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domingo, abril 28, 2024

Desvendando o Divino: como a ciência nos reconecta com Deus

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Em uma era marcada pelo avanço tecnológico e científico, muitos argumentam que a ciência e a fé vivem em campos opostos. Porém, essa visão é apenas superficial. Ao aprofundarmos nosso entendimento científico, descobrimos uma conexão mais profunda com o divino, uma jornada que começa com a curiosidade e culmina na admiração.
Louis Pasteur, um renomado cientista, disse certa vez: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima.” Esta frase encapsula a ideia de que, enquanto um conhecimento superficial pode nos levar ao ceticismo, uma compreensão mais aprofundada da complexidade e da beleza do universo pode nos levar de volta à admiração e ao respeito pelo criador.

A ciência, em sua essência, busca entender o mundo ao nosso redor. Desde a vastidão do universo, com galáxias que dançam em um balé cósmico, até a intrincada dança das partículas subatômicas, há uma ordem e uma harmonia que desafiam a simples casualidade. Albert Einstein refletiu sobre isso, dizendo: “Quanto mais a ciência avança, mais eu acredito em Deus.” Isso nos leva a perceber que, nas leis da física e na elegância da matemática, há uma assinatura divina que nos convida a explorar e, ao mesmo tempo, a contemplar.

No âmago dessa discussão, encontra-se a maravilha da criação. A complexidade do DNA, a precisão das leis físicas que governam o universo, e a capacidade do ser humano para o amor e a compaixão, são elementos que apontam para uma inteligência superior. A Bíblia, em Provérbios 25:2, nos lembra: “É a glória de Deus ocultar as coisas, mas a glória dos reis é pesquisá-las.” Isso sugere que a busca pelo conhecimento, longe de nos afastar do divino, é na verdade um caminho para a descoberta espiritual.

Os exemplos da natureza também nos inspiram e nos reconectam com a ideia de um criador. A perfeição de uma teia de aranha, a eficiência de uma colônia de formigas, e a grandiosidade de uma montanha refletem um planejamento e uma execução que vão além do acidental. São manifestações do divino que nos cercam, esperando serem descobertas.

A sabedoria, portanto, não reside em afastar-se de Deus ao primeiro sinal de conhecimento, mas em reconhecer que, quanto mais aprendemos sobre o universo, mais próximos ficamos de compreender a mente do criador. Sócrates, o filósofo grego, sabiamente afirmou: “Só sei que nada sei.” Essa humildade diante do vasto conhecimento é o que nos aproxima verdadeiramente da essência divina.

A ciência e a fé não são inimigas, mas sim duas faces da mesma moeda, buscando responder às grandes questões da existência. À medida que expandimos nossa compreensão do universo através da ciência, abrimos nossos corações para uma conexão mais profunda com o divino. Portanto, embarquemos nesta jornada de descoberta, permitindo que a ciência nos guie de volta aos braços acolhedores da fé.

José Adenauer Lima
Formado em economia, com pós-graduação em Estratégia pela ADESG. Especialização em filosofia clássica.Trabalha no Poder Legislativo do DF há 32 anos nas áreas de orçamento público e processo legislativo.

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