo, a lei foi sancionada nesta segunda-feira (25), e passa a valer a partir da publicação em Diário Oficial.
Por : Diego Tolentino
Governador do Paraná, Beto Richa, sancionou nesta segunda-feira (25) a lei que libera a venda e o consumo de bebidas alcoólicas (cerveja e chope) em estádios ou arenas esportivas do estado. De acordo com o governo, a liberação foi sancionada no início da tarde e passa a valer efetivamente a partir da publicação em Diário Oficial.
O projeto de lei que propõe a liberação foi aprovado na Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP), no dia 29 de agosto.
Um dos autores da proposta, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, do PSB, a venda de bebidas alcoólicas em eventos esportivos estava proibida no Paraná desde 2008, por um acordo entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os clubes esportivos.
A lei, prevê que a comercialização e o consumo de cerveja ou de chope nos estádios ou arenas desportivas sejam permitidos desde a abertura dos portões para acesso do público até o término do evento.
Eu Chef Alta Gastrô promove degustação de chás de Moncloa nesta sexta-feira, das 17h às 18h30, na 408 Sul. Para harmonizar, doces e bolos da Quitutices
Por San Thor Oliveira
Existem vários benefícios em se tomar chá, você sabia? Em sua maioria, a bebida quente independente do sabor ajuda no combate a muitas coisas, como por exemplo um estudo de pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental aponta, três doses diárias de chá preto ao diz, pode reduzir ligeiramente a pressão alta. Também melhora o sistema imunológico e combate doenças cardíacas.
Seja pelos prós, por simplesmente amar a bebida ou se for fã da tradição cultural inglesa, pode marcar na sua agenda um encontro na quadra 408 da asa sul, na Eu Chef Alta Gatrô. Assim como na Inglaterra, às 17h desta sexta-feira (22), vai ser realizado o “Chá das Cinco”, com degustação de blends da Moncloa – blend é um “tipo” de chá. Só é considerado chá, a bebida que vem de uma planta natural da Ásia, chamada Camellia Sinensis.
Existe ainda infusões, que são os popularmente conhecidos como “chás” de camomila, maça, cidreira, dentre outras. Por fim, vem os blends, que são misturas de chás com frutas, especiarias ou flores, harmonizado com cuidado para criar uma bebida gostosa. Durante o evento, serão servidos três sabores da marca de Curitiba, que em breve irá inaugurar uma loja em Brasília, mas já revende alguns de seus produtos com exclusividade para a Eu Chef, até então.
Além das deliciosas bebidas, os clientes poderão se jogar nos doces e bolos da Quitutices (216 Sul), uma confeitaria especializada na elaboração de produtos sem glúten e sem lácteos, comandada pela chef pâtissière (confeitaria e panificação profissional) Inaiá Sant’Ana.
A ideia é que os fregueses tenham uma experiência única e harmonizada, com paladar, olfato e visão, afinal, a confeitaria é artesanal. Vão ser três sabores de chás, o Spice Chai (chá misto de capim-limão e abacaxi com especiarias e sabor de coco) que será servido frio e na companhia de pão de grão-de-bico recheado com frango.
O Indian Flavour (chá preto com especiarias), quente e harmonizado com cookie de chocolate com quinoa. E para fechar o trio, Toronto Nights (misto de chás branco, verde, capim-limão, laranja, rosa mosqueta, e sabores canela e amêndoas) que também será degustado quente e com um delicioso bolo de laranja. A proprietária da franquia em Brasília, Raquel Barbosa, estará presente para falar dos produtos.
O investimento será de R$ 25,00 por pessoa. Dito investimento pois no final, será revertido em um Azeite Extra Virgem Don Eladio de 60ml, mas somente aos que comparecerem à degustação. Este azeite premium é feito com azeitonas de primeira classe cultivadas na região das serras rochenses, no Uruguai. Com cor amarelo dourado e aroma frutado, combina bem com saladas, pratos grelhados, peixes e massas. Além dos blends servidos, a Eu Chef dispõe de outros dois sabores de chá da Moncloa que podem ser adquiridos diretamente na loja, são eles o Ginger Lemon (chá misto de chá verde, capim-limão e limão, sabor gengibre) e o Rouge (chá misto de rooibos, groselha, abacaxi, mamão, morango e framboesa).
Chá das Cinco – Eu Chef Alta Gastrô
Sexta-feira (22/9), das 17h às 18h30. Degustação de chás da Moncloa e bolos da Quitutices.
Valor: R$ 25,00 por pessoa, que será revertido em um Azeite Extra Virgem Don Eladio de 60ml aos que comparecerem.
SCLS 408, Bloco D, Loja 11, Brasília – DF; Inscrições e reservas: (61) 3554-2636 ou (61) 3554-2637.
Cachaça brasileira premiada e apreciada por paladares apurados, ultrapassa fronteiras e chega ao exterior
Por: Julianna Caetano e Ruggere Borges
Brasília, pode contar com, pelo menos, quatro bons alambiques no entorno, mais precisamente em Alexânia, Goiás na rota da cachaça no Goiás. Além da Confraria da Cachaça do Brasil, que se reúne toda última sexta-feira do mês.
