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terça-feira, março 11, 2025

Uma boa alimentação salva e prolonga sua vida …

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Elaine Corrêa de Souza, formada em Nutrição e pós-graduada em Nutrição Funcional e Esportiva e atualmente cursando especialização em Nutrição Clínica de Gastroenterologia, tem quatro filhos e seis netos.

E é ela que nos conta:


“Desde muito jovem, trabalhei na área de enfermagem. Naquela época comecei a observar e me perguntar o porquê de tantas doenças?

Exerci várias atividades, entre elas a de Instrumentadora Cirúrgica com foco em cirurgias ortopédicas, o que me ajudou a conhecer parte da anatomia humana e a consolidar a ideia de descobrir a causa de tantas doenças. Neste período conheci e vivi a dura rotina dos profissionais de saúde. Má alimentação, pressão constante e muitos adquirem doenças graves ou desenvolvem depressão e outros males psicológicos.

A maioria não tem tempo e condições para viver uma vida saudável. Foi quando decidi mudar. Aos 47 anos fui diagnosticada com estenose aórtica, quando o médico me informou que no máximo em cinco anos teria que operar o coração. Neste momento me conscientizei que precisava mudar meu estilo de vida e fui reduzindo as horas de trabalho e cuidando mais da minha saúde.

Também passei a dedicar mais tempo e atenção à minha família. Decidida a não tomar remédios, pesquisei, estudei e resolvi cuidar de mim mesma através da mudança de hábitos alimentares, eliminando vários alimentos da minha dieta e introduzindo outros, ao tempo em que vivi de forma intensa os “cinco” anos que tinha (viajei, comecei a fazer trilhas, dançar, aproveitar a vida). Abandonei a carreira de Instrumentadora Cirúrgica e fiquei um ano parada, viajei e passei seis meses na Espanha. Lá, conheci a dieta mediterrânea, mas não tinha consciência do quanto essa descoberta iria mudar minha vida. De volta ao Brasil, e apesar de imaginar que não tinha mais idade para ingressar numa universidade, decidi aos 54 anos entrar na Faculdade de Nutrição onde me formei aos 58.

Tal decisão mudaria profundamente minha vida, pois vários “cinco” anos se passaram desde a descoberta da doença, hoje aos 65 anos não estou curada, mas a doença parou de progredir. Mantenho minha rotina de vida, com a prática regular de exercícios físicos, caminhadas e alimentação saudável e não fiz a cirurgia cardíaca.

Sou prova de que as pessoas mudam pelo amor ou pela dor, eu mudei minha vida pelos dois. No meu consultório às vezes surgem mulheres na menopausa que acham que sua vida acabou, mostro a elas que não é assim, que ela pode e deve mudar sua vida, sua alimentação, focar suas atitudes e decisões em si mesma e não em filhos ou netos (não virando as costas para eles, mas se colocando em primeiro plano). Através da nutrição adequada, dos exemplos e conselhos, mostro que a mulher pode, independente da idade, tornar-se empoderada, cursar uma faculdade, aprender uma atividade nova, ser linda, confiante e feliz mesmo na 3ª idade e ter anos de vida mais saudável física e mentalmente.

Mas como isso? Basta lembrar que a nutrição saudável e adequada promove mudanças físicas e mentais, eliminam ou controlam doenças, o que leva ao aumento da autoestima, quer seja da mulher ou do homem, o que pode ser a virada de chave na vida da pessoa, basta que ela tenha força de vontade para isso. Anos de hospital associados às minhas atividades como nutricionista me ajudaram a desenvolver um método de trabalho focado na prevenção e não nas consequências que o estilo de vida e alimentação inadequados provocam nas pessoas. Hoje encontrei resposta à minha indagação: porque tantas doenças? A resposta é simples, alimentação inadequada associada a um estilo de vida destrutivo.

Aos 65 anos, com meu problema cardíaco estabilizado, levo uma vida plena, trabalho em meu consultório, frequento academia, adoro fazer trilhas e os resultados positivos que consigo com meus pacientes me estimulam a continuar e progredir na minha profissão”.

instagram: @nutricionistaelaines
Atendimento: SCN Qd 01 BL F Sl 1507 – Ed. América Office Tower, Brasília – DF

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