Já na entrada de Alexânia situada à 70 km de Brasília, está o Alambique Cambeba. A marca existe desde 1808 no Ceará, de onde veio, após desapropriação de terras realizada pelo governo à época. A cidade chamou atenção pela terra boa e luminosidade necessárias ao cultivo da cana, além claro, de ter um custo-benefício financeiro excelente. Há três décadas no entorno de Brasília, a Cambeba tem excelência não só em sua produção orgânica desde 2002 e seus prêmios nacionais e internacionais, mas também pelo trabalho sustentável realizado no local.
Conforme Galeno, “aqui não perdemos nada. A vinhaça (vinhoto), produto altamente poluente, por exemplo, se jogada no rio, retira o oxigênio das águas, matando os peixes. Mas se o pH for corrigido, você pode usar como adubo. Com ele, fazemos uma fertirrigação”, completa.
A Cambeba preza pela produção totalmente sustentável e orgânica. A marca dispõe de diversos tipos da branquinha, muitas delas premiadas. É o caso da Prata, também conhecida como zero ano, que ganhou a medalha de prata em 2014, na San Francisco World Spirits Competition. Em três anos consecutivos – 2015, 2016 e 2017 –, a Cachaça Cambeba ganhou o prêmio de Superior Taste Award da International Taste & Quality Institute, sendo este ano para a envelhecida três anos.
O alambique dispõe da Prata, específica para a produção de caipirinha, coquetéis e consumo do produto puro; e das cachaças com um, três, cinco, sete e dez anos de envelhecimento, em barril de carvalho.
Galeno acrescenta que sua produção é feita alicerçada no único estudo científico sobre envelhecimento de cachaça no Brasil. Realizado pela Universidade Federal de Goiás, para a Cambeba, o estudo, que durou cinco anos, utilizou quatro madeiras como base para a pesquisa: carvalho, amburana, bálsamo e castanheira.
Carlos Átila, proprietário da Cachaça do Ministro, afirma que, nos anos 80, só encontrava no comércio aguardente. “Cachaça de alambique, bem elaborada, envelhecida, podia existir, mas você não encontrava”, diz. “Eu sempre gostei de cachaça e queria encontrar um bom produto. Era difícil. Aí eu decidi começar a fazer por minha conta, para o meu próprio consumo”. Contudo, a produção acabava sendo maior e o ex-ministro distribuía a bebida, informalmente, para seus amigos.
Antes de montar o alambique, foi a Minas Gerais fazer um curso que a Secretaria de Agricultura promovia e visitou vários alambiques para aprimorar a técnica e começar a produzir formalmente. “Em 1998, pedi logo o registro do alambique, mas como sempre leva muito tempo, o registro saiu em 2001. Desde então, produzi de acordo com as melhores técnicas e procurando sempre aprimorar a qualidade da cachaça”, completa Átila.
A cachaça envelhecida em cinco anos no barril de carvalho ganhou medalha de ouro na Expocachaça de Belo Horizonte, em 2016. Já a cachaça nacional, a que não vai para envelhecimento, mais conhecida como “branquinha” ou zero ano, que sai direto do alambique para as garrafas, ganhou medalha de prata em julho de 2017.
A Confraria da Cachaça
A Confraria da Cachaça do Brasil, em Brasília, é uma organização sem fins lucrativos criada em 2000, que tem como objetivo prestigiar a cachaça. A ideia foi de um grupo de amigos que se juntaram para promover a cachaça como um bem cultural do País e lutar por uma bebida de qualidade. Todos os meses a Confraria organiza uma degustação aberta ao público, para que vários tipos de cachaça possam ser experimentadas.
Orfeu Maranhão, presidente da Confraria da Cachaça do Brasil, entrou na organização em 2008 e, a partir daí, a CCB passou a ser constituída formalmente. De acordo com Orfeu, todos os membros da Confraria são voluntários e a degustação acontece para promover o encontro entre degustadores e produtores de cachaça.
Em cada degustação, os produtores são diversificados, para que, assim novas cachaças possam ser experimentadas e entrar no mercado de venda. O produtor que quiser expor seu produto deve ter sua bebida registrada formalmente pelo Ministério da Agricultura e claro, possuir uma excelente qualidade para o paladar dos degustadores.
Um dos produtores é o ex-ministro Carlos Átila, que em 2006, começou a expor a Cachaça do Ministro na Confraria da Cachaça do Brasil. “A Confraria é muito importante porque sempre é um teste de qualidade e é um apoio promocional”, afirma. Carlos Átila declarou ainda, que não tem como dizer no que a sua cachaça difere das outras porque o aroma, o sabor, a acidez do álcool, entre outras características dependem do gosto pessoal de cada pessoa.
Para expor sua cachaça na degustação da Confraria, basta entrar em contato com um dos membros da diretoria.
Cachaçológos e cachaciês
A Faculdade da Terra de Brasília (FTB), com apoio da Universidade de Brasília (UnB), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Alambique Cachaça do Ministro, chegou a ministrar curso de pós-graduação em produção de cachaça, formando 23 especialistas, que passaram por todas as etapas, do plantio da cana à comercialização e exportação, dos aspectos legais aos tributários.
À época, doutor em biologia molecular e coordenador do curso, Brener Marra, afirmou que da mesma forma que existe o enólogo, que cuida da produção do vinho, terá agora o cachaçólogo, especialista em cachaça. Assim como, existirá também o cachaciê, similar ao sommelier, especialista na degustação do vinho